Lição 03- Vivendo sem Acusação Nem Condenação

MEDITAÇÃO 

Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. (Rm 8.33
 
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
 SEGUNDA-João 5.24 
 TERÇA-Romanos 5.20,21 
 QUARTA – Romanos 6.4-11 
 QUINTA-Gálatas 2.16 

 SÁBADO-Efésios 2.8-10

TEXTO BÍBLICO BASE 

6 – Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. 
7 – Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. 
8 – Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. 9 – Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele sal vos da ira. 
1 – Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. 
2 – Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. 
3 – Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
4 – para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 

5 – Porque os que são segundo a came inclinam-se para as coisas da came; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.

 

INTERAGINDO COM O ALUNO 
Na lição anterior estudamos sobre o novo nascimento, agora trataremos de uma esfera da vida de quem nasceu de novo, que é a certeza de uma vida livre de condenação ou acusações de seus pecados. Leve em conta que, não raro, há pessoas que se sentem acusadas por suas consciências e necessitam entender que, uma vez já perdoadas por Cristo, a acusação que mais pesava contra elas não está mais valendo, pois em Cristo foram perdoadas e não estão mais sob condenação.
É provável que seus alunos tornem a questionar sobre situações em que determinados pecados terão consequências mais severas nesta vida. Explique em seu ensino que há certos pecados cujas consequências atingem a esfera social e que podem perdurar na vida de quem pecou. Mas diga também que o perdão de Deus é maior que a condenação dos homens, e que ainda que na esfera terrena uma pessoa se veja obrigada a cumprir uma penalidade por um pecado praticado, Deus mantém seu perdão na esfera espiritual se a pessoa efetivamente se arrependeu e abandonou aquelas práticas. 
 
OBJETIVOS 
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos: 
1 Descrever o que o sentimento de culpa faz na vida de uma pessoa e como ela
2 Explicar os motivos que levam a nossa consciência a nos acusar de nossos erros; 
3 Valorizar o que a Palavra de Deus nos diz acerca do perdão de nossos pecados e da certeza de uma vida sem condenação diante de Deus. 

PROPOSTA PEDAGÓGICA 
Comece sua aula pedindo aos seus alunos que apresentem suas definições de sentimento de culpa, de consciência e de condenação. Veja se eles conseguem formar uma vinculação entre essas palavras, e ajude-os mostrando que a consciência geralmente nos mostra que somos culpados quando cometemos algum pecado ou delito, e que existe uma condenação para qualquer transgressão, e que mesmo que os homens sejam impunes nesta terra, um dia serão julgados na eternidade. 

Apresente a eles também a importância de confiar não apenas no perdão de Deus, mas também na certeza de que a Palavra de Deus acerca da garantia do nosso perdão deve ser mais forte do que as opiniões humanas e mesmo da nossa consciência, quando, é claro, já confessamos nossas faltas e abandonamos o nosso pecado.

INTRODUÇÃO 

Uma das coisas que a salvação em Cristo propicia ao pecador arrependido é o perdão de todos os pecados — isso já vimos na aula passada. Mas, efetivamente, quais são as consequências do perdão em nossa vida espiritual? E, a partir do perdão, quais são as minhas obrigações para com Deus e o próximo? Após receber o perdão dos nossos pecados, precisamos aprender a viver uma existência livre do senso de acusação e condenação. É isso que veremos nesta aula. 
 
1. ALIVIANDO O JUGO DA CULPA 
    1.1. Definindo a culpa. A culpa é um sentimento que nos acomete quando pecamos e praticamos algo que a sociedade entende ser errado, ou ofendemos as pessoas que nos cercam com palavras ou atos. 
Quando fazemos algo bom, louvável e admirável, temos o sentimento de alegria, de realização, de aceitação. Mas quando fazemos alguma coisa que prejudica outras pessoas, ou quando pecamos, nos vem um sentimento que faz com que nos sintamos responsáveis pelo que foi feito. E esse sentimento não é de alegria, nem nos motiva a ficar alegres e felizes. Esse é o sentimento de culpa, que nos acusa pelo que fizemos. Naturalmente, uma acusação é muito diferente de um elogio. Se neste, temos nossa vida engrandecida, naquele ficamos envergonhados. Ter a sensação de culpa é sem dúvida muito ruim, mas não ser perdoado é bem pior. 
    1.2. O que o sentimento de culpa pode fazer conosco. O sentimento de culpa pode nos atingir quando fazemos algo que é reprovável ou pecaminoso, ou mesmo quando deixamos de fazer o que sabíamos ser o certo. Muitas pessoas, quando acometidas por esse sentimento, tomam uma firme atitude de não mais fazer o que as deixou naquele estado. Outras pessoas justificam o que fizeram, buscando para si argumentos de defesa.
Outras pessoas sentem-se tão culpadas que são consumidas por esse sentimento, fechando-se para o mundo, para outras pessoas e até para Deus. Há pessoas que, envolvidas em sentimentos de culpa, decidem dar cabo de suas próprias vidas, esquecendo que em Deus há esperança e perdão. 
    1.3. A atuação do Inimigo de nossas almas. O inimigo de nossas almas, Satanás, também sabe que podemos sofrer com o sentimento de culpa. Como se não bastasse as nossas consciências nos acusando, ele também nos acusa, e leva suas acusações diante de Deus: “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite” (Ap 12.10). Além de ele nos incentivar ao pecado, depois que pecamos, ele nos acusa diante do Senhor. Mas mesmo nesse caso, podemos contar com o perdão de Deus, que é maior do que as acusações do Diabo. Este pode detestar pessoas arrependidas, mas não pode impedir que Deus nos perdoe se sinceramente nos arrependermos e buscarmos a Deus: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.1,2). Portanto, ainda que tenhamos um Inimigo que nos acuse diariamente, temos em Jesus o nosso advogado, que intercede por nós diante de Deus. E devemos confiar plenamente de que Jesus pode nos perdoar os pecados e restaurar a nossa comunhão com Deus. 
 
 AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO 1
 A ausência de sentimentos de culpa não significa falta de culpa. “Então, temeram os marinheiros, e clamava cada um ao seu deus, e lançavam no mar as fazendas que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu aos lugares do porão, e se deitou, e dormia um profundo sono (Jn 1.5). Embora a tempestade estivesse muito forte, Jonas dormia profundamente embaixo do convés. Mesmo fugindo de Deus, as ações de Jonas não pareciam perturbar sua consciência. Mas a ausência de culpa nem sempre é um indicativo de que estamos agindo corretamente. Como podemos negar a realidade, não podemos avaliar a obediência pelos nossos sentimentos. Em vez disso, devemos comparar o que fazemos com os padrões de vida que foram estabelecidos por Deus” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.196). 
   A culpa resulta de não se fazer o que Deus espera. “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?” (Rm 2.23). Paulo continua a explicar que todos são culpados perante Deus. Depois de descrever o destino dos gentios pagãos e descrentes, ele passa ao destino daqueles que podem se sentir privilegiados, em termos de religião. Apesar do conhecimento da vontade de Deus, eles são culpados, porque eles também se recusaram a viver segundo as suas crenças. Aqueles que, hoje crescem em famílias cristãs, são privilegiados, em termos de religião. A condenação de Paulo se aplica também a nós, se não vivermos de acordo com o que conhecemos. 
 
2. UMA VIDA SEM CONDENAÇÃO 
   2.1. De que tipo de condenação a Bíblia trata. A Bíblia descreve que Deus primeiramente disse a Adão que não o desobedecesse, e Adão fez o que Deus disse que não deveria ser feito. Por causa de seu pecado, Adão não apenas ficou sujeito à morte física, mas também à morte espiritual, ou seja, uma eternidade afastado da presença de Deus, sem salvação. Essa foi a condenação aplicada ao pecado de Adão, e como o pecado dele foi transmitido a nós, também fomos alcançados por essa mesma condenação. Paulo explica isso quando escreve aos Romanos: “Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos” (Rm 5.19). 
  Quando pecamos, caímos na mesma condenação em que Adão foi penalizado. É uma condenação que decreta nosso afastamento de Deus, uma vida cheia de pecados e um destino eterno miserável. 
     2.2-0 que Deus fez por nós. Em Jesus, seu Filho, Deus perdoou os nossos pecados, nos trouxe a paz e nos aproximou dEle: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um” (Ef 2.13,14a). Paulo escreveu aos crentes de Éfeso informan­do-os de que apesar de antes eles estarem afastados de Deus, por terem aceitado o sacrifício de Jesus, eles agora estavam perto do Altíssimo. Mas para que pudéssemos gozar dessa proximidade com Deus, foi necessário que fôssemos perdoados por Ele, feitos novas criaturas, com uma nova chance de viver uma vida plena com Deus. 
    2.3 – Devemos andar segundo a lei do Espírito. Paulo escreveu aos Romanos: “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito” (Rm 8.5). Isso significa que as pessoas que não tem a Jesus como seu Salvador e não se deixam ser trabalhadas pelo Espírito Santo, colherão um sentimento de culpa constante por não fazerem o que Deus ordena, pois são inclinadas para as coisas carnais, para a prática do pecado. Já os que são segundo o Espírito e andam de acordo com o Espírito de Deus, fazendo aquilo que é certo aos olhos de Deus, mesmo que pequem, sabem que podem contar com o perdão divino por meio da confissão de pecados. Por isso, o apóstolo dos gentios escreveu aos Colossenses o motivo pelo qual não andamos mais pela lei da carne: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2.13,14). 
 
 AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO 2 
“’0 que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito’ (6). 0 gerado sempre é semelhante ao que o gerou. A aliança antiga só pode produzir a vida antiga. A escuridão gera a escuridão. A lei, que há para aqueles que estão sem lei, não pode gerar uma vida boa. Se alguém quer ter vida, a fonte deve ser o Espírito. A preposição usada nesta última frase é muito clara. Uma tradução literal seria ‘o que é nascido a partir do Espírito é espírito’. ‘
   Não te maravilhes de ter te dito: Necessário vos é nascer de novo. 0 vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito’ (7,8). Aqui o argumento, por analogia, é particularmente potente, porque se baseia em um jogo com a palavra pneuma, que significa tanto ‘vento’ quanto ‘espírito’. 0 fato do vento ninguém pode negar. 0 seu comportamento – de onde e para onde – nenhum humano, nem mesmo professor, conhece a sua totalidade. Existe um elemento de mistério. Então, porque alguém deveria ser ‘interrompido’ pelo elemento do mistério do novo nascimento? 0 grande mistério da religião não é a punição, mas o perdão do pecado; não é a permanência natural de caráter, mas a regeneração espiritual” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.7. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.50). 
 
3. UMA VIDA SEM ACUSAÇÃO 
   3.1. Acusação de nossos pecados. Quando cometemos um erro, ou crime, surge uma acusação contra nós. Diante dos homens, é possível que um inocente seja acusado de um crime que não tenha cometido, mas nenhuma pessoa pode, diante de Deus, ser acusada de um pecado que realmente não tenha cometido, pois Ele é o Justo Juiz, e não apenas sabe de todas as coisas, como também sabe o propósito de cada coração. O salmista disse sobre o fato de que Deus sabe sempre o que fazemos: “ Diante de ti puseste as nossas iniquidades; os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto” (SI 90.8). Deus sabe de tudo o que fazemos, e mesmo aquilo que imaginamos não ser pecado, Ele julga da mesma forma. 
   3.2. Acusação de nossa consciência. Todos os seres humanos possuem um juiz interior, que os acusa de atos praticados contra Deus e contra o próximo. Esse juiz é a nossa consciência. Billy Graham, um famoso evangelista norte-americano, disse que “os sentimentos de culpa surgem quando a nossa consciência nos diz que violamos os padrões de Deus, quando pensamos, de modo equivocado, ter feito isso ou quando simplesmente deixamos de satisfazer as nossas próprias expectativas ou padrões que outras pessoas definem para nós”. A nossa consciência pode nos julgar pelas decisões corretas que tomamos ou pelas decisões erradas. Uma decisão errada com certeza anula a certa, e por isso precisamos refletir bem antes de tomarmos decisões que venham nos afastar de Deus ou nos trazer sentimentos de culpa. Como já foi dito, devemos nos lembrar de que temos em Jesus o nosso defensor, Aquele que intercede por nós diante de Deus quando nos arrependemos genuinamente e abandonamos aquilo que nos induz ao pecado ou à prática pecaminosa. Não adianta chegarmos ao trono da graça sem um coração arrependido e desejoso do perdão divino se ainda mantemos vínculos com aquilo que Deus condena. 

    3.3. Acusação diante dos homens. Má pessoas que, antes de conhecerem a Jesus como Salvador, praticaram coisas que ultrapassaram os limites do aceitável na esfera social. É evidente que tais atos são fruto do pecado, e há atos cujas consequências transcendem o momento em que foram praticados, trazendo sequelas para a sociedade. Deus perdoa tais atos? Sim, se houver um coração verdadeiramente arrependido e desejoso do perdão. Entretanto, é possível que tais pessoas sejam alcançadas pelas consequências de suas atitudes, e tenham de pagar socialmente pelo que fizeram. Mesmo nesses casos, o perdão de Deus não é revogado, apesar da condenação dos homens. É possível que muitas pessoas, com base no senso comum de justiça, nunca se esqueçam de pecados ou crimes praticados por essas pessoas.

AUXÍLIO TEOLÓGICO 3

 “Deus nos justificou através do sangue de Cristo derramado na cruz. Porque Deus é santo, Ele não podia nos aceitar simplesmente desconsiderando ou ignorando os nossos pecados. Pelo contrário, esses pecados deviam ser tratados. E Deus fez isso através da morte sacrificial do seu Filho. Novamente essa justificação é a aprovação de Deus, que só nos é dada com base naquilo que Cristo fez. É um perdão que liberta a todos nós, — que de outra forma seriamos prisioneiros desesperançados do pecado. Se o sangue de Cristo foi derramado em nosso favor, então, por seu sangue, seremos por ele salvos da ira de Deus” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro CPAD, Vol.ll, 2001, p-41). 
 
CONCLUSÃO
 Viver sem acusação nem condenação é viver baseado nas promessas de Deus em relação ao perdão de nossos pecados. É a certeza de que o Senhor é maior do que a nossa consciência. Isso não é um precedente para que venhamos a ter uma vida desregrada e que desagrade a Deus, mas sim ter uma vida como um exemplo de misericórdia e bondade divinas. 

   Lembremo-nos de que o perdão de Deus é maior do que a condenação que nos foi dada pelo pecado e suas práticas. O perdão sempre vem depois de um reconhecimento do pecado cometido e de um pedido de reconciliação, tanto com Deus quanto com pessoas que ofendemos. É possível também que os homens não perdoem determinados atos cometidos, mas Deus é poderoso para nos perdoar, e é esse o perdão que faz diferença em nossas vidas. Ele é que vai nos garantir a vida eterna.

VERIFIQUE SEU APRENDIZADO

1 . O que o sentimento de culpa pode fazer conosco? 
O sentimento de culpa pode nos atingir quando fazemos algo que é reprovável ou pecaminoso, ou mesmo quando deixamos de fazer o que sabíamos ser o certo. 
 
2 . De que tipo de condenação a Bíblia fala? 
 De uma condenação que decreta nosso afastamento de Deus, uma vida cheia de pecados e um destino eterno miserável. 
 
3.De que forma nossa consciência pode nos acusar? 
 A nossa consciência pode nos julgar pelas decisões corretas que tomamos ou pelas decisões erradas 
 
4 . Segundo a lição, os seres humanos possuem um juiz interior. Quem é esse juiz? 
 A nossa consciência. 
 
5 . Deus perdoa atos considerados inaceitáveis na esfera social? Explique. 
 Sim, se houver um coração verdadeiramente arrependido e desejoso do perdão.

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