foi um famoso castelo-fortaleza dos cruzados. Ocupa uma das
ladeiras mais pitorescas que se conhece e estende-se para o leste, a partir do monte
Moriá. Ergue-se a 427 m sobre o vale do Jordão. Está localizado de tal maneira que, se
alguém parar sobre sua torre mais alta, poderá observar as muitas atividades desenvolvidas em grande parte do caminho entre Tiberíades e Bete-Seã. O castelo domina as duas estradas que sobem do vale do Jordão na direção oeste rumo ao interior:
uma pelo vale de Jezreel, e a outra pelo vale do Tabor. Na época do domínio romano, o
forte de Agripina situava-se ali. Em 1168, os cruzados compraram o local e fizeram de
Belvoir um de seus castelos-fortalezas. As forças muçulmanas mantiveram-se
distanciadas do castelo até janeiro de 1191, mas nesse ano a torre oriental foi minada e
destruída. Ao verem que seria inútil continuar a luta contra os muçulmanos, as forças
cristãs pediram a paz, e foi-lhes permitida passagem livre até Tiro. Belvoir foi destruído
em 1241, e posteriormente uma aldeia árabe surgiu no meio de suas ruínas. Por fim, o
local foi totalmente abandonado, em 1948. Nos anos de 1966 e 1967, realizaram-se
escavações no local, sob a direção de M. Ben-Dor, segundo ordens da Autoridade
Israelita de Parques Nacionais. Próximo às ruínas de uma igreja foram descobertos
estábulos, adegas, cisternas, uma cozinha e um salão muito luxuoso, com colunas e capitéis de basalto negro.

 

fonte: BIBLIA THOMPSON

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *