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Lição 02 - A Sutileza da Banalização da Graça | Adultos 3º Trimestre de 2022

Revista Adultos 3º Trimestre de 2022
10 de Julho de 2022
 
Adultos 3º Trimestre de 2022
 
Texto Áureo
“Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.” (Ed 2.8)
 
Verdade Prática
A graça de Deus não é barata. Ela requer arrependimento, novo comportamento, ou seja, Nova vida em Cristo
 
Leitura Diária
Segunda – 1 Co 1.21 Deus achou por bem salvar
Terça – Rm 3.10 Não há um só justo diante de Deus
Quarta – Gn 3.17 A responsabilidade
Quinta – Rm 5.12b; Gn 3.23 A nefasta consequência do pecado
Sexta – 1 Tm 2.5; Jo 3.16 A graça de Deus é oferecida a todos
Sábado – MC 16.16; Jo 6.47 A graça de Deus é eficaz para quem crer
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 2.4 -10
4 – Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5 – estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
7 – para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
8 – Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
9 – Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
10 – Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
 
Hinos Sugeridos: da Harpa Cristã
37 cristo pra mim
79 sua graça basta
205 graça graça
 
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
É preciso compreender de maneira bíblica o conceito da graça de Deus. Dessa compreensão os crentes dependem para não banalizar um bem tão precioso. Nesta lição, temos o propósito de analisar a graça de Deus no sentido bíblico, histórico e contemporâneo. Que seus alunos se conscientizem de que a graça é um bem precioso de Deus para a nossa vida e, por isso, não pode ser banalizada.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar a natureza da graça;
II) Apresentar a graça no contexto bíblico;
III) Classificá-la no contexto histórico da Reforma Protestante;
IV) Pontua-la no contexto contemporâneo .
B) Motivação: Não há salvação sem a graça de Deus. Esse favor imerecido prova que o ser humano não tem capacidade em si mesmo para salvar-se. Entretanto, a graça também não é uma licença para pecar, como, infelizmente, muitos fazem pensar. Atentemos para o ensino da Bíblia a respeito de tão importante assunto.
C) Sugestão de Método: Na lição, há uma indicação de que a expressão “’graça barata” foi introduzida na literatura para expressar a vida cristã nominal ou mundanizada”. A partir desse conceito, ao introduzir o último tópico da lição, solicite aos alunos que citem exemplos em que a graça tenha sido banalizada. Em seguida, mostre que a graça de Deus compreende arre­pendimento, novo comportamento e nova vida em Cristo como bem expressa a verdade pratica de nossa lição.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: O advento da graça é a maior prova do amor de Deus pela humanidade. Ela e preciosa porque e uma iniciativa de Deus para salvar o homem pecador. Por isso, não podemos banalizá-la. Ela revela um alto preço que foi pago pelo nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio a Lições Bíblicas Adultos.
Na edição 91, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Deus Tem Todo Direito de Estar Irado” é uma reflexão a respeito da necessidade da graça agir no mundo;
2) O texto “Sobre a Culpa” traz uma reflexão a respeito da culpa dentro do contexto contemporâneo da graça.
 
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre a graça de Deus. Não há dúvidas de que nos últimos anos os cristãos têm demonstrado maior interesse em conhecer melhor a doutrina da graça. Nesse sentido, pode-se dizer que há um despertar da graça. Contudo, para muitos, esse ensino continua ainda ofuscado. Nesse aspecto, pode se dizer que a doutrina da graça tem sido mal compreendida e, portanto, mal assimilada e, consequentemente, desvirtuada. Muito do que se prega e se ensina como sendo o Evangelho da graça, nada mais é do que uma forma deturpada da graça. É a graça Barateada.
 
Palavra-Chave: BANALIZAÇÃO
 
I – COMPREENDENDO A GRAÇA
      1- A graça é divina. Ao se afirmar que a graça é divina, se quer dizer com isso que a sua origem está inteiramente em Deus. Foi Ele quem quis agir com graça. O testemunho bíblico e que “aprouve a Deus salvar” os homens (1 Co 1.21). Isso significa que a origem da graça, bem como a iniciativa da salvação, é ato de Deus. A graça, portanto, tem origem no céu. Ninguém pode salvar a si mesmo.
       2- A graça é imerecida. A graça é um favor imerecido. lsso significa que ninguém a merecia e nem tinha como merecê-la. De fato, a Escritura diz que “não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10). Nossa justiça própria é como trapo da imundícia (Is 64.6) . A nossa condição antes de conhecermos a graça se assemelhava a de alguém que deve uma grande quantia e não tem com que pagar (Lc 7.42; Ef 2.4,5).
 
