LIÇÃO 9 – O CONHECIMENTO DE DEUS QUE CONDUZ AO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

01/09/2019




 

TEXTO DO DIA

 “Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.” (2 Pe 1.2)

SÍNTESE 

A fé no Senhor Jesus Cristo e o conhecimento dEle, que levam ao crescimento espiritual,impulsionam os crentes a fazerem a diferença no mundo e perseverem até o final.

AGENDA DE LEITURA 

SEGUNDA – Os 6.3 Conhecendo a Deus continuamente 

TERÇA – Mt 22.29 O erro de não conhecer as Escrituras e o poder de Deus 

QUARTA – Jo 17.3 A vida eterna mediante o conhecer a Deus 

QUINTA – 2 Co 1.20 As promessas de Deus são cumpridas 

SEXTA – 2 Ts 1.3 Uma fé crescente 

SÁBADO – Mt 24.13 Aquele que perseverar até o fim 

OBJETIVOS 

• COMPREENDER a suprema importância do conhecimento de Deus; 

• REFLETIR a respeito da vocação celestial e as preciosas promessas de Deus; 

• RESSALTAR a necessidade de termos uma fé crescente e frutífera.

INTERAÇÃO 

Daremos início ao estudo da Segunda Epístola do apóstolo Pedro. Ao passo que a Primeira foi uma Carta de encorajamento aos cristãos que estavam sofrendo, esta Segunda concentra-se nos problemas internos da igreja, especialmente nos falsos mestres que estavam fazendo com que alguns crentes duvidassem da sua fé e se afastassem do cristianismo. Portanto, são textos que se complementam. Assim como a Primeira, a Segunda Carta petrina tem uma mensagem vigorosa para a Igreja em tempos pós-modernos, ao reafirmar as verdades centrais do cristianismo e combater os impostores e mercadores da fé. Imersos numa cultura que descrê da verdade e numa época em que grande parte do segmento cristão afirma não reconhecer a ortodoxia bíblica, o texto que passaremos a examinar defende, entre outras doutrinas essenciais, a autoridade das Escrituras, a divindade de Cristo, a supremacia da fé e a volta de Jesus. Portanto, temos muito o que aprender com esta carta!

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 

Prezado(a) professor(a), esta aula é a oportunidade perfeita para conversar com os seus alunos sobre o andamento da lição e o aproveitamento das aulas anteriores. O que eles aprenderam com a Primeira Epístola de Pedro? Quais lições podem ser aplicadas à vida deles? O que não ficou claro nas aulas passadas? A Primeira Epístola realmente tem uma mensagem para os nossos dias? O que acham que irão aprender nesta Segunda Epístola? Lembre-se que é papel do educador avaliar continuamente o nível de aprendizado e envolvimento dos seus alunos. 

TEXTO BÍBLICO

2 Pedro 1.2-11 

2 graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. 

3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude, 

4 pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo, 

5 e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, 

6 e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade, 

7 e à piedade, o amor fraternal, e ao amor fraternal, a caridade. 

8 Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. 

9 Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. 

10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. 

11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo

INTRODUÇÃO 

Nesta lição, começaremos o estudo da segunda Carta de Pedro, documento no qual o apóstolo adverte sobre os perigos das heresias e dos falsos mestres da época. Por esse motivo, esta epístola é caracterizada pelo forte conteúdo doutrinário, com a intenção de levar os leitores ao verdadeiro conhecimento de Deus e ao crescimento espiritual por intermédio do exercício da fé. Pela sua experiência, o homem que já fora impetuoso e autoconfiante, sabia da importância de o crente amadurecer espiritualmente, em direção a uma vida abundante e piedosa. 

I – A SUPREMA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DE DEUS 

    1. Refutando o gnosticismo. Em sua Segunda Epístola, Pedro dá ênfase especial ao conhecimento de Deus. Naquele contexto, como o gnosticismo havia distorcido o significado do saber, introduzindo sérias heresias no meio cristão, era necessário um ensino cuidadoso e fundamentado para refutar a filosofia gnóstica. Entre outras coisas, os gnósticos acreditavam possuir um conhecimento de origem mística (gnose). Para eles, a salvação vinha por meio do conhecimento, basicamente pela capacidade intelectual e pelo autoconhecimento.

