conhecida atualmente como ez-Zib, era um porto marítimo fenício da Antiguidade, que cobria a praia a 14 km de Aco (Acre). A área estava destinada à tribo de Aser, mas ela não conseguiu conquistar a cidade. Hoje é um tranqüilo lugarejo habitado por pescadores, com o mar Mediterrâneo a oeste, um arroio ao sul e o rio Chezib ao norte.
Nessa cidade, os escavadores descobriram fossos e condutos de sepulturas nos cemitérios do sul e do leste, nos quais quatrocentos corpos haviam sido cremados e enterrados no transcurso de trezentos anos, desde o século X até finais do século VIII
a.C. Nessas tumbas, foram encontradas vasilhas utilizadas em rituais religiosos,
incensários, ídolos de barro, elegantes cântaros de água em vermelho polido e jarras fenícias pintadas de vermelho. As cinzas de cada pessoa encontravam-se em fossas de cremação, cobertas com tampas e seladas com lodo argiloso.
Foi também escavada uma área situada no lado sul de um pequeno monte, e nela encontraram ruínas do tempo das Cruzadas e dos períodos persa, helênico, romano e
pré-romano. Na parte norte do montículo, a escavação de uma trincheira de 40 m de
largura revelou uma fortificação com muralhas, construída na Idade do Bronze Médio e destruída no começo da Idade do Bronze Tardio. A cidade foi reconstruída, e, por volta
da Idade do Ferro, vários edifícios públicos transformaram-se em ruínas. Em um deles foram encontradas numerosas jarras, uma ao lado da outra. Algumas traziam inscrições
em aramaico, como “ao meu senhor, o rei”. Ver tb: Js 15:44, Jz 1:31, Mq 1:14
fonte: BIBLIA THOMPSON