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Lição 04 - A Paternidade Divina | Adultos 1° Trimestre de 2026

Revista Adultos 1° trimestre 2026

Estudo exclusivo da Escola EBD: Nesta lição abordaremos profundamente Revista Adultos A Santíssima Trindade com insights baseados na teologia pentecostal da cpad...


Adultos 1° Trimestre de 2026


25 de janeiro de 2026

TEXTO ÁUREO
“E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.” (1Jo 4.14).

VERDADE PRÁTICA
A paternidade de Deus é revelada no envio do Filho e na concessão do Espírito, confirmando nossa filiação e aperfeiçoando-nos no amor.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jo 1.18 O Pai não tem início nem fim, Ele é eterno
Terça — Jo 17.5 O Pai sempre foi eternamente
Quarta — Jo 5.26 O Pai gera o Filho e ambos têm a vida em si mesmo
Quinta — Jo 15.26; 16.7 O Espírito procede do Pai e do Filho
Sexta — 1Jo 4.15,16 Confessar a Cristo revela a habitação de Deus
Sábado — 1Jo 4.17-19 O amor de Deus lança fora o temor e nos capacita a amar

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 4.13-16.

13 — Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito,
14 — e vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.
15 — Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.
16 — E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele.

HINOS SUGERIDOS 33, 48 e 511 da Harpa Cristã.

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO

A paternidade de Deus é uma verdade revelada nas Escrituras que mostra o Pai como fonte eterna de toda vida. Ele enviou o Filho e concedeu o Espírito, formando conosco uma relação íntima, segura e transformadora. É o que estudaremos nesta lição.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Compreender que a paternidade de Deus é eterna e inseparável de sua natureza; II) Reconhecer que confessar a Cristo como Filho é evidência de filiação divina; III) Aplicar os princípios do amor do Pai como base para a vida cristã.
B) Motivação: A compreensão da paternidade de Deus nos leva a desfrutar de segurança espiritual, a viver com confiança diante do mundo e a experimentar um amor que lança fora todo medo.
C) Sugestão de Método: Antes de iniciar o estudo desta lição, proponha uma breve revisão das lições 1 a 3. Divida a classe em três grupos e atribua a cada grupo uma das lições anteriores para resumir. Oriente-os a destacar: o tema central, os principais versículos e a aplicação prática. Cada grupo apresenta seu resumo em até 3 minutos.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A paternidade de Deus é uma verdade revelada nas Escrituras que mostra o Pai como fonte eterna de toda vida. Ele enviou o Filho e concedeu o Espírito, formando conosco uma relação íntima, segura e transformadora. Nesta lição, estudaremos como a Trindade manifesta a paternidade divina por meio do Filho e do Espírito.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz diversos subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 104, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Características do Pai”, localizado depois do primeiro tópico, mostra como Deus se revela como Pai; 2) O texto “O Amor de Deus como fonte do amor humano”, ao final do terceiro tópico, mostra que é por meio do amor de Deus que somos habilitados a amar o próximo.


INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos como o Pai revela sua paternidade por meio da Trindade. Veremos que esta paternidade é reconhecida na confissão de Cristo e aperfeiçoada em nós pelo amor, garantindo nossa comunhão com Ele, capacitando-nos a viver com confiança, fidelidade e expressão visível da nossa filiação diante do mundo.

Palavra-Chave: PATERNIDADE

I. A REVELAÇÃO DA PATERNIDADE DO PAI

1. Definição da paternidade do Pai. A Paternidade é atributo da Primeira Pessoa da Trindade, que opera por meio do Filho e do Espírito Santo: “um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos vós” (Ef 4.6). O Pai é a fonte de tudo, Ele é soberano (1Co 8.6), Ele é o princípio sem princípio, Ele não é gerado (Jo 1.18), mas é Aquele que gera o Filho (Sl 2.7; Hb 1.5) e de quem, junto com o Filho, procede o Espírito Santo (Jo 14.26). Entender a paternidade divina é uma fonte de consolo. Podemos confiar no cuidado do Pai, pois Ele é o originador de toda boa dádiva (Tg 1.17).
2. A paternidade eterna do Pai. A Paternidade de Deus não tem início no tempo. Deus é Pai desde toda a eternidade. Na oração sacerdotal Jesus disse: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 17.5). Este texto ensina que o relacionamento entre o Pai e o Filho é anterior à criação, revelando que a identidade de Deus como Pai é eterna. Não houve momento em que Deus se tornou Pai. O Pai sempre foi Pai, o Filho sempre foi Filho e o Espírito sempre foi Espírito (Ef 1.3,4; Hb 1.2,3; 9.14).
3. O Pai gerou o Filho. A geração do Filho não implica criação; Ele sempre existiu com o Pai, com a mesma essência: “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo” (Jo 5.26). Significa que o Deus Pai não recebeu vida de ninguém, Ele é autoexistente. O Filho gerado pelo Pai também é autoexistente. Implica dizer que o Filho não foi criado, mas eternamente gerado. O Filho, assim como o Pai, possui vida em si mesmo, isto é, compartilha da mesma natureza divina (Jo 10.30).
4. O Pai nos concede o Espírito. O Espírito Santo também tem sua origem no Pai, mas de modo distinto. Ele procede do Pai (Jo 15.26) e é enviado pelo Filho (João 16.7). Saber que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho é muito mais do que um detalhe teológico; é uma fonte poderosa de segurança para nossa vida cristã. O Espírito Santo é o próprio Deus (At 5.3,4), enviado para estar conosco para sempre (Jo 14.16,17). Ele nos aproxima do Pai (Ef 2.18), testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.16) e nos guia em toda a verdade (Jo 16.13).