   2. O conhecimento de Deus. Contrapondo tais heresias, Pedro diz que a graça e a paz são multiplicadas pelo conhecimento (gr. epignosis) de Deus e de Jesus Cristo, nosso Senhor. No grego, a palavra empregada para conhecimento é gnosis, mas aqui o apóstolo acrescenta o prefixo epi, que significa completo, claro, pessoal. Ou seja, na perspectiva bíblica o conhecimento divino não é algo abstrato ou baseado nalgum tipo de esoterismo, e sim o resultado do relacionamento íntimo com Deus (Jo 17.3). Este conhecimento também não significa possuir muita informação teológica na cabeça e pouca devoção no coração. Afinal, como disse certo autor cristão, ”é possível saber muita coisa sobre Deus sem conhecê-lo muito”. Tal ocorre quando se pretende compreender as coisas espirituais de maneira puramente racionalista. A boa teologia cristã, salutar a todo crente, compreende conhecer ao Senhor de modo relacional e experiencial, expresso por meio da piedade. Para o crente pentecostal, principalmente, conhecer a Deus é mais que uma questão de intelecto, é uma questão de profunda experiência existencial e espiritual.

   3. Conhecimento para a vida e piedade. Pedro faz no verso 3 uma declaração que realça a divindade e a autoridade de Cristo, quando sublinha que o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e à piedade. Jesus graciosamente nos fornece absolutamente tudo o que necessitamos para a salvação e uma vida de santidade. Sua autoridade não está confinada à devoção religiosa, mas abrange todos os aspectos da vida. Não tinha o apóstolo qualquer dúvida sobre isso, pois ele fora testemunha do poder de Cristo sobre a natureza (Mt 14.22-29), e tinha ouvido do Mestre ressuscitado que todo o poder lhe havia sido entregue (Mt 28.18,19).

    




II – A VOCAÇÃO CELESTIAL E AS PRECIOSAS PROMESSAS 

   1. Chamados por Deus. Todas as bênçãos espirituais são alcançadas mediante o conhecimento íntimo daquEle que nos chamou. Conhecer a Deus não é privilégio exclusivo de alguns poucos escolhidos. A divina chamada para a salvação e para a vida santa é para todos. Deus não escolheu uma classe privilegiada de homens e mulheres, pois sua graça salvadora se estende a todos e a cada um dos homens (Jo 1.29; 3.16; Rm 5.15-19). Pedro ressalta a dupla característica da vocação divina. A glória ressalta a nobreza do Ser de Deus; a virtude, sua excelência ética e moral. Segundo Lawrence Richards: “Não recebemos poder para sermos bem-sucedidos nos negócios, nem para nos tornarmos populares. Recebemos poder para vivermos vidas devotas. Se você e eu nos concentrarmos em viver vidas devotas, descobriremos que temos poder abundante” (Comentário Devocional da Bíblia).

    2. Grandíssimas e preciosas promessas. Deus não nos deixa desamparados e sem direcionamento na longa caminhada cristã. Ele nos deu tudo para a vida e piedade, e também grandíssimas e preciosas promessas (v.4), as quais expressam o seu amoroso e fiel compromisso. Os dois atributos refletem a grandiosidade daquEle que promete e o valor inestimável para os destinatários. Deus alicerça a nossa fé e fortalece a nossa esperança por meio delas (Hb 10.23). Aliás, as promessas são o combustível para a esperança do cristão. Não é reconfortante saber, por exemplo, que temos a promessa da vida eterna (1 Jo 2.25) e para sempre estaremos com o Senhor (cf. Ap 21,22)? Mas as promessas do Evangelho não dizem respeito somente aos eventos escatológicos; elas também se referem às bênçãos espirituais decorrente da nova vida em Cristo, principalmente a participação da natureza divina. Isso não significa que nos transformamos em pequenas divindades, mas que nos tornamos novas criaturas, regeneradas e santificadas, que têm comunhão e refletem o caráter moral de Deus. Enquanto os falsos profetas prometem uma falsa liberdade que aprisiona o homem aos desejos da carne, o Evangelho genuíno liberta e nos livra da corrupção

     3. A fidelidade de Deus à sua Palavra. Podemos confiar na palavra empenhada de Deus, pois temos a firme convicção de que ela não volta vazia, antes fará aquilo que lhe apraz e prosperará naquilo para que foi enviada (Is 55.11). Ele mesmo diz o Amém à sua própria promessa! Todavia, é preciso sabedoria para interpretarmos as promessas bíblicas. Além de tomarmos cuidado para não lermos as Escrituras como uma “caixinha de promessas”, selecionando as partes que nos convém, devemos ter a cautela de verificar quem são os destinatários das promessas. Isso porque, ao longo do Antigo e do Novo Testamento, encontramos promessas gerais e individuais; promessas que foram direcionadas a Israel e para a Igreja.