SINOPSE I
Deus quis agir com graça para com todos os homens sem que eles merecessem e, por isso, essa graça é um favor imerecido.
 
II – A GRAÇA NO CONTEXTO BÍBLICO
      1- A necessidade da graça. Uma das doutrinas mais bem definidas e claras nas Escrituras é a referente à queda do homem. O primeiro fato a ser observado é que Adão, o primeiro homem, foi criado como um ser moralmente livre, podendo escolher o que fazer. A Escritura diz que Adão foi tentado (Gn 3.6), mas não coagido a pecar (Gn 2.16,17). Deus o responsabilizou por sua desobediência (Gn 3.17). O primeiro homem, portanto, de forma livre e voluntária, desobedeceu e pecou (Rm 5.12a). O segundo fato é que a queda do homem produziu consequências, tanto para ele como para sua posteridade. Adão era o cabeça da raça e como tal todos os homens estavam sob seus lombos (Rm 5.12b; Gn 3.23).
    Ninguém, portanto, ficou fora da esfera do pecado. Tendo caído no pecado, o homem não podia por si mesmo se libertar. Uma das consequências advindas da Queda foi a necessidade da satisfação da justiça divina. Por isso, a justiça de Deus exige a punição do pecado. Isso porque Deus sendo justo e santo não deixaria o pecado impune. Contudo, assim como Deus é justo, da mesma forma, Ele é amor. Isso é denominado pelos teólogos como a doutrina do “duplo amor de Deus” – O amor de Deus à justiça e o amor de Deus a humanidade. Se por um lado, a justiça divina exige a punição do pecado, por outro lado, o amor de Deus pela humanidade levou-o a prover a cruz como o meio de justificação (1Tm 2.5; Jo 3.16). Em Cristo Jesus, portanto, Deus manifesta o seu grande amor pela humanidade e vê nele sua justiça satisfeita.
      2- A extensão da graça. As Escrituras afirmam que Deus quer salvar a todos (1 Tm 2.4). Deus ama todos os homens. Logo, o mais vil pecador, no lugar onde estiver, é amado por Deus e, por isso, deve ser alcançado. O alcoólatra, o adúltero, o homicida etc., todos serão aceitos por Deus se receberem a graça divina, Cristo Jesus. Essa graça é extensiva a todos os homens. Ela é universal. Contudo, essa graça não é universalista. Uma coisa não tem relação com a outra. 0 universalismo prega que todos, independente de credo, religião ou arrependimento, ou comportamento, serão salvos. Ao contrário, a graça é universal porque é estendida a todos os homens . Todos os que se arrependerem e confessarem a Cristo podem ser salvos. A graça é oferecida a todos (Tt 2.11).Contudo, só se torna eficaz na vida daquele que crer (Mc 16.16; Jo 6.47).
 
SINOPSE II
No contexto bíblico, a graça é uma necessidade de todos os homens. Por isso, ela é estendi­da a toda a humanidade.
 
AUXILIO VIDA CRISTÃ
“DEUS TEM TODO DIREITO DE ESTAR IRADO
Muitos não entendem, porque confundem ira divina com raiva humana. Ambas têm pouca coisa em comum. A ira dos homens é tipicamente auto­-acionada, e inclinada a explosões de tempestades e atos violentos. Ficamos irados por havermos sido passados para trás, negligenciados, ou enganados. Esta é a ira dos homens, não de Deus . Deus […] se ira porque a desobediência sempre resulta em autodestruição. Que tipo de pai se sentaria e assistiria seu filho ferindo­-se a si próprio.
    Que espécie de Deus faria o mesmo? Você acha que Ele da risadinhas quando vê um adultério, ou ri em silêncio de um assassinato? Pensa que Ele olha para o outro lado, quando produzimos programas de entrevistas baseados em prazeres perversos? Imagina que Ele balança a cabeça e diz ‘Humanos são humanos’? Eu não acho. Anote e sublinhe em vermelho: Deus está legitimamente irado. Deus é santo. Nossos pecados são uma afronta à sua santidade” (LUCADO, Max. Nas Garras da Graça: Você não pode escapar do seu amor.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.30-32).
 