SINOPSE I
A paternidade de Deus é eterna, revelada no envio do Filho e na concessão do Espírito.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
CARACTERÍSTICAS DO PAI

“(1) Como um Pai carinhoso, Ele se importa conosco, nos guia e nos recebe para que possamos ter uma comunhão profunda e aberta com Ele. Através da fé em Cristo, temos acesso ao Pai a qualquer hora para adorá-lo e para expressar as nossas necessidades.
(2) Como um Pai, Deus não tolera (ao contrário de alguns pais terrenos) o mal em seus filhos, e não falha quando é necessário discipliná-los corretamente. Fazer qualquer coisa menos que isto não seria bom para nós. Deus se opõe ao pecado e àquilo que o pecado pode fazer contra os seus filhos.
(3) Como um Pai celestial, ele pode castigar assim como abençoar, reter assim como dar, agir tanto com justiça como com misericórdia. A maneira como Ele responde aos seus filhos depende da fé deles, e da obediência que demonstram a Ele. No entanto, podemos ter a confiança de que toda a direção e disciplina de Deus são para o nosso bem.” (Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1616).

II. RECONHECENDO A PATERNIDADE DO PAI

1. Confessar a Cristo como Filho. A confissão de que Jesus é o Filho de Deus é um ato central na fé cristã: “Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus” (1Jo 4.15). Reconhecer a filiação divina de Cristo é mais do que uma afirmação privada. É uma declaração pública de fé e sinaliza que Deus habita no coração do crente (Rm 10.9,10). Essa capacidade não nasce da carne, nem da persuasão humana, mas da ação sobrenatural do Espírito Santo (1Co 12.3). Reconhecer Jesus como o Filho de Deus é a única forma legítima de acesso ao Pai (Jo 14.6). Negar o Filho é, por consequência, negar o acesso ao Pai (1Jo 2.23). Que cada crente possa, com o coração cheio de fé e gratidão, proclamar com ousadia: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28).
2. A perfeição do amor do Pai. O amor faz parte da natureza do Pai: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele” (1Jo 4.16). O amor do Pai é sacrificial, demonstrado ao enviar Seu Filho (Jo 3.16). Esse amor nos adotou; fomos aceitos por Ele, com todos os direitos de filhos legítimos (1Jo 3.1). Esse amor é inquebrável; nenhum poder ou circunstância poderá nos separar desse amor (Rm 8.38,39). Esse amor é pessoal; não é apenas geral, mas é individual, voltado para cada filho que crê (Jo 16.27). Assim, o amor do Pai é a fonte da nossa nova vida; nossa salvação brota da abundância do Seu amor (Ef 2.4,5). Foi o amor do Pai que nos buscou, nos salvou e nos guarda até o fim. Aleluia!
3. As bênçãos da filiação divina. As Escrituras afirmam que o amor de Deus, lança fora todo o temor, especialmente o medo do juízo: “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no Dia do Juízo tenhamos confiança” (1Jo 4.17). Essa confiança estabelece a segurança da nossa condição como filhos de Deus. O crente não é mais um escravo ameaçado pelo castigo eterno, mas um filho livre, amado e aceito em Cristo (Rm 8.15). Isso não significa que o crente não possa perder a salvação (Ez 18.24; 1Co 10.12). Mas sim, que o Espírito Santo, habitando em nós, testemunha a nossa filiação, extinguindo o medo da condenação (Ef 1.13,14). O verdadeiro amor, aperfeiçoado em nós pelo Espírito, remove o medo, pois “no amor, não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor” (1Jo 4.18).

