Você é feio e parece um bicho-do-mato!

As diferenças entre os filhos devem ser celebradas e
acolhidas. Diferença não é subtração, mas é soma.
Dizer que seu filho é feio reafirma o estereótipo mais injusto,
patológico e doentio, que estabelece uma identidade entre
beleza e bondade, e consequentemente, entre feiura e
maldade. O belo é bom. Aprende-se desde criança, nas
histórias infantis, que os heróis, os príncipes e princesas são
jovens e bonitos e os malvados e as bruxas são feios. É o
equívoco de que a estética é semelhante ao caráter.

Consequências
O xingamento e a zombaria resultam em timidez ou
em revolta. A criança ouve um insulto dessa natureza e se
retrai. Geralmente é possuída por um pensamento ambíguo:
não sabe se apazigua a pessoa que a ofende ou se dela se
afasta. O retraimento é a sua defesa contra a ridicularizarão. A
zombaria é entendida como desprezo, o que aumenta a
insegurança e a timidez.
Às vezes, pessoas de aparência normal se acham
ridículas ou não estão contentes consigo mesmas. De onde
vem essa rejeição às características do próprio corpo?
Alguém teve o trabalho de incutir-lhes na mente a ideia de que
elas são feias. Os pais são os únicos com essa capacidade.
Na vida adulta, seu filho andará oprimido pela
pseudocensura à sua falta de beleza. O olhar do cônjuge
sempre lhe parecerá apontar defeitos. Ele tenderá a subestimar
a si próprio.

O que dizer?
Elogie seus filhos no quesito aparência. Faça isso
regularmente. Diga à sua filha: “Como você está bonita! ”;
“Gostei dessa roupa em você! ”; “Que lindo está o seu cabelo!
”. Diga ao seu filho: “Você tem uma elegância natural!”.
Frases semelhantes a essas nutrem a autoestima e reforçam a
afeição que cada um precisa ter a si próprio.

FONTE: 50 Coisas que os pais nunca
devem dizer aos filhos

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