Texto Áureo
“E me farão um santuário, e habitarei
no meio deles.” (Êx 25.8)
Verdade Prática
O Tabernáculo de Moisés foi o protótipo da Igreja de Cristo, na qual hoje
Deus habita e manifesta sua glória.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 36.1-3
Executando com sabedoria o
projeto de Deus
Terça – Hb 9.1-9
Os sacrifícios do Tabernáculo tipificam
o sacrifício perfeito de Cristo
Quarta – Êx 29.43-46
O Tabernáculo era o símbolo da
presença de Deus entre o povo
Quinta – 1 Rs 6.11-13
No Templo de Salomão, Deus
confirmou sua presença entre
o povo
Sexta – Hb 3.1-6
Deus, o edificador de sua Casa
Sábado – Ap 21.1-4
O Tabernáculo Eterno
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 25.1-9
1 – Então, falou o SENHOR a Moisés,
dizendo:
2 – Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem
cujo coração se mover voluntariamente,
dele tomareis a minha oferta alçada.
3 – E esta é a oferta alçada que tomareis
deles: ouro, e prata, e cobre,
4 – e pano azul, e púrpura, e carmesim,
e linho fino, e pelos de cabras,
5 – e peles de carneiros tintas de
vermelho, e peles de texugos, e madeira
de cetim,
6 – e azeite para a luz, e especiarias
para o óleo da unção, e especiarias
para o incenso,
7 – e pedras sardônicas, e pedras de
engaste para o éfode e para o peitoral.
8 – E me farão um santuário, e habitarei
no meio deles.
9 – Conforme tudo o que eu te mostrar
para modelo do tabernáculo e para
modelo de todos os seus móveis, assim
mesmo o fareis.
HINOS SUGERIDOS: 159, 182, 271 da Harpa Cristã
Enfatizar a relação do Tabernáculo com a Igreja de Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
1 Apresentar a parceria de Deus com o povo de Israel para construção do
Tabernáculo;
2 Mostrar que o Tabernáculo foi um projeto de Deus;
3 Pontuar a relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Iniciaremos um novo trimestre. Estudaremos a respeito de “O Tabernáculo:
Símbolos da Obra Redentora de Cristo”.
Todo início de trimestre cabe uma reflexão. Talvez seja a oportunidade de
você fazer uma avaliação com o objetivo de traçar o perfil dos alunos. Essa
avaliação pode ser feita por meio de uma observação informal acerca do
comportamento deles nas aulas e da consulta ao diário de classe.
A partir do resultado dessa avaliação você pode planejar suas atividades
ao longo do trimestre: É preciso visitá-los? É preciso auxiliá-los em alguma
habilidade básica (ler, escrever, falar ou ouvir)? Estas são ações que podem
ser executadas para garantir o melhor desempenho dos alunos na Escola
Dominical. Não esqueça que o objetivo dessa maravilhosa agência de ensino
cristão é desenvolver o caráter de Cristo na vida dos crentes.
Antes de iniciar a presente lição, apresente o comentarista deste trimestre: o pastor Elienai Cabral. Ele é 1º Secretário da Mesa Diretora da CGADB,
Teólogo, Conferencista, membro da Casa de Letras Emílio Conde e autor de
diversas obras publicadas pela CPAD.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Deus sempre desejou se relacionar
com o seu povo. Ao longo das Escrituras
Sagradas, o Pai Celestial buscou se revelar ao ser humano para relacionar-se
com ele. Deus é um ser pessoal.
Nesta primeira lição, veremos que
o Tabernáculo foi construído para
que Deus habitasse nele e se
encontrasse com o seu povo.
Assim, compreenderemos que
essa construção requereu a
participação humana por meio
de ofertas voluntárias, que esse
projeto veio da mente de Deus e
que há uma relação tipológica entre
o Tabernáculo e a Igreja de Cristo.
