O OBREIRO E A LINGUAGEM

Outro erro que os pregadores devem evitar é empregar expressões
chulas, mesmo com a boa intenção de querer falar a linguagem do povo. Um
dia desses ouvi um pregador dizendo: “Irmãos, Jesus nunca deu uma
mancada. Nós sempre damos mancada, mas Ele nunca deu mancada”. Ora,
isso é linguagem de um pregador do evangelho? Não podemos confundir
simplicidade com falta de zelo com as coisas sagradas.
Evite linguagem de baixo nível, não digna de uma tribuna santa (Tt
2.8). Gírias e expressões populares, salvo exceções, devem ser descartadas.
Por que “salvo exceções”? Porque, às vezes, valer-se de uma ou outra
expressão popular pode facilitar na comunicação ou exemplificação de uma
verdade. Mas isso é uma exceção. Em geral, o emprego de linguagem
excessivamente coloquial não é bom.
Infelizmente, muitos crentes — inclusive obreiros — não se
preocupam com a linguagem. Não lêem nem se aperfeiçoam no vernáculo;
acham que basta orar e jejuar. É claro que essas ferramentas, no campo
espiritual, são insubstituíveis, todavia conhecer bem a língua materna e estar
bem preparado na arte de falar são elementos indispensáveis ao pregador (2
Tm 2.15;l Tm 4.13).

 

fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi

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