O termo “trindade” não aparece nas Escrituras, e os chamados
teólogos unicistas se apegam a isso para afirmar que a doutrina da Trindade
também é antibíblica. Alguns mais ousados enumeram passagens e mais
passagens para convencer os seus parceiros neófitos de que esse pensamento
é verdadeiro. Paradoxalmente, uma igreja e seu grupo que têm “verdade” no
nome propagam essa heresia de que a Santíssima Trindade não existe.
Para esses que pensam ter a “voz da verdade”, Jesus é o Pai, o Filho e
o Espírito Santo, ao mesmo tempo. No entanto, a Trindade, conquanto seja
uma doutrina humanamente incompreensível, trata-se de uma verdade
fundamental da Palavra de Deus. São tantos os textos que,
comprovadamente, aludem ao Deus triúno, que cabe ao leitor estudá-los,
sem preconceito, para chegar à conclusão de que o Todo-Poderoso é único,
mas formado por três Pessoas (Gn 1.1,26; Is 6.1-8; Dt 6.4; Mt 28.19; Jo
14.17; Rm 5.1-5; 2 Co 13.13; etc).
Deixo aqui um desafio aos unicistas de plantão. Se vocês, de fato,
amam a Palavra de Deus e andam segundo a vontade dEle, respondam-me:
A quem Jesus orou, pedindo outro Consolador, em João 14.16? Se Ele, o Pai
e o outro Consolador são a mesma Pessoa, o que o Senhor quis dizer com
estas palavras: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para
que fique convosco para sempre”?
fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi