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Lição 08 - O Discípulo e a Mordomia Cristã | Discipulado 2

Discipulado 2
TEXTO BÍBLICO
“Bem-aventurado aquele servo a quem o Senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que sobre todos os bens o porá” (Lucas 12.43,44).

INTRODUÇÃO
Hoje você vai estudar sobre a mordomia cristã. Esta é uma área que precisa ser considerada com especial atenção, pois dela dependerá, basicamente, o êxito da vida cristã. Isto porque tudo quanto se relaciona ao nosso dia-a-dia, como crentes, é consequência direta do modo como encaramos e vivemos o nosso papel como mordomos de Deus. A Bíblia é clara quando estabelece as regras de uma boa mordomia, não deixando qualquer hipótese para que esqueçamos a nossa responsabilidade, sem que isto traga prejuízos à nossa vida espiritual. Por conseguinte, vale a pena exercitar este mister com dedicação, pois o próprio Senhor deixou esta promessa: “Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei!” (Mateus 25.21).

I. O QUE É O MORDOMO?

1. Um administrador dos bens alheios. A palavra mordomo significa “aquele que administra os bens de outrem”. É alguém colocado com a responsabilidade de gerir uma propriedade (uma mansão, por exemplo), cuidando para que cada pormenor não seja esquecido. Ele normalmente responde pelas seguintes áreas: finanças, compras, serviços, empregados, manutenção e alimentação. O bom mordomo desfruta da confiança do patrão e, mesmo na sua ausência, cumpre com fidelidade as tarefas que lhe são confiadas. Com efeito, fidelidade é a palavra-chave nas relações entre o mordomo e o patrão.
2. Um administrador de Deus na Terra. O Senhor Jesus deu bastante ênfase ao papel do mordomo, usando-o figuradamente algumas vezes, para exemplificar nosso papel como administradores de Deus aqui na Terra. Tudo quanto dispomos a Ele pertence. Porém, tal qual o proprietário terreno legou estes bens sob nossa administração para, de igual forma, exigir em tempo oportuno a prestação de contas do que fizermos. Daí o texto bíblico básico desta lição, que admoesta: “Bem-aventurado aquele servo a quem o Senhor, quando vier, achar fazendo assim”. A expressão “achar fazendo assim” significa exatamente estar cumprindo as determinações que foram anteriormente confiadas. Isto quer dizer que o Senhor Jesus voltará, um dia, para cobrar de cada um o cumprimento da boa mordomia. Ele não deixará passar em branco nenhuma omissão de nossa parte.

II. AS TRÊS ÁREAS BÁSICAS DA MORDOMIA CRISTÃ
1. A mordomia dos talentos.
Talento era uma unidade de moeda muito usada nos tempos de Cristo. Ele mesmo contou uma parábola, na qual usou o talento como ilustração para ensinar sobre como investir nossos recursos na obra de Deus. Leia Mateus 25.14-29. A determinação do proprietário exigia-lhes investir aqueles bens para que eles se multiplicassem. Os dois primeiros foram bons administradores. Eles dobraram o investimento inicial. O último, porém, apenas guardou o que recebeu, sem apresentar qualquer resultado. Imagine se isto ocorresse numa época de inflação alta. O dinheiro recebido já não teria mais nenhum valor. Qual foi a consequência disso? Leia o versículo 29.
Com o tempo, a palavra talento passou a significar os nossos dons pessoais, de modo que quando alguém se destaca numa determinada atividade, ele é chamado de talentoso. Portanto, a mordomia dos talentos, em seu sentido atual, significa empregar os nossos dons pessoais no serviço do Mestre. É importante frisar, inclusive, que esta é a visão dos ensinos de Paulo acerca dos ministérios. Leia Efésios 4.11.
Os dons ministeriais não podem ser confundidos com os dons pessoais. Aqueles foram dados por Cristo à Igreja. Estes são desenvolvidos de maneira natural pelo indivíduo. No entanto, Paulo disse no versículo 12 que os dons ministeriais visam aperfeiçoar os santos e equipá-los para o serviço cristão. Em outras palavras, isto significa que os ministros, os quais exercem estes dons, na Igreja, têm o dever de levar cada crente em particular a envolver-se de corpo e alma na obra de Deus, cantando, orando, visitando, pregando, praticando as boas obras e empregando os seus talentos pessoais para o engrandecimento do reino.
2. A mordomia do tempo. Antes de seguir adiante, leia Efésios 5.16. O seu tempo agora deve ser administrado de acordo com o propósito de Deus. A palavra “remir”, descoberta no texto que você acabou de ler, quer dizer exatamente isso. Ou seja, os minutos não podem ser desperdiçados com coisas vãs, que não trarão qualquer resultado para sua vida, principalmente de ordem espiritual. O salmista definiu esta questão como “contar os dias de tal maneira” (Salmo 90.12). Isto significa dar utilidade a cada dia vivido, de modo que você nunca venha a ter o senso de perda, como ocorreu com Jeremias em relação ao povo de Israel. Ele disse: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jeremias 8.20).
Costuma-se dizer que as 24 horas do dia devem ser divididas da seguinte maneira: oito horas para o trabalho, oito para o descanso e oito para o serviço do Mestre. No entanto, pelo padrão bíblico, esta proposta incorre em erro, porque só submete ao Senhor apenas uma parte do tempo. Devemos partir da premissa de que se Ele exerce o senhorio sobre nossas vidas, sendo nós apenas os seus mordomos, nossas atividades em qualquer área devem ser exercidas segundo a perspectiva divina, seja no trabalho, lazer, descanso ou na vida eclesiástica. Todo o tempo pertence ao Senhor e deve ser bem administrado.
3. A mordomia das finanças. Falamos anteriormente sobre a parábola dos talentos, para exemplificar o emprego dos nossos dons pessoais no serviço do Mestre. No entanto, como o texto usa um elemento de valor monetário, podemos utilizá-lo também como ponto de partida para a mordomia das finanças. Nossos recursos financeiros devem ser administrados sob a perspectiva de que eles também pertencem ao Senhor. (Leia Mateus 6.33.) Isto significa que a nossa vida como crentes deve ter como propósito buscar o reino de Deus e partilhar os seus valores, onde quer que estejamos: no trabalho; na faculdade, no ônibus, em casa, no templo e em nossas relações pessoais. Como resultado, “todas estas coisas (recursos, por exemplo) nos serão acrescentadas”. Portanto, tudo quanto ganhamos vem do Senhor para ser reaplicado na sua obra e na nossa subsistência pessoal, para que invistamos no seu reino de modo que todas estas coisas nos sejam acrescentadas, e assim por diante. É um círculo que nunca termina. A partir da perspectiva do reino, você evitará aplicar o seu dinheiro em coisas supérfluas, ponderará mais realisticamente sobre o que lhe é útil, bem como à sua família, e tudo quanto fizer glorificará com certeza o nome do Senhor. Leia atentamente Isaías 55.2.
A visão do reino far-lhe-á também contribuir com voluntariedade para a obra de Deus. Os crentes de Filipos souberam agir desta forma, não deixando que o apóstolo Paulo passasse por sérias privações. Eles sempre lhe providenciavam recursos para a sobrevivência. Leia Filipenses 4.15,16.
Pagar o dízimo é outra parte da mordomia das finanças. Dízimo é a décima parte dos rendimentos e deve ser entregue à casa do Senhor, para a aplicação na sua obra, conforme Malaquias 3.8-10. A ideia de ser proporcional aos ganhos está embutida nos textos de 1 Coríntios 16.2 e 2 Coríntios 8.12, que realçam as expressões “conforme a prosperidade” e “segundo o que qualquer um tem”. A doutrina do dízimo também se consubstancia em Hebreus, onde diz que Jesus é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hebreus 7.17), a quem Abraão pagou o dízimo de tudo (Gênesis 14.20). Se assim é, devemos também, por fé, cumprir este mandamento.

III. PRESTANDO CONTAS DE UMA BOA MORDOMIA

Onde o crente deve praticar a mordomia cristã? Veja o que diz o texto bíblico: “Tudo que você é e tem não lhe pertence” (Leia Salmo 24.1). Você não tem mais o direito de fazer o que quer com o que tem. Deus agora está em primeiro lugar e agora você é um mordomo dele. Isso inclui sua vida, seu tempo, seus talentos, suas finanças e bens.
Você deve aplicar na igreja a sua vida com o melhor dos seus esforços e dedicação; deve passar boa parte do seu tempo cultuando a Deus e servindo a Ele na evangelização; deve empregar todos os talentos na igreja, para torná-la forte e vibrante; deve pagar os dízimos, para que você seja abençoado e a igreja tenha recursos suficientes, e deve dedicar os seus bens a Deus, sabendo que vai prestar contas a Ele sobre como foram adquiridos e aplicados.
Naquele dia, perante o tribunal de Cristo, que resposta iremos ouvir dos lábios do Salvador? Bom seria que fosse: “Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mateus 25.21).

DISCIPULADO
1. Se você ainda não experimentou contribuir para a obra de Deus, comece ainda hoje. Faça também o propósito de, a partir deste mês, separar o dízimo para o trabalho do Senhor.
2. Procure também, a partir de hoje, administrar o seu tempo segundo a perspectiva do reino de Deus. Onde quer que esteja, saiba que você é um instrumento, para que os valores do reino possam ter proeminência. E não se esqueça de compartilhar com os outros a sua experiência com Cristo.
3. Deus lhe deu talentos, para que eles sejam bem utilizados na sua obra. Coloque-se à disposição da igreja, para o que for útil.
4. Procure o professor de sua classe e até mesmo o pastor e diga-lhes do seu desejo em empregar o melhor dos seus esforços no serviço do Mestre. Eles, por certo, lhe ajudarão a dar estes primeiros passos, introduzindo-o paulatinamente nas atividades da igreja.

VERIFIQUE O QUE VOCÊ APRENDEU
1. Quem disse: “sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei”?

2. O que faz o mordomo, na vida comum?

3. Cite a palavra chave nas relações entre o mordomo e o patrão.

4. O que significa a expressão: “achar fazendo assim”?

5. Qual o significado usual da palavra “talento” nos dias de hoje?


Ajude-nos a divulgar compartilhando com os irmãos da sua igreja!




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