LIÇÃO 06 – A PROMESSA DE CURA DIVINA

Adultos 4° trimestre 2024

10 de Novembro de 2024

TEXTO ÁUREO
“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” (Is 53.4)

VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.

LEITURA DIÁRIA

 
 

Hinos Sugeridos:  da Harpa Cristã

7 CRISTO CURA, SIM!

293 JESUS NO CALVÁRIO

510 A RIOUEZA DIVINAL

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Isaías 53.1-5; Mateus 8.14-17; Tiago 5.14,15
Isaías 53

1 – Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
2 – Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que 0 desejássemos.
3 – Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 – Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 – Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Mateus 8
14 – E Jesus, entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
15 – E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se e serviu-os.
16 – E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,
17 – para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.
Tiago 5
14 – Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 – E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO

Na lição deste domingo estudaremos a respeito da promessa da cura divina. Jesus realizou uma obra completa de salvação no Calvário, e a cura divina faz parte dela. No plano divino, o Senhor sempre desejou curar o seu povo, por isso Ele se apresentou no Antigo Testamento como o Jeová Rafa. No Novo Testamento, segundo Stanley Horton, “as curas divinas são parte integral do Evangelho”. O livramento das enfermidades nos é provido na expiação, e é privilégio de todos os crentes.” A obra de Cristo no Calvário nos garante salvação, cura e libertação. O nosso Senhor não mudou, por isso podemos orar, confiando em seu poder para sarar as enfermidades do nosso corpo e da nossa alma. Jesus Cristo cura sim!
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:

I) Explicar biblicamente as promessas da cura divina;
II) Compreender qual a origem e as consequências das doenças no mundo;
III) Conscientizar de que Cristo cura sim.
B) Motivação: O plano da salvação não somente nos trouxe a redenção, mas também a promessa da cura para o nosso corpo. Segundo o profeta Isaías, Jesus levou sobre si as nossas dores e “pelas suas pisaduras fomos sarados”, por isso diante das enfermidades do nosso tempo ou de um diagnóstico ruim e difícil, não desanime. Tenha fé e creia que Cristo não mudou e Ele tem poder para curar. Não importa o diagnóstico, palavra final será sempre a dEle em nossas vidas. As enfermidades podem ser muitas e difíceis, mas não são maiores que o nosso Deus, por isso, confie nEle.
C) Sugestão de Método: Professor(a), a temática da lição deste domingo é uma excelente oportunidade para resgatar a tradição da intercessão em favor dos que estão enfermos. Convide seus alunos a intercederem pelas pessoas enfermas da igreja e da família. Separe um período de cinco minutos para que cada um interceda, em classe, pelas pessoas que estão doentes e serão alvo da oração intercessora. Peça que cada aluno, no decorrer da semana, dedique-se a continuar orando em favor dos pedidos apresentados. Há uma promessa de cura da parte do Senhor para nós, mas precisamos fazer a nossa parte que é colocar-nos de joelhos e interceder! Fica como sugestão a oportunidade de os alunos relatarem os testemunhos quando a bênção da cura tiver sido alcançada.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação:
A lição de hoje é uma excelente oportunidade para você e os alunos refletirem a respeito da cura divina. Mostre que em seu ministério terreno Jesus curou muitas pessoas e depois de sua partida os seus apóstolos também realizaram curas. Diga que quando o homem coxo viu Pedro e João entrando no Templo, ele lhes pediu uma esmola. Mas eles ofereceram àquele homem algo ainda maior e melhor: a salvação e a cura no nome de Jesus Cristo. Precisamos de “Pedro e João” em nossos dias; pessoas que oram e pregam com ousadia engrandecendo o nome de Jesus Cristo.

4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão.
Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da origem das enfermidades, ao mesmo tempo que procura responder aos críticos da doutrina da Cura Divina com a explicação bíblica da profecia de Isaías 53;
2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra que embora Cristo cure, não devemos dar ênfase a ela em detrimento do anúncio do Evangelho, destacando que a salvação sempre foi a prioridade do ministério do Senhor.

INTRODUÇÃO
Na Cruz do Calvário, o Senhor Jesus realizou uma obra completa de salvação. Essa obra, efetivada por Ele, nos autoriza a clamar pela Cura Divina. Nesta lição, veremos que, no plano divino, o Senhor nosso Deus desejou curar o seu povo para o alívio do sofrimento. Esse plano ocorreu de maneira poderosa no ministério de Jesus, sendo consumado no poder da obra do Calvário. Jesus Cristo cura sim!

