Salmos 88 – Almeida Revista Atualizada 1993

O salmista queixa-se das suas grandes desgraças e suplica a Deus que o livre

1 Cântico. Salmo dos filhos de Corá. Ao mestre de canto. Para ser cantado com cítara. Salmo didático de Hemã, ezraíta ¶ Ó SENHOR, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti.

2Chegue à tua presença a minha oração, inclina os ouvidos ao meu clamor.

3Pois a minha alma está farta de males, e a minha vida já se abeira da morte.

4Sou contado com os que baixam à cova; sou como um homem sem força,

5atirado entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais já não te lembras; são desamparados de tuas mãos.

6Puseste-me na mais profunda cova, nos lugares tenebrosos, nos abismos.

7Sobre mim pesa a tua ira; tu me abates com todas as tuas ondas.

8Apartaste de mim os meus conhecidos e me fizeste objeto de abominação para com eles; estou preso e não vejo como sair.

9Os meus olhos desfalecem de aflição; dia após dia, venho clamando a ti, SENHOR, e te levanto as minhas mãos.

10¶ Mostrarás tu prodígios aos mortos ou os finados se levantarão para te louvar?

11Será referida a tua bondade na sepultura? A tua fidelidade, nos abismos?

12Acaso, nas trevas se manifestam as tuas maravilhas? E a tua justiça, na terra do esquecimento?

13Mas eu, SENHOR, clamo a ti por socorro, e antemanhã já se antecipa diante de ti a minha oração.

14Por que rejeitas, SENHOR, a minha alma e ocultas de mim o rosto?

15Ando aflito e prestes a expirar desde moço; sob o peso dos teus terrores, estou desorientado.

16Por sobre mim passaram as tuas iras, os teus terrores deram cabo de mim.

17Eles me rodeiam como água, de contínuo; a um tempo me circundam.

18Para longe de mim afastaste amigo e companheiro; os meus conhecidos são trevas.

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