Esse chavão tem sido propagado por super-pregadores, cantoresastros,
pregadores sinceros (mas mal informados), cantores tementes a Deus
(que seguem a maus exemplos) e crentes em geral atingidos pela síndrome
do papagaio. Aliás, “Os sonhos de Deus” ou “O crente sonhador” são os
temas do momento, tanto para composições musicais como para pregações.
Vou tratar desse assunto especificamente no capítulo 3, ao fazer a
análise de uma canção que chamam de hino, mas quero aqui deixar claro que
muitos pregadores estão deixando de pregar sobre o sacrifício vicário de
Cristo, sua ressurreição, sua Segunda Vinda, para falar sobre sonhos.
Preferem pregar sobre isso a ensinar sobre o batismo com o Espírito Santo,
os dons espirituais, a renúncia, a santificação, etc.
Os animadores de auditório gostam de usar a biografia de José (Gn 37;
39-50) para dizer que o crente é um “sonhador”. Usam frases de efeito, como
“Crente sonhador não morre enquanto os seus sonhos não se cumprirem”. No
entanto, os sonhos de José foram sonhos mesmo, revelações de Deus, e não
aspirações ou projetos humanos. Bem, falaremos disso depois.
Mas fica aqui o alerta de que o bordão em apreço é extrabíblico e
antibíblico.

 

fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi

Uma resposta

  1. Estou cansada de falar sobre isso, mas a lavagem cerebral que fizeram nas pessoas, parece impossível de elas compreenderam. Para que os sonhos que José teve quando estava dormindo se cumprirem, foi preciso o faraó do Egito sonhar também. Através da interpretação do sonho do faraó é que José foi a governador do Egito. E os sonhos de Nabucodonosor? O sonho da esposa de Pôncio Pilatos? (MT 27. 19.) E o sonho de um midianita ouvido por Gedeão? (Juízes 7. 13 – 15.)

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