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Cidade proeminente e fortaleza militar situada 6,5 km ao norte de
Hebrom. Sua escavação foi iniciada em 1931 por O. R. Sellers e W. F. Albright, com a ajuda de cinco jovens arqueólogos.
Eles constataram que Bete-Zur fora ocupada durante a Idade do Bronze Médio (2000-1500 a.C.) e destruída por volta de 1580 a.C., quando
os hicsos foram expulsos do Egito e da Palestina. Construída na época dos juízes, queimada em cerca de 1000 a.C. e fortificada por Roboão em 930 a.C., aproximadamente, Bete-Zur representou também importante papel nas guerras dos macabeus.
Uma fortaleza foi construída e destruída três vezes durante a época de Judá, Jônatas e Simão.
A cidade declinou sob o domínio de João Hircano, sendo finalmente
abandonada antes do início da era cristã. Durante a breve campanha de escavação, surgiram paredes fortes construídas de ladrilhos, uma fortaleza, uma praça de mercado,
uma adega, muitos fornos, um sótão, um depósito de água e grandes banheiros — tudo pertencente ao período helenístico. Os arqueólogos encontraram também escaravelhos
sagrados egípcios de Ramessés II e Tutmés III e a impressão de um selo hebraico “de Geályahu, o filho do rei”. Havia muitos objetos pequenos, como pesos inscritos e outros sem qualquer inscrição, fusos, botões, leques, anéis, agulhas, setas, pontas de lança e
279 moedas, as quais constituem uma das coleções de moedas antigas mais finas encontradas em tão curta temporada arqueológica.
Todavia, “não havia tesouros, e só
em duas ocasiões foram encontradas duas moedas juntas”. Seis dessas moedas pertencem ao período persa e parecem indicar que os judeus usavam a dracma ática na época de Neemias e Esdras, conforme descreve o livro de Crônicas. As referências
literárias a Bate-Zur, conforme se encontram na Bíblia, em 1Macabeus, e em Josefo, são confirmadas assombrosamente por essas moedas e na abundância de outros testemunhos
arqueológicos ali desenterrados.
Ver tb: Js 15:58, 2Cr 11:7, Ne 3:16
fonte: BIBLIA THOMPSON