COMO JULGAR AS PROFECIAS?

No caso específico das profecias, além dos fatores mencionados acima, devemos julgar de acordo com cumprimento da predição. Em Ezequiel 33.33, está escrito: “Mas, quando vier isto (eis que está para vir), então, saberão que houve no meio deles um profeta”. Por mais emoção que sintamos no momento em que recebemos uma mensagem profética, só teremos a certeza de que ela de fato proveio do Senhor no momento em que se cumprir (Dt 18.21,22; Jr 28.9).

Há alguns anos, certa “apóstola” profetizou que Jesus voltaria num sábado de 2007. Neste ano, correu a notícia de que a Segunda Vinda se daria em um dos sábados de julho do mesmo ano. É claro que essa profecia não teve origem em Deus, pois Ele não contrariaria a sua Palavra, segundo a qual
“daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24.36; At 1.7; 1 Ts 5.1). Mesmo assim, alguns crentes  que crêem mais em “profetas” do que na Palavra esperaram o seu cumprimento até o último sábado…
Existe uma exceção quanto ao cumprimento. Algumas profecias,
mesmo se cumprindo, não provêm de Deus. Há milagreiros que prometem sinais e os realizam, mesmo não tendo compromisso algum com a Palavra de Deus.

Profetizam e fazem obras fenomenais, capazes de deixar o público em êxtase, mas não amam ao Senhor nem fazem a sua vontade, posto que não guardam a sua Palavra (Jo 14.23; Mt 7.21-23). Acerca desses falsificadores diz o Senhor, em Deuteronômio 13.1-3: “Quando o profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamolos,
não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos,
porquanto o SENHOR, VOSSO Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma”.

 

fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi

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