I – A PARCERIA DE DEUS COM SEU
POVO PARA A CONSTRUÇÃO DO
TABERNÁCULO* (Êx 25.1-7)
1. Por que construir um Tabernáculo
no deserto? O pioneiro pentecostal,
Gunnar Vingren, que redigiu uma monografia para sua graduação teológica,
na qual foi escrita à mão, e apresentada
no Seminário Teológico Sueco, em
Chicago, USA, em 1909, iniciou seu
texto monográfico assim: “Por ordem
divina, o Tabernáculo propriamente
dito, a mosaica tenda do Testemunho,
constituiria uma morada sagrada,
erguida segundo um modelo
celestial”.
Desde que os israelitas
saíram do Egito e caminharam
até as cercanias do Monte
Sinai, onde Deus falou com
Moisés e revelou-lhe suas Leis,
o Altíssimo quis habitar entre o seu
povo. Para isso, Ele concedeu a Moisés
a planta de uma “Tenda”, a fim de construí-la para reunir o povo de Israel diante
dEle e, assim, receber sua Palavra. Essa
tenda, denominada “Tabernáculo”, era
de caráter provisório, pois podia ser
armada e desarmada durante a caminhada israelita pelo deserto. Entretanto,
conforme escreveu Gunar Vingren, a
razão principal de sua existência era a
de servir como uma morada sagrada, o
lugar de encontro entre Deus e seu povo
2. A materialização da obra de
Deus (Êx 25.1,2). O projeto de Deus
teve origem no céu, e se materializou
na Terra por meio de seus filhos. A
construção do Tabernáculo se efetivou mediante a participação do povo
de Deus através de ofertas alçadas e
voluntárias como o ouro, prata, cobre,
pano azul, púrpura e carmezim. A obra
de Deus requer parceria humana!
No tempo da graça, o princípio
da manutenção da igreja local é o
mesmo. O dízimo e as ofertas alçadas
são para o sustento das necessidades
que envolvem uma igreja: projeto de
construções de templo, de sustento de
obreiros, de evangelização, de ações
sociais, de educação cristã. Em vez de
cultivarmos uma postura contrária,
deveríamos voluntariamente ofertar à
Obra de Deus como fruto de gratidão e
reconhecimento de suas bênçãos em
nossas vidas (2 Co 9.7).
3. Três verdades bíblicas que o
ofertante deve saber (Êx 25.2): (1) A oferta foi um plano de Deus para o sustento de
sua obra. No Antigo Testamento há uma
promessa de bênçãos materiais para os
que reconhecessem essa verdade. Aqui,
não há o estímulo para se negociar oferta
e bênçãos, mas a afirmação de que é a
vontade do Senhor que contribuamos
generosa e voluntariamente para a sua
obra, reconhecendo que Ele domina
até as nossas finanças. Isso deve ser
voluntário, jamais por coação.
(2) O ato de ofertar é voluntário.
O versículo 2 mostra que o Senhor
aceitaria a oferta “de todo homem cujo
coração se mover voluntariamente” (cf.
Êx 35.29). Deus conhece cada um dos
seus servos e servas, por isso, reconhece quem faz essa obra de maneira
generosa ou egoísta. Jamais nosso
Senhor aceitaria ofertas por coação,
mas Ele deseja ver, em nós, uma atitude voluntária e amorosa: “Porque,
dou-lhes testemunho de que, segundo
as suas posses, e ainda acima das suas
posses, deram voluntariamente” (2 Co
8.3). Portanto, na Igreja de Cristo, não
pode haver mercantilismo da fé! Você
não pode se deixar coagir para trocar
ou negociar o que é espiritual, a fim
de receber bênçãos materiais. O que a
Palavra de Deus diz é que você precisa
amar ao Senhor de todo o coração e,
constrangido por esse amor, doar voluntariamente. Essa perspectiva humilde
gera bênçãos da parte de Deus.
(3) Fidelidade ao Senhor trará abundância. A Bíblia nos ensina que quem é
fiel no pouco será muito recompensado
(Mt 25.21). Moisés foi um líder que
compreendeu bem essa verdade e a
viveu, pois o povo trouxe tanta oferta
em ouro, prata, cobre, pedras preciosas
e madeiras, que encheram os depósitos, e “disseram a Moisés: o povo traz
muito mais do que é necessário para o
serviço da obra que o Senhor ordenou”
(Êx 36.5). Seja fiel ao Senhor!
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus estabeleceu uma parceria
com o seu povo para construir o Tabernáculo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-
-PEDAGÓGICO
Ao introduzir a lição desta semana, revele o propósito do trimestre.
Responda a seguinte pergunta: “Por
que estudaremos o Tabernáculo?”. A
resposta a essa pergunta permitirá que
você faça um panorama geral do trimestre. Em seguida, indague aos alunos o
que eles esperam acerca desse estudo.
Aqui, a ideia é perceber o entusiasmo
dos alunos quanto ao tema.
Em seguida, exponha o primeiro
tópico com clareza e objetividade. Como
o nosso tempo não é extenso, você pode
períodos para a exposição do contéudo
e outros períodos para perguntas. Por
exemplo: Você pode expor o conteúdo
do primeiro tópico e, depois, abrir para
uma ou duas perguntas da classe.
Sugerimos que na exposição do
primeiro tópico você enfatize a citação
do comentarista a respeito da monografia de Gunar Vingren, a fim de que
fique claro o percurso do anúncio do
projeto de Deus e da materialização
dele no deserto.
II – O TABERNÁCULO FOI UM
PROJETO DE DEUS (Êx 25.8,9)
Após estudarmos a primeira seção
de versículos (vv.1-7) que mostra a
conclamação do Senhor ao seu povo
para a construção do Tabernáculo por
meio das ofertas alçadas, agora nos
deteremos nos versículos 8 e 9, pois
estes revelam como Deus elaborou
esse projeto.
1. Deus arquitetou o Tabernáculo
(Êx 25.8). “E me farão um santuário, e
habitarei no meio deles.” Assim inicia
o versículo oito. O Tabernáculo seria
um santuário em pleno deserto, onde
Deus habitaria entre o seu povo. Desde o
início, é perceptível o caráter provisório
do projeto divino, pois o povo de Israel
não faria uma peregrinação perpétua no
deserto. Deus elaborou a engenharia e
arquitetou toda a construção do Tabernáculo, dando a Moisés a relação dos
materiais que deveriam ser utilizados.
Por meio do legislador de Israel,
o Senhor conduziu seu povo desde a
saída do Egito até o Monte Sinai. Nesse
monte, Ele revelou-se a Moisés e aos
setenta anciãos do povo, bem como a
Arão, Nadabe e Abiú, que viram a glória
de Deus (Êx 24.9-11). Ali, a glória do
Senhor estava presente e uma nuvem
cobria o monte: “o aspecto da glória do
Senhor era como um fogo consumidor
no cume do monte” (Êx 24.15-17). Por
quarenta dias e quarenta noites Moisés
entrou no meio da nuvem e subiu até o
cume do monte para ouvir a Deus (Êx
24.18). Ali, o Altíssimo deu a Moisés as
diretrizes para construir o lugar onde
Ele habitaria.
2. O Tabernáculo foi um projeto de
Deus. Embora Moisés haja sido formado
academicamente no Egito, nenhum item
do Tabernáculo era fruto de sua mente
engenhosa e disciplinada. Recebendo
instruções diretas de Deus, Moisés
persuadiu ao povo hebreu a construir
o Tabernáculo, pois este era um projeto
celestial. O Pai desejava habitar entre
os homens e derrubar a parede de separação erguida pelo pecado no Éden.
Ele queria fundir o Céu com a Terra. Esse
projeto glorioso só alcançaria o objetivo
máximo na encarnação e crucificação
de Jesus Cristo, seu amado Filho “na
plenitude dos tempos” (