PALAVRA CHAVE: Cura Divina

 

I – A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA

1- A profecia messiânica de Isaías 53. A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3). Dessa forma, a obra do Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe cura das doenças por causa da obra do Calvário (Is 53.4,5). Sim, o nosso Senhor Jesus sofreu em nosso lugar tanto o sofrimento físico quanto espiritual e, por isso, a obra de Salvação é completa. Além disso, o evangelista confirma o cumprimento da profecia de Isaías no ministério de Jesus (Mt 8.17). Por isso, podemos afirmar que Jesus salva e cura.
2- O cumprimento profético no ministério de Jesus. O texto bíblico de Mateus 8.14-17 apresenta o Senhor Jesus curando a sogra de Pedro. Em seguida, Ele recebe endemoninhados e enfermos, expulsando os demônios de quem estava escravizado pelos espíritos imundos e curando os enfermos que se encontravam diante dEle. O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17). Esse relato mostra que o Plano de Salvação de Deus levava em conta também a cura divina dos enfermos.
3- Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos. Ao longo do Novo Testamento, os apóstolos, os demais líderes e a Igreja Primitiva criam no poder curador do Senhor Jesus, de modo que o povo de Deus esperava receber a cura por meio da oração, acompanhada de unção com o azeite por parte dos ministros da igreja e, se fosse o caso, também acompanhada de confissão de pecados (Tg 5.14,15). Assim, cabe como responsabilidade dos ministros de Deus ungir os enfermos com azeite e orar com fé por eles. Quantos testemunhos mostram que o Senhor Jesus ainda cura, pois se trata de uma obra consumada no Calvário!

SINOPSE I
A obra de Cristo no Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe a promessa da cura divina.

 

II – ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO

1- A origem das doenças no Éden. A origem das doenças e suas trágicas consequências remontam ao ato de desobediência dos nossos primeiros pais, conforme relatado em Gênesis 3. O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhada de dor, sofrimento e morte. Por isso, conforme apresentamos no primeiro tópico, a doutrina bíblica da Cura Divina tem como a base a obra do Calvário, pois, de acordo com a Bíblia, a verdadeira causa do advento das doenças é o pecado (Gn 3.1-7,22-24).
2- A consequência do advento da doença. O pecado corrompeu todas as áreas da natureza humana (Rm 3.9-12). Assim, uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano. A Bíblia revela que Adão viveu 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; a idade de outros importantes personagens bíblicos foi com o tempo, diminuindo (Gn 5.1-32). Ao anunciar o Dilúvio para Noé, Deus demarcou o limite da vida humana aos 120 anos (Gn 6.3,13; 2 Pe 2.5). O Salmo 90 afirma uma expectativa de vida mais curta: “A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10). O fato é que com o pecado e o advento das doenças o ser humano teve 0 tempo de sua vida diminuído.
3- A proliferação de doenças. Ao longo da história humana, presenciamos a proliferação de diversas doenças. Basicamente, podemos classificá-las em duas ordens de existências: a física e a mental. De ordem física, temos as doenças cardíacas, a diabetes, o câncer, dentre outras, que ceifam muitas vidas. De ordem mental, temos o Alzheimer, a depressão (que gera suicídio), diversos outros transtornos e demências. Essas e outras doenças afetam muitos de nossos irmãos em Cristo, pois os crentes não estão imunes a elas. Infelizmente, muitos incautos são ludibriados com falsas promessas de curas e, por isso, não procuram ajuda médica e, o que poderia ser tratado, acaba se agravando. É importante pontuar que a Palavra de Deus ensina que o nosso corpo ainda não foi plenamente redimido (Rm 8.23). Por isso, não é incompatível orar por cura e, também, ao mesmo tempo, buscar auxílio dos médicos. Isso nada tem a ver com falta de fé, mas com 0 zelo de quem é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19).

SINOPSE II
As doenças tiveram sua origem na Queda. Elas são uma consequência direta do pecado.

AUXÍLIO TEOLÓGICO
Professor(a), dê início ao tópico fazendo a seguinte pergunta: “Qual a origem das doenças?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação ativa de todos. Em seguida explique que as enfermidades têm origem na Queda, todavia nem toda enfermidade é consequência de algum pecado como acreditavam os amigos de Jó. Explique que “os críticos da doutrina bíblica da cura divina não compreendem todo o alcance e significado da obra expiatória de Cristo. O sofrimento de Cristo foi por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Em Isaías 53, o Servo de Javé experimenta rejeição e sofrimento, ‘não como consequência de sua própria desobediência, mas em favor de outros’. Qual o resultado? Ele leva a efeito a cura do povo de Deus mediante as ‘suas pisaduras’. A afirmação de que os sofrimentos de Jesus trazem cura àqueles que sofrem fica estabelecida sobre um sólido fundamento teológico” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 519).