III – A GRAÇA NO CONTEXTO DA REFORMA
      1- A corrupção da doutrina da gra­ça. O contexto da Reforma Protestante do século XVI é muito diversificado. Contudo, é possível identificar alguns fatores que contribuíram para o surgimento da Reforma: o catolicismo perdia influência e, por isso, surgiu uma reação contra os líderes religiosos por conta de seu baixo nível moral; a rejeição da doutrina católica como valida; um maior interesse pela educação, que deixa de ser um privilégio dos líderes católicos; é uma maior diversidade doutrinária. De uma forma direta, pode-se afirmar que a Reforma surge como uma resposta ao enfraquecimento, deturpação e negação da doutrina da graça, que no período medieval, havia sido totalmente desconfigurada. A salvação pelas obras havia substituído a salvação pela fé somente
 
SINOPSE III
A graça no contexto da Reforma revela duas realidades: a corrupção da doutrina da graça; e a restauração da doutrina da graça.
 
IV – A GRAÇA NO CONTEXTO CONTEMPOR NEO
     1- A graça barateada. Há muito a expressão “graça barata” foi introduzida na literatura para expressar a vida cristã nominal ou mundanizada. De fato, o evangelho expresso por alguns ensinadores não reflete mais a graça. Parece que quanto mais crescem, menos influência os evangélicos estão causando na sociedade. Urge voltar para o Evangelho da genuína graça de Deus.
       2- O valor da graça. Escrevendo aos coríntios, o apóstolo da graça afirmou “Vocês foram comprados por preço” (1 Co 7.23 – NAA). Paulo foi um defensor do Evangelho da graça. Em seu tempo ele não aceitou de forma alguma os penduricalhos que alguns cristãos quiseram por ao Evangelho. O apóstolo sabia do alto preço que custou a nossa salvação – o sangue de Cristo. A salvação é de graça, mas o seu preço custou caro. Duas coisas precisam ser observadas neste texto. Primeiramente, a voz passiva do verbo grego indica que outra pessoa fez a transação por nós e o tempo verbal (aoristo) diz que essa transação foi completa. Não há mérito humano, Cristo pagou o preço e fez tudo por nós. Nada mais precisa ser acrescentado à nossa salvação. Isso é graça.
 
SINOPSE IV
No contexto contemporâneo é preciso tomar cuidado com o barateamento da graça, e priorizarmos o valor de tão grande doutrina cristã.
 
AUXÍLIO TEOLÓGICO
SOBRE A CULPA
“Algum tempo atrás, li a história de um menino que estava atirando pedras com um estilingue. Ele nunca conseguia acertar o alvo. Quando retornou ao quintal da vovó, avistou o pato de estimação da velha senhora. Num impulso, fez pontaria e mandou ver. A pedra atingiu o pato, e este morreu. Apavorado, o menino escondeu a ave na pilha de lenha, apenas para levantar os olhos e descobrir que sua irmã estava observando. […] A cada momento de sua vida, seu acusador está arquivando acusações contra você. Ele tem anotado cada erro, e marcado cada escorregão. Negligencie suas prioridades, e ele [o acusador] tomara nota disso. Abandone suas promessas, e ele registrara tudo. Tente esquecer seu passado; ele o lembrará. Tente desfazer seus erros; ele o frustrará” (LUCADO, Max. Nas Garras da Graça: Você não pode escapar do seu amor. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.170).
 
CONCLUSÃO
Nesta lição, partimos da necessidade de compreender corretamente o que é a graça de Deus. Vimos como a graça de Deus foi entendida em diferentes contextos. A Bíblia é sempre a régua através da qual qualquer entendimento da doutrina da graça precisa ser medido. Como verberou na Reforma, a Escritura continua ecoando em nossos dias – a salvação é somente pela graça.
 
REVISANDO O CONTEUDO
1- O que se quer dizer com a expressão “a graça é divina”?
Ao se afirmar que a graça é divina, se quer dizer com isso que a sua origem está inteiramente em Deus.
 
2- Qual é a diferença entre a graça universal e a “graça universalista”?
 A graça é extensiva a todos os homens. Ela e universal. Contudo, para ser universal, não significa dizer que ela é universalista, que quer dizer que todos independente de credo, religião ou arrependimento, serão salvos.
 
3- Segundo a lição, como surge a Reforma Protestante?
 A Reforma Protestante surge como uma reação à corrupção da doutrina da graça.
 
4- O que quer dizer a expressão “graça barata”?
 A expressão “graça barata” diz respeito à vida cristã nominal ou mundanizada.
 
5- O que o apóstolo Paulo afirmou ao escrever aos coríntios?
 Escrevendo aos coríntios, o apóstolo da graça afirmou: “Vocês foram comprados por preço” (1Co 7.23 – NAA).

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