SINOPSE II
Confessar que Jesus é o Filho de Deus é evidência de filiação divina e comunhão com o Pai.

III. A EXPERIÊNCIA DO AMOR DO PAI

1. O amor é aperfeiçoado no crente. O aperfeiçoamento do amor em nós é obra do Espírito. Guardar a Palavra é o meio pelo qual o amor divino é amadurecido: “Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (1Jo 2.5). Essa obediência prática à Palavra é a evidência externa de um amor interno e verdadeiro por Deus (Jo 14.21). Não há amor genuíno a Deus, sem compromisso concreto com a sua vontade revelada (1Jo 5.3). A cada ato de obediência, mesmo nas pequenas coisas, o amor de Deus é fortalecido em nós (Lc 16.10). Devemos viver de maneira que nossa prática aprofunde a realidade do amor em nosso coração (Tg 1.22). Portanto, refletir Deus no mundo é estar sendo aperfeiçoado no amor (Mt 22.37-40).
2. O amor é a marca dos filhos de Deus. O amor distingue os verdadeiros filhos de Deus. O mundo conhece a Deus por meio da manifestação de amor dos seus filhos: “Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor” (1Jo 4.12). Deus é invisível, mas seu amor se torna visível à humanidade quando os cristãos vivem em amor mútuo (Jo 13.34,35). Quem ama de fato, revela que conhece a Deus. Logo, o amor torna real a presença de Deus àqueles que ainda não O conhecem (1Jo 3.10; 4.8).
3. Fomos amados primeiro. A essência da vida cristã está fundamentada no fato de que Deus nos amou: “Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro.” (1Jo 4.19). Indica que a salvação, a fé e a nossa capacidade de amar são respostas à iniciativa incondicional do amor divino (1Jo 4.10). Em vista disso, fomos amados antes de qualquer mérito, antes de qualquer movimento pessoal em direção a Deus (Ef 2.4,5). Fomos amados no pior estado possível — em pecado — e recebidos como filhos em Jesus (Rm 5.8; Ef 1.5). Esta verdade sinaliza que somente pelo Espírito conseguimos amar a Deus, ao próximo e ao inimigo (Rm 5.5). Antes da nossa redenção, houve uma cruz sangrenta preparada por amor (Jo 15.13). Desse modo, espera-se que a postura cristã seja uma resposta agradecida a esse amor imerecido (2Co 5.14,15).

SINOPSE III
O amor do Pai é aperfeiçoado no crente, lançando fora o temor e moldando nosso caráter.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
O AMOR DE DEUS COMO FONTE DO AMOR HUMANO

“O amor de Deus é a fonte de todo o amor humano, e se espalha como o fogo. Ao amar os seus filhos, Deus acende uma chama em seus corações. Estes, por sua vez, amam os outros, que são então aquecidos pelo amor de Deus.
É fácil dizer que amamos a Deus quando tal amor não nos custa nada mais do que nossa participação semanal nos cultos. Mas o verdadeiro teste do nosso amor a Deus é como tratamos as pessoas que estão à nossa volta — os membros de nossa família e os nossos irmãos em Cristo. Não podemos amar verdadeiramente a Deus enquanto negligenciamos o amor àqueles que foram criados à sua imagem.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1788).


CONCLUSÃO
A paternidade de Deus é revelada de forma plena na ação conjunta da Trindade. O Pai envia o Filho, concede o Espírito e estabelece conosco uma relação sólida e paterna. Confessamos a Cristo, amamos porque fomos amados primeiro, e somos conduzidos pelo Espírito a viver em obediência e comunhão. A nossa identidade como filhos de Deus é firmada em sua iniciativa soberana e amorosa, garantindo-nos plena confiança para o dia da eternidade, e ajudando-nos a refletir o amor do Pai ao mundo.

REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que significa a expressão “O Pai gerou o Filho”?
Significa que o Filho é eternamente gerado pelo Pai, não criado, possuindo a mesma essência divina.

2. O que significa reconhecer a filiação divina de Cristo?
É reconhecer que Jesus é o Filho de Deus, o único acesso legítimo ao Pai.

3. Qual a relação entre a nossa filiação a Deus e a preservação da salvação?
O amor do Pai assegura nossa filiação e nos livra do medo da condenação, embora devamos permanecer firmes para não perder a salvação.

4. Qual é a evidência externa de um amor interno e verdadeiro por Deus?
Guardar a Palavra de Deus.

5. De que forma os cristãos tornam visível à humanidade o amor de Deus?
Vivendo em amor mútuo, tornando visível o caráter de Deus ao mundo.

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