A PREGAÇÃO EXPOSITIVA REQUER UM ESBOÇO

O mestre Antonio Gilberto afirmou: “O construtor precisa de uma
planta ou croqui para construir; assim também o pregador, o preletor, o
conferencista, o professor, etc. O esboço é para esses comunicadores uma
espécie de croqui para construírem o sermão, o estudo bíblico, o devocional
ou a aula da Escola Dominical” (Manual do Obreiro, ano 26, número 27,
CPAD, p.73).
Como preparar um esboço? Primeiro, o que é um esboço e por que é
importante? Trata-se de um roteiro bem ordenado do que se pretende falar ao
público. Nele, as informações devem ser expostas em ordem descendente,
respeitando-se a unidade relativa de pensamento entre as divisões do
assunto. Deve haver coerência e correlação entre essas divisões e as suas
subdivisões. Notas avulsas, soltas, por conseguinte, são simples anotações, e
não um esboço, podendo até dificultar a exposição bíblica.
O esboço é muito importante para ajudar o pregador na sua exposição
progressiva da mensagem. Deve-se dedicar tempo na sua preparação. Não é
algo para se fazer com pressa, como se fosse um rascunho qualquer. Um
esboço bem feito permite ao expoente pregar a mesma mensagem várias
vezes, além de possibilitar um bom arquivamento. Para isso, é preciso que
essa composição literária seja feita com profunda meditação na Bíblia e
oração.
Apesar de a sua substância vir da Palavra de Deus e sua vida do
Espírito Santo, a forma do esboço vem de quem o produz. Apesar disso, não
se deve desprezar as normas fixadas por autoridades no assunto para o seu
bom preparo. Há vários tipos de divisão ou desdobramento para um esboço.
Um bom exemplo é o empregado nas Lições Bíblicas da CPAD, na qual
empregam-se algarismos romanos para os tópicos (I, II, III, etc), números
para os subtópicos (1,2,3, etc.) e letras para o desdobramento destes (a, b, c,
etc).

 

fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi

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