Lição 12 SENDO UM DISCÍPULO DE JESUS

 MEDITAÇÃO 

“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8,31,32), 
 
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
SEGUNDA – Lucas 6.12-16 
QUARTA – Marcos 8.34 
QUINTA – Lucas 14.33 
SEXTA – João 6.66 

SÁBADO – João 13 35

TEXTO BÍBLICO BASE 

1 – Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador 
2 – Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dè mais fruto. 
3 – Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. 
4 – Estai em mim, e eu. em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. 
5 – Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer. 
6 – Se alguém não estiver em mim. será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. 
7 – Se vós estiverdes em mim. e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. 
8 – Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. 

9 – Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.

ORIENTAÇÃO AO PROFESSOR 

INTERAGINDO COM O ALUNO 
Estamos chegando ao final desse primeiro ciclo de estudos, Se olharmos para trás e verificarmos o ponto de onde partimos, constataremos que passamos, juntamente com os nossos alunos, de um estágio onde o saber deles era genérico e incipiente, e avançamos para outro onde o conhecimento e informações são mais organizados e sistemáticos, Isso nào significa que não haja mais o que aprender. Justamente o contrário! Com os fundamentos lançados nesse primeiro ciclo de estudos, estabeleceu-se uma base para tudo o que ainda será ensinado e construído na trajetória de fé dos díscípulandos. 
 
OBJETIVOS 
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos: 
1 Explicitara metáfora da videira, explicando o seu sentido; 
2 Incentivar a aplicabilidade prática dos conceitos da metáfora da videira; 
3 Recordar o valor do novo mandamento como algo que caracteriza e identifica o discípulo de Cristo. 
 
PROPOSTA PEDAGÓGICA 
A quantidade de informação a que hoje temos acesso era inimaginável há apenas uma década, Com o advento da internet, particularmente, ao mesmo tempo em que se pode saber, por incrível que pareça, é impossível acompanhar todos os canais e/ou mídias existentes e, por conseguinte, absorver toda a informação disponibilizada. A produção de livros é igualmente admirável, Novas obras chegam a cada minuto no mercado editorial e. da mesma forma, é humanamente impossível acompanhar tudo o que há de novo, mesmo em uma área de nossa especialidade, A formação continuada é, atualmente, mais do que nunca uma realidade e questão obrigatória em todas as áreas. Não é mais possível alguém ser especialista em uma determinada área sem fazer constantes atualizações, Isso não se falando de atualizações formais como cursos e especializações, mas lendo, diariamente, literatura especializada para manter-se informado acerca de novidades, descobertas, avanços etc, Tendo essa reflexão inicial como ponto de partida, converse com os alunos acerca da Importância do discipulado permanente, tendo claro que você, como parte do Corpo de Cristo, também é um discípulo do Mestre, Inquira-os: O que significa ser um discípulo? Você acha que, tendo Jesus como Mestre, é possível concluir o processo de discipulado, ainda nesta vida, e assim poder abrir mão do Senhor como nosso Sumo Ensinador ? Você acredita que existe alguém que saiba tanto a ponto de não ter mais nada a aprender com o Filho de Deus? Mesmo em se tratando de conhecimento teórico, do que está exposto nos quatro Evangelhos, acerca de Jesus de Nazaré, você acredita que alguém consiga saber tanto que não precise mais estudar e pesquisar? E quanto ao “conhecimento prático”; você crê que há alguma pessoa que já conheça o Mestre tão bem que não mais necessite ter experiência com Ele? Se não conhecemos nós mesmos de forma completa, será possível conhecer o Senhor Jesus Cristo, que é Deus, completamente? Ainda há muito por saber e experienciar com Ele. A caminhada está apenas no início.

INTRODUÇÃO 
Em Lições anteriores, abordamos o assunto de que, no tempo de Jesus, a sociedade era dividida por facções e grupos compostos por pessoas que se achavam melhores que as outras. As disputas eram constantes e invariavelmente as pessoas trocavam de mestre. Nesse contexto, surge Jesus trazendo uma proposta completamente distinta e radical, pois Ele não oferece uma ideia, mas anuncia um novo tempo (Mc 1.15). Jesus não promete que os seus discípulos terão benesses, ao contrário, Ele os previne de que no mundo serão afligidos, e promete-lhes apenas companheirismo de pessoas, embora com perseguições, culminando na vida eterna futura (Jo 16.33; Mt 19.27-29; Mc 10.28-30; Lc 18.28-30). Na realidade, para seguir Jesus é necessário, de pronto, que se tenha fé, pois Ele não modula seu discurso para que as pessoas passem a tê-lo em alta conta, nem ilude os seus seguidores com a ideia de que eles obterão alguma vantagem imediata, ou material, por segui-lo (Jo 6.60-69; Mt 8.18-20; Lc 9.57-59). Uma das poucas promessas que Jesus fez em relação ao discipulado, é que quem estivesse disposto a segui-lo, permanecendo em sua palavra, teria, de fato, a possibilidade de conhecer a verdade e esta, por sua vez, o libertaria (Jo 8.31,32). Tal é assim porque o conhecimento da verdade proposto por Jesus, diz respeito a disposição do discípulo em conhecer ainda mais o próprio Mestre que, como se sabe, não é somente um ser humano, mas também nosso Deus (Jo 14.6; 17.17; 20.28). 
 
1. PERMANECENDO EM CRISTO E PRODUZINDO O FRUTO DO AMOR 
    1.1 – A metáfora da videira. Dentre as várias metáforas utilizadas por Jesus para exemplificar a sua relação com seus discípulos, temos a da videira que, ao ser analisada, revela um profundo valor atribuído pelo Mestre a nosso respeito (Jo 15.1-8). Em se tratando de judeus, é preciso lembrar ainda que a videira, e seu produto, a uva, são elementos essenciais da culinária e gastronomia judaica. É tanto que, para exemplificar o quanto a presença de Deus era mais importante que qualquer coisa e que, por isso, o profeta adoraria o Senhor em qualquer circunstância, Habacuque refere-se à videira da seguinte forma: “Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3.17,18).  
   1.2 – O Pai é o Lavrador. Além de dizer que era a videira. Jesus também afirmou que o Pai era o lavrador (Jo 15.1,2). Com alguma experiência na área da agricultura, podemos seguramente dizer que a única coisa que cresce sem cuidados em uma lavoura ou plantação, é erva daninha. Contrariamente, toda boa planta precisa de cuidados e, portanto, de cultivo. Uma vez que o Pai é o Lavrador ou cultivador, não há a mínima chance de se colocar em suspeita o seu cuidado e dedicação. Ele, sem dúvida alguma, esmera-se na realização de um bom trabalho com os ramos. 
    1.3 – Nós, discípulos, somos os ramos. O Mestre informa que nós, seus discípulos, somos os ramos dessa videira (Jo 15.5). Portanto, estamos em Cristo, recebendo todos os nutrientes de sua seiva e, além disso, ainda recebemos os préstimos e cuidados do lavrador que é o Pai. Apesar de a mensagem ser alentadora, ela também contém uma séria advertência inicial: “Toda vara em mim que não dá fruto, a tira” (Jo 15.2). Quando uma vara (ou ramo) é tirada ou cortada, dentro de poucos minutos murcha e perde toda vitalidade, não servindo para mais nada, não restando alternativa alguma a não ser jogá-la fora, pois como já foi dito, ela secará e acabará recolhida e lançada no fogo para ser queimada (Jo 15.6). 
 
AUXÍLIO DIDÁTICO 1 
Este penúltima lição é, biblicamente falando, sumamente expositiva. por isso, é importante aprofundar-se no tema para lecioná-la com segurança bíblica. “Conflito vem à tona em João 15.1 com: ‘Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é 0 lavrador’. Neste versículo, ‘eu’ e verdadeira  em grego são enfáticos. Assim, em contraste com os outros (i.e., os lideres religiosos) que reivindicam ser parte do verdadeiro povo de Deus. Jesus e Seus seguidores emergem como o verdadeiro povo. Isto enfatiza sua singularidade como o caminho para Deus” (AKER. Benny C. João In ARRINGTON. French L; STRONSTAD. Roger (Eds ). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. p.586). Acerca dos versículos 3350 mesmo autor diz que eles “falam da união de Jesus e os crentes em termos figurativos dos ramos e do tronco. Jesus expressa o fato desta união com as palavras: ‘Vósjá estais limpos pela palavra que vos tenho falado’ (v.3). Mas o resultado dessa união éo processo de crescimento em termos figurativos: dar frutos. Considerando que um ramos não pode dar fruto a menos que esteja ligado ao tronco (i.e., a pessoa tem de estar [permanecer] em Cristo), o fruto tem um significado certo, No contexto dos capítulos 13 a 17, o fruto é o amor, característica fundamental de Deus. Para poder viver como Deus, a pessoa tem de nascer de novo (i.e., ter vida eterna) e segui-lo. Este amor tem de ser desenvolvido pelo ‘processo da poda” (Ibid.). 
 
2. VIVENDO PARA A GLÓRIA DE DEUS 
   2.1 – O significado da metáfora. Quando o Senhor utiliza a metáfora da videira para exemplificar a relação entre o Pai, Ele e nós; deixa claro que há uma interdependência entre todos os elementos envolvidos na narrativa, pois é evidente que se os ramos não estiverem ligados, ou fazendo parte da videira, significa que estarão mortos (Jo 15.4-6). Por outro lado, ao dizer que Ele é a videira, ou seja, o “tronco” e nós, os ramos, Jesus deixa claro que nós somos quem damos frutos, pois quem conhece uma videira, ou “pé de uva”, sabe que a fruta não brota, ou nasce, no tronco e sim nos ramos, nas extremidades das varas! Dessa maneira, o nosso amado Jesus digna-se a conceder-nos a participação em seu Reino, dando uma importância sem igual, pois o tronco jamais é cortado, e sim os ramos. Logo, o Pai trata-nos diretamente quando estamos em Jesus.
     2.2 – A petição do discípulo. Nesse ponto há muitos equívocos, pois as pessoas não atinam para o fato de que o “pedir” está diretamente relacionado ao estar em Jesus (Jo 15.7). Assim, as petições de quem amalgamou-se, isto é, misturou-se a Jesus a ponto de ser confundido com Ele (Jo 6.57; 10.30; Gl 2.20; Fl 1.21),jamais serão egoísticas e mesquinhas, pois estarão em consonância com a natureza dEle que, como já foi falado em lições anteriores, glorificava ao Pai pelas bênçãos que o Criador concedia aos discípulos (Mt 11.25). Só poderemos pedir tudo o que quisermos se estivermos em Cristo e, estando nEle, certamente as nossas petições serão condizentes com a vontade dEle (Jo 4.34; 5 30; 6.38). 
    2.3 – A glorificação do Pai através da vida do discípulo. Além de agradecer a Deus pela chuva, a boa qualidade do solo e também das condições climáticas, uma das primeiras coisas que alguém faz ao deparar-se com uma bonita plantação, é parabenizar o agricultor, pois qualquer um sabe que de sua dedicação também depende o sucesso da lavoura. Da mesma forma, Jesus ensinou que se dermos “muito fruto”, nisto o Pai será glorificado (Jo 15.8). 
 
AUXÍLIO DIDÁTICO 2 

É preciso destacar desse tópico a importantíssima questão que envolve o “pedir”, ou seja, “a observação de que a permanência e o processo de poda resultam em oração respondida (v.7). O pedido ambíguo no versículo 7 é especificado no versículo 8. ‘Tudo o que quiserdes’ é direcionado a pedir a Deus que ajude a pessoa a amar como Ele ama, de forma que Deus, em resultado disso, receba a glória” (AKER, Benny C. João In ARRINGTON. French L; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Biblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed Rio de Janeiro: CPAD, 2004. p.587).

3.0 AMOR COMO CARACTERÍSTICA IDENTITÁRIA DO DISCÍPULO DE JESUS 

   3.1 – A frutificação abundante como prova do discipulado. Atrelada à realidade da glorificação do Pai através da abundância da nossa frutificação, Jesus também condicionou a veracidade do nosso discipulado, ou seja, o Mestre afirmou que, além de desse ato glorificar ao Pai, tal será uma prova de que somos, de fato, seus discípulos (Jo 15.8). O “fruto subjetivo”, que é a vivência do amor, produzirá o “fruto objetivo”, que é justamente o testemunho externo de nossa fé e do reinado de Deus em nossa vida que, automaticamente, resultará na glorificação do Pai e na atração de outras pessoas que quererão juntar-se a nós. 
   3.2 – A marca identitária é também a prova definitiva. Jesus insiste no ponto de que devemos permanecer nos seus mandamentos, mas, se lembrarmos bem, basta recordarmos que há apenas um mandamento o qual é justamente o do amor: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15.12). É por isso que o Mestre insiste em colocar-se, Ele e o Pai, como autorreferências para os seus discípulos, pois se nós realmente estivermos nEle e Ele em nós, tal deverá ser assim, pois não tem como ser diferente (Jo 15.9.10).
   3-3 – A prova definitiva é a identificação completa com a natureza divina. Muito diferente do que alguém pensa, Jesus não reivindica a anulação dos discípulos, ao contrário, ao oferecer o seu amor, bem como o do Pai, Ele quer que a sua alegria permaneça em nós, pois assim a nossa alegria será completa, sem nada faltar (Jo 15.11). Ainda que tenhamos problemas, e certamente os teremos, nada poderá nos “separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!” (Rm 8.39). 
 
AUXÍLIO DIDÁTICO 3 
0 grande tema desse último tópico é a frutificação do discípulo que o texto trata como sendo a alegria e o amor. “A alegria só vem de permanecer em Jesus. Em seu contexto, a alegria vem de expressar o amor que vem de Deus. Poderiamos acrescentar que ela não depende de circunstâncias. Antes, vem quando o amor é mostrado, mesmo diante das circunstâncias mais difíceis, à medida que os crentes seguem o padrão de Jesus (v.13). Assim como Ele deu a vida por seus amigos, assim os crentes dão a sua” (AKER, Benny C. João In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.587). Tal era assim, pois, de acordo com o mesmo autor, a “amizade era importante no Antigo Testamento, em certas seitas do judaísmo dos dias de Jesus e no mundo greco-romano. Ser amigo significava ser leal e digno de confiança , indo até a ponto de morrer, e compartilhar assuntos sem reservas” (Ibíd.). Benny Aker defende que é preciso ter esse conhecimento em mente para compreender a profundidade do que o Mestre quis ensinar quando, nos versículos 13 a 17 de João 15, Ele “introduz a palavra ‘amigos’ e suas implicações, constrastando-a com ‘servos [escravos)’. É verdade que escravo é uma ideia importante no Novo Testamento, sobretudo nos contextos paulinos. Expressa a submissão do crente ao Senhor, seu domínio sobre os discípulos. Aqui, Jesus adiciona outra dimensão importante para sua relação com seus seguidores. Este novo termo é social e está ligado com o grande tema neste Evangelho: a experiência do novo nascimento faz parte da revelação. Jesus não esconde nada acerca dos requisitos de ser um seguidor seu o Pai não lhe escondeu nada (v.15)” (Ibíd.). 

 O que isso quer dizer? Diz Aker: “Esta maneira direta de dar este tipo de informação dificulta a decisão de seguir Jesus, porque oferece e exige um caminho de sacrifício voluntário em vez do método de ser servido. É por isso que Jesus disse: ‘Não me escolheste vós a mim, mas eu vos escolhí a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça’ (v.16). Aqui ‘nomeei’ é acrescentado a ‘escolhí’ para descrever os onze discípulos que permanecem e que farão sua obra no mundo. A obra e a Igreja de Deus não se encontram em vontade ou esforço humanos. O que levou a salvar o gênero humano do seu dilema estava muito além de sua capacidade, Mas a escolha e nomeação de Jesus proveem a base de alegria e segurança para o espírito atormentado” (Ibidem.)

CONCLUSÃO 

Apesar de esta primeira revista ser parte integrante de um pequeno curso, acreditar que o discipulado é apenas isso seria algo completamente oposto ao que Jesus ensinou, pois tal condição dura toda a nossa vida. Enquanto vivermos somos discípulos de Cristo e, por isso, devemos permitir que o Espírito Santo nos molde e talhe segundo o perfil vivido pelo nosso Salvador (Mt 23.8; 2 Co 3.18; Gl 5.17-26: Ef 4.13).

VERIFIQUE SEU APRENDIZADO

1. A quem Jesus comparou a videira, o lavrador e os ramos?
Jesus comparou-se à videira, o Pai ao lavrador e nós, seus discípulos, aos ramos. 
 
2. Qual é o significado da metáfora?
 Quando o Senhor utiliza a metáfora da videira para exemplificar a relação entre o Pai, Ele e nós; deixa claro que há uma interdependência entre todos os elementos envolvidos na narrativa, pois é evidente que se os ramos não estiverem ligados, ou fazendo parte da videira, significa que estarão mortos (Jo 15.4-6). Por outro lado, ao dizer que Ele é a videira, ou seja, o “tronco” e nós, os ramos, Jesus deixa claro que nós somos quem damos frutos, pois quem conhece uma videira, ou “pêde uva”, sabe que a fruta não brota, ou nasce, no tronco e sim nos ramos, nas extremidades das varas. 
 
3. Por que o discípulo pode pedir o que quiser estando em Cristo e as palavras de Cristo estando nele?  Porque as petições de quem amalgamou-se, isto é, místurou-se a Jesus a ponto de ser confundido com Ele (Jo 6.57:10.30; Gl 2.20; Fl 1.21), jamais serão egoísticas e mesquinhas, pois estarão em consonância com a natureza dEle. 
 
4. Qual o valor da frutificação para Deus? 
 Na frutificação Deus é glorificado e também provamos que somos verdadeiramente discípulos do Senhor. 
 
5.0 que é a marca indenitária do discípulo? 
 A marca indenitária do discípulo é guardar o mandamento do Mestre, isto é. amar,

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