DEPOIS DO TRIBUNAL DE CRISTO

O Senhor Jesus afirmou que “ninguém subiu ao céu, senão o
que desceu do céu, o Filho do Homem” (Jo 3.13). Paulo foi arrebatado
ao Paraíso, no terceiro céu (2 Co 12.1-4), onde estão os
“mortos em Cristo” (1 Ts 4.16), na condição espírito+alma (Lc
23.43). Mas os seres humanos jamais estiveram onde está o trono
do Altíssimo. Somente depois do Arrebatamento e do Tribunal de
Cristo, os salvos serão conduzidos ao lugar onde o Pai celestial
habita: “Acima de todos os céus” (Ef 4.10).
Uma porta no céu se abrirá (Ap 4.1). E os salvos de todas as
partes do mundo e de todas as épocas se reunirão na glória, para
um grande e esperado enlace! Entoar-se-ão cânticos de louvor ao
Cordeiro (5.9-11). Os justos dos tempos do Antigo Testamento
se encontrarão com os santos do Novo Pacto e se saudarão efusi116
Não Confunda o Tribunal de Cristo com o Trono Branco
vãmente! Uma grande multidão de servos de Deus a uma só voz
bradará: “Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem
ao Senhor, nosso Deus” (19.1).
Enquanto há grande alegria no céu, as hostes espirituais da maldade
agem livremente na Terra (Ap 12.12). O Diabo, que hoje tem
um relativo acesso, permitido por Deus, à sua presença, a fim de
acusar os seus servos (Jó 1.6-11; Zc 3.1,2), nunca mais fará isso:
“Foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa
de dia e de noite, diante do nosso Deus” (Ap 12.10, ARA). Todos
os santos arrebatados, e os que morrerem durante o período
tri-bulacional — os quais “venceram pelo sangue do Cordeiro e
pela palavra de seu testemunho; e não amaram a sua vida até à
morte” (v.l 1) — estarão para sempre com o Senhor.
Depois do Arrebatamento, “estaremos sempre com o Senhor”
(1 Ts 4.17). Mas, em algum momento — enquanto o mundo sofre
os horrores da Grande Tribulação — , no céu, ocorrerá “o casamento
entre Cristo e a Igreja” (Ef 5.25-27,32; 2 Co 11.2), também
conhecido como as Bodas do Cordeiro. A noiva estará vestida de
linho fino, puro e resplandecente, que representa as justiças dos
santos (Ap 3.4). Ela entrará na sala do banquete coroada, galardoada,
honrada pelo Noivo.
Como serão essas Bodas? Em Apocalipse 19.7-9, vemos o que
acontecerá nesse evento glorioso, o qual englobará uma grande
ceia: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, demos-lhe glória, porque
vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E
foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente;
porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve:
Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do
Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus”.
A noiva estará pronta, preparada, para as Bodas (Mt 25.10; Ap
19.7). Ela já chegará ao local do banquete ataviada, devidamente
trajada com as suas vestes nupciais. E Jesus, com grande alegria, a
apresentará diante de seu Pai (Mt 10.32; Ap 3.5) e dos seus anjos
(Lc 12.8). Participaremos da ceia prometida pelo próprio Noivo:
“E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que

comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre
tronos, julgando as doze tribos de Israel” (Lc 22.29,30).
É um tanto difícil para muitos entender o porquê dessa “alimentação”
no céu. Uma vez que estaremos em outra dimensão e
já teremos, então, corpos glorificados — não mais sujeitos às leis
da natureza (Fp 3.20,21) — , que necessidade haverá de comida e
bebida, e como isso se dará? Não me arrisco a especular sobre a
gloriosa ceia das Bodas do Cordeiro. Mas faço minhas as palavras
de Paulo, em Romanos 8.18 (ARA): “Porque para mim tenho por
certo quedos sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados
com a glória a ser revelada em nós”.
Maranata!

 

fonte: Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar

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