Betesda era o nome dado a um tanque rodeado de
cinco pórticos de onde brotava um manancial. Jesus curou ali o homem que esteve
enfermo 38 anos (Jo 5:2). O único registro que indica sua localização situa-o “perto da
porta das Ovelhas”, supostamente no setor noroeste da cidade, pois, segundo Josefo e
algumas autoridades da Antiguidade, em Jerusalém, o mercado principal das ovelhas
ficava ao norte da área do Templo. Recentemente, o mercado árabe das ovelhas foi
localizado fora da porta de Herodes. Da mesma forma, o mapa de Medeba (século V)
situa o tanque nesse setor, conhecido como Bezatha. Em 1888, enquanto eram feitos
reparos na igreja de Santa Ana, no setor noroeste de Jerusalém, foi descoberto o que
parece ter sido uma grande represa. O professor Conrad Schick, a quem consultaram
sobre o achado, organizou uma expedição e desenterrou toda a área até o nível romano,
descobrindo dois grandes tanques com cinco pórticos e numerosos fragmentos de
colunas e capitéis — tudo isso em estilo romano, mas evidentemente um pouco mais
recente que a época de Cristo. Degraus empinados em espiral conduziam à parte de
baixo, onde estavam os tanques. Em uma parede proeminente de um dos pórticos, os
escavadores encontraram a pintura de um anjo no ato de agitar a água. Ali estava situada Betesda, segundo a tradição da igreja primitiva. Ver tb: Jo 5:2
fonte: BIBLIA THOMPSON
Só que não era um anjo que estava desenhado, era a figura de um deus pagão e abaixo da figura estava o seu nome: Asclépio (grego) ou Esculápio (romano).
Na transição do império grego para o romano, muito do que era influência grega permaneceu, inclusiva muito permanece até aos dias de hoje, então houve-se uma mescla religiosa, onde os romanos adotaram ou fundiram seus deuses com os deuses gregos, adulterando a própria religião.
O versículo 4 de João 5 não existe nas primeiras cópias.
Além dessas informações existem muitas outras, que levam a crer que o tanque era usado como simbolo pagão e que não descia nenhum anjo ali.
E convenhamos, não é o modo de Deus operar.