 

III – JESUS CRISTO CURA SIM

1- A Cura Divina faz parte do Plano de Deus. Desde Êxodo 15, podemos perceber Deus se revelando com poder curador. No deserto com Israel, Ele atuou como o Médico do seu povo. A declaração divina “eu sou o Senhor, que te sara” (Êx 15.26) deixa patente o plano de Deus em curar pessoas, trazer alívio em suas doenças e sofrimentos. Esse plano divino fica muito claro no ministério de Jesus que, depois de curar pessoas, “teve grande compaixão” delas” (Mt 9.35,36).
2- Jesus cura. O mesmo Senhor Jesus que curou nos Evangelhos é o mesmo que cura hoje. Ele tem o poder curador. Nosso Senhor “é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8). O Jesus que curou a mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22), cura hoje; o Jesus que curou o cego de Jericó (Mc 14.46-52), cura sim; o Jesus que levantou a filha de Jairo (Mc 5.35-43), levanta qualquer ser humano de sua enfermidade. O poder de Jesus por intermédio do Espírito Santo, está presente na vida da Igreja de Cristo para curar toda e qualquer enfermidade.
3- O que podemos fazer para receber a Cura Divina? Há alguns princípios bíblicos que devem acompanhar a vida de quem deseja experimentar a cura divina. Na Palavra de Deus, vemos que é preciso crer que Jesus pode curar, é preciso confiar no poder de Jesus (Mt 7.12). Também aprendemos na Bíblia que devemos pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16). Não deixemos de perseverar na fé e em oração, pois nem sempre o nosso tempo é o tempo de Deus (Lc 18.1-8). Finalmente, não deixe de procurar auxílio médico, quer para tratamento, quer para confirmar a cura divina recebida; pois quer usando e abençoando os médicos, quer curando de maneira sobrenatural, Cristo cura sim

SINOPSE III
A Cura Divina faz parte do Plano Redentor de Deus. O Senhor Jesus ainda cura.

AUXÍLIO BÍBLICO
Professor(a), explique que Cristo continua curando na atualidade, mas “um dos grandes perigos da ênfase excessiva na cura é que ela pode eclipsar o Evangelho no evangelismo. Esse perigo também pode ter influenciado a ordem de Jesus para que as pessoas curadas mantivessem segredo. Como Stephen Short coloca: ‘Jesus não queria que as pessoas viessem a Ele apenas para receber benefícios físicos’. Muitos não cristãos vão às reuniões cristãs principalmente a fim de satisfazer alguma necessidade física ou material. Uma vez que eles vêm, partilhamos o Evangelho com eles. Mas descobri que é muito difícil eles fazerem, em seu pensamento, a transição das necessidades sentidas para o Evangelho. Ouvem nossa explicação do Evangelho e talvez até mesmo a aceitem, mas, em seu íntimo, quando pensam no Cristianismo e nós cristãos, imaginam o seguinte: Esse é um lugar no qual minhas necessidades físicas e materiais são satisfeitas. Por isso, eles têm dificuldade em realmente ouvir o Evangelho, embora ele seja transmitido claramente a eles” (FERNANDO, Ajith. Ministério Dirigido por Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 212,213).

CONCLUSÃO
Nesta lição, estudamos que a Obra de Cristo no Calvário nos garante a Salvação e a Cura Divina. Pelo nome de Jesus, podemos orar uns pelos outros para que haja a experiência de cura divina. O nosso Senhor não mudou. Ele continua o mesmo. Por isso, devemos nos dirigir a Ele com humildade e fé perseverante, confiando que Ele é poderoso para sarar as enfermidades do seu povo. Jesus Cristo cura sim!

REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que a profecia de Isaías 53 apresenta?
A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3).

2- Como o evangelista Mateus se referiu ao episódio em que Jesus curou enfermos em Mateus 8?
O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17).

3- O que aconteceu como consequência do pecado do ser humano?
O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhadas de dor, sofrimento e morte.

4- Cite uma das principais consequências do pecado e do advento das doenças.
Uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano.

5- Cite alguns princípios que devem acompanhar a nossa vida para experimentarmos a cura divina.
Confiar no poder Jesus (Mt 7-12); pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16); perseverar na fé e em oração (Lc 18.1-8); não deixar de procurar auxílio médico, quer para tratamento quer para confirmar a cura divina recebida.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *