Se apanhar na rua, vai apanhar de novo quando chegar em casa!

Talvez sua intenção seja evitar que seu filho se
envolva em brigas na escola ou na rua, mas com certeza esse
não é o melhor caminho. Há no mínimo três equívocos nessa
exigência.
Primeiro: você está induzindo seu filho a pensar que,
se um dia entrar em uma confusão, para sair vitorioso terá de
machucar seu oponente até ele perder a ação.
Segundo: você não está ajudando seu filho a evitar
problemas, apenas ordenando que ele não perca nenhuma
briga. E se perder, você jamais ficará sabendo, porque ele não
vai lhe contar.
Terceiro: estará incutindo na cabeça de seu filho que,
se ele sofrer algum dano ou alguma perda lá fora, nos embates da vida, será merecedor de castigo e enfrentará
hostilidade em casa.

Consequências
Quando adulto, sempre que tiver prejuízo nos
negócios ou cometer algum erro, se fará omisso ou acabará
agredindo o cônjuge e os filhos para se punir pelas derrotas.
Terá vergonha de compartilhar os insucessos e de pedir ajuda
a alguém, além disso, considerará formas inadequadas para
vencer. Acreditará que, se o mundo é hostil, o lar é ainda pior,
e estará habituado a simular, mentir e distorcer os fatos, com
medo de ser castigado.

O que dizer?
Aconselhe seu filho: “Evite confusão com outras
crianças. Lembre-se de que brigar, xingar e insultar são
atitudes de pessoas ignorantes e sem argumentos. Já o diálogo
é próprio de quem é inteligente”. Diga também: “Seja sempre
pacificador”
, sem perder a firmeza nem a tranquilidade. E
ainda: “Se algum dia você for insultado ou perseguido por
alguém na escola, no parque ou em qualquer lugar, conte para
mim”.

FONTE: 50 Coisas que os pais nunca
devem dizer aos filhos

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