Provérbios 5 – Almeida Revista Atualizada 1993

1 ¶ Filho meu, atende a minha sabedoria; à minha inteligência inclina os ouvidos

2para que conserves a discrição, e os teus lábios guardem o conhecimento;

3porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite;

4mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes.

5Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno.

6Ela não pondera a vereda da vida; anda errante nos seus caminhos e não o sabe.

7Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e não te desvies das palavras da minha boca.

8Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da porta da sua casa;

9para que não dês a outrem a tua honra, nem os teus anos, a cruéis;

10para que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não entre em casa alheia;

11e gemas no fim de tua vida, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo,

12e digas: Como aborreci o ensino! E desprezou o meu coração a disciplina!

13E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres inclinei os ouvidos!

14Quase que me achei em todo mal que sucedeu no meio da assembléia e da congregação.

15¶ Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço.

16Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas?

17Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo.

18Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,

19corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.

20Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra?

21Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele considera todas as suas veredas.

22Quanto ao perverso, as suas iniqüidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido.

23Ele morrerá pela falta de disciplina, e, pela sua muita loucura, perdido, cambaleia.

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