Pense! 

Se temos a garantia de Deus de que Ele cumpre todas as sua promessas, por que duvidar da sua Palavra? 

 Ponto Importante 

As promessas do Evangelho não dizem respeito somente aos eventos escatológicos, elas também se referem às bênçãos espirituais decorrente da nova vida em Cristo.

III – A FÉ CRESCENTE E FRUTÍFERA 

   1. Crescer requer diligência. Embora a vida cristã seja o resultado da graça de Deus, não somos isentados da nossa responsabilidade humana. Assim como uma planta precisa ser regada e adubada para crescer e dar frutos, a vida cristã requer disciplina e empenho permanente, cooperando com o Senhor (Fp 2.12,13). Sem dúvida, a fé é a raiz primária da vida cristã (Hb 11.1). Ela expressa uma firme convicção em Deus e na sua provisão. Dada a sua importância, o escritor da Carta aos Hebreus diz que “sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Contudo, Pedro deixa entrever que a fé não é o único ingrediente da espiritualidade cristã. “Acrescentai à vossa fé” significa tomar abundantes providências, esforçando para agregar virtudes. Afinal, a fé sem as obras é morta, escreveu Tiago em sua carta (Tg 2.26). Assim, para ser vigorosa, a árvore da vida cristã precisa ser acrescida com galhos que vão brotando do seu tronco.

   2. Desenvolvendo as virtudes cristãs. O que devemos acrescentar à fé? Primeiro, a virtude. No grego, arete podia significar excelência, bondade ou até mesmo bravura. Arete é um princípio espiritual e ético, aplicável a qualquer aspecto de nossas vidas. Numa cultura que valoriza a busca do sucesso, o cristão é exortado a perseguir a excelência. Depois, prossegue Pedro, adicione ciência, isto é, o conhecimento de Deus. Na sequência, temperança (domínio próprio), paciência (perseverança), piedade (humilde devoção), amor fraternal (fraternidade) e, por fim, caridade. O clímax, portanto, da vida cristã é o amor ágape, o amor perfeito de Deus.

     3. Deixando de ser estéril. Na medida em que desenvolve tais virtudes e cresce espiritualmente o cristão deixa de ser estéril e inútil. A espiritualidade abundante e rica extrapola o simples ato de crer, resultando em bons frutos e maturidade. Enquanto isso, o crente que não se alimenta da Palavra e não desenvolve hábitos e disciplinas espirituais saudáveis, é carente e estagnado.

    Segundo o texto (v. 9), esse tipo de crente é espiritualmente cego e mentalmente esquecido. A cegueira espiritual, ou pelo menos a deficiência visual, impossibilita que enxerguem ao longe, algo típico daqueles que perderam a capacidade de ver pelos olhos da fé. O esquecimento faz com que estes crentes percam a memória daquilo que Deus fez em suas vidas, conduzindo-os ao retrocesso.

     4. Fazendo firme a vocação. Diante das consequências trágicas que uma fé nominal e improdutiva pode acarretar, o escritor bíblico insta aos destinatários da carta a aumentarem os seus cuidados: “[…] procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis” (v.10). Esta recomendação mostra de modo inconfundível que, em termos bíblicos, a eleição não é uma ação incondicional da parte de Deus, sem qualquer responsabilidade do homem. Nossa eleição é assegurada enquanto nos mantemos fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em outras palavras, enquanto estivermos em Cristo, e assim o fazendo, temos entrada garantida no reino de Deus (v.11). Eis porque todos somos exortados a perseverar até o fim: “aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24.13).

Pense! 

“Uma pessoa que afirme ser salva, enquanto não for transformada não compreenderá a fé ou o que Deus fez por ela.” (Comentário Bíblico Aplicação Pessoal) 

 Ponto Importante 

Assim como uma planta precisa ser regada e adubada para crescer e dar frutos, a vida cristã requer disciplina e empenho permanente.

SUBSÍDIO 1

“Reconhecendo as Promessas de Deus 

Para podermos depositar nossa fé nas promessas de Deus é necessário, primeiramente, sabermos o que é e o que não é uma promessa de Deus na Bíblia. Obviamente, se aplicarmos como promessa um versículo que, de fato, não é nenhuma promessa, então nossa fé estará deslocada e ficaremos desiludidos quando não virmos os resultados que esperamos. Entretanto, não ficaremos desapontados com a Palavra de Deus se a interpretarmos corretamente (2 Tm 2.15) e aplicarmos apenas os versículos que se constituem em promessa para nós hoje. […] Vejamos algumas observações baseadas em muitos anos de estudo da Palavra de Deus: Promessas feitas a indivíduos específicos não foram formuladas com a intenção de ser válidas para todos os crentes. Um exemplo disso é Gênesis 12.2. Essa promessa foi feita apenas a Abraão, e não aos crentes em geral. Portanto, os crentes de hoje não devem considerá-la como uma promessa bíblica dirigida a eles […]. Quando encontramos promessas na Bíblia, é bom fazermos duas perguntas: A quem esta promessa está sendo feita? O contexto indica que ela é uma promessa que eu posso aplicar pessoalmente, ou ela foi feita apenas a um indivíduo em particular? […]” (RHODES, R. Livro Completo das Promessas Bíblicas. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 19,20).




 

SUBSÍDIO 2

“Devido à maravilhosa dádiva de Deus, a salvação prometida, os crentes devem colocar toda a diligência para aplicar os benefícios das promessas, para viver a vida de acordo com um padrão de elevada moral. Embora Cristo dê o poder e a natureza divina, os crentes devem usar este poder, fazendo todo o esforço para se afastar dos seus desejos pecaminosos e procurar ativamente as qualidades que Pedro descreveu abaixo (além de outras, como o fruto do Espírito, mencionado em Gálatas 5.22,23). A medida que os cristãos se esforçam, eles continuam se tornando cada vez mais semelhantes a Cristo. Os crentes devem usar o poder de Deus e cada grama de determinação para produzir as oito características mencionadas. A fé é, naturalmente, a primeira característica, pois sem ela os cristãos não são diferentes dos pagãos no mundo ao seu redor. A fé a que Pedro se referia é a fé em Cristo, a fé que os coloca na família de Deus. Embora as pessoas possam ter algumas das características a seguir por sua própria natureza, elas não terão valor na eternidade se não estiverem baseadas na fé. Mas os cristãos não devem ficar satisfeitos somente com a fé. Pedro sabia, como Tiago, que a fé sem as obras é morta. Os crentes têm trabalho a fazer. A sua fé devia produzir uma vida de virtude” (Comentário do Novo Testamento de Aplicação Pessoal, Vol. 1.ed. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 744).

ESTANTE DO PROFESSOR 

CARVALHO, César Moisés. Pentecostalismo e Pós-modernidade: Quando a Experiência Sobrepõe-se à Teologia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017

CONCLUSÃO 

Como foi possível aprender nesta lição, o conhecimento de Deus não é algo abstrato e teórico, nem fruto de algum tipo de misticismo; é o resultado do nosso relacionamento íntimo e experiencial com Ele. Todavia, este conhecimento precisa aumentar continuamente, por isso somos instados a conhecer e a prosseguir conhecendo ao Senhor (Os 6.3). Na medida em que crescemos na fé, desenvolvemos virtudes de uma vida cristã genuína e frutífera.

HORA DA REVISÃO 

1. De acordo com a lição, em que acreditam os gnósticos? 

Acreditavam possuir um conhecimento de origem mística (Gnose). Para eles, a salvação vinha por meio do conhecimento, basicamente pela capacidade intelectual e pelo autoconhecimento. 

2. Conforme estudado, o que é conhecer a Deus para o crente pentecostal? 

Conhecer a Deus é mais que uma questão de intelecto, é um questão de profunda experiência existencial e espiritual. 

3. Para quem é a chamada para a salvação e para a vida santa? 

A divina chamada para a salvação e para a vida santa é para todos. Deus não escolheu uma classe privilegiada de homens e mulheres de sorte que sua graça salvadora se estende a todos e a cada um dos homens (Jo 1.29; 3.16; Rm 5.15-19; 1 Tm 2.1-6; Tt 2.9; 1 Jo 2.2). 

4. O que significa a expressão “Acrescentai à vossa fé…”? 

Significa tomar abundantes providências, esforçando para agregar virtudes 

5. O que mostra a recomendação de Pedro ao dizer: “[…] procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis” (v.10)? 

Mostra de modo inconfundível que em termos bíblicos a eleição não é uma ação incondicional da parte de Deus, sem qualquer responsabilidade do homem. Nossa eleição é assegurada enquanto nos mantemos fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em outras palavras, enquanto estivermos em Cristo, e assim o fazendo, temos entrada garantida no reino de Deus (v.11).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *