É comum vermos irmãos preocupados com avanços e descobertas,
como a clonagem, as pesquisas com células-tronco, os alimentos
transgênicos, etc. E alguns ficam até inseguros quanto à sua fé,em razão de não aceitarem o fato de Deus tolerar certos experimentos
científicos contrários às verdades da Palavra de Deus. E,
nesses tempos de escatologia aterrorizante, toda e qualquer descoberta
atende aos propósitos dos “senhores do mundo”.
Um dos versículos mais lembrados, quando se mencionam os
sinais do Arrebatamento da Igreja, é Daniel 12.4. Embora o termo
“ciência”, nessa profecia, tenha o sentido de “saber”, não significando,
necessariamente, avanços tecnológicos, sabemos que uma
coisa se relaciona com a outra. A tecnologia, na verdade, resulta
de estudos sistemáticos sobre técnicas, processos, métodos, meios
e instrumentos de ofícios ou domínios da atividade humana, o que
só se torna viável mediante o crescimento do saber.
Nesses tempos que antecedem o Arrebatamento, os homens têm
corrido de um lado para o outro em busca de novas descobertas,
e a ciência continuará a se multiplicar, para espanto de muitos. Os
avanços científicos têm sido cada vez mais surpreendentes. E há
uma corrida desesperada em busca de respostas. Diante desse quadro,
não há como pensarmos que tudo isso esteja ocorrendo por
mero acaso, e não em cumprimento da profecia de Daniel: “muitos
correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”.
Há muitos indicadores escatológicos também no âmbito da
astronomia, como os grandes sinais do céu, isto é, provenientes
do céu (Lc 21.11). Os tais não são eclipses ou passagens de cometas
— conquanto estes sejam eventos raros —, e sim “grandes
sinais”. Alguns teólogos encontram nessa profecia respostas para
fenómenos que transcendem a compreensão da ciência, como o
aparecimento no espaço de objetos voadores não identificados
(ovnis). Muitos ovnis avistados são aviões, balões meteorológicos
de grande altitude, planetas, fenómenos causados por inversões de
temperatura, etc.
Conquanto haja objetos voadores para os quais a ciência não
tenha explicação, não devemos especular sobre coisas incertas,
tampouco nos atemorizarmos por causa delas (Jr 10.2). Em Génesis
1.1, vemos que a Terra foi posta por Deus em lugar de destaque.
Este versículo não precisaria mencionar nosso planeta, uma vez
que ele já está contido na palavra “céus”, que inclui as galáxias
Calma… É apenas o Começo
e os planetas criados por Deus (Hb 11.3). Isso já seria suficiente
para provar que não há outros planetas habitados, mas em Salmos
115.16 está escrito: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra
deu-a ele aos filhos dos homens”.
O governo norte-americano tem investido milhões de dólares
em exobiologia. Com quais propósitos? Entender a complexidade
do universo e tentar descobrir a existência de seres mais evoluídos
em outros planetas. Exobiologia é o estudo da suposta vida fora
da Terra, mas não deve ser confundida com a ufologia, que é especulativa
e propaga invencionices a respeito de discos voadores
e extraterrestres. A exobiologia é uma ciência multidisciplinar que
abarca elementos de biologia, física e química.
Conquanto a busca por outros seres mais evoluídos seja inútil,
os investimentos “astronómicos” têm contribuído sobremaneira
para o desenvolvimento da tecnologia, beneficiando, assim, o único
planeta habitado, a Terra. Na tentativa de encontrar respostas
para mistérios que só podem ser desvendados pelo estudo das Escrituras,
mediante a revelação do Espírito, os homens têm investido
quantias exorbitantes! E até hoje os pesquisadores não conseguiram
responder cientificamente a perguntas “simples”, como:
“Quem somos?”, “De onde viemos?” e “Para onde vamos?” Não
chegam às respostas, porém fazem outras descobertas impressionantes,
que comprovam a veracidade da profecia de Daniel.
fonte: Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar
e a Profecia Bíblica se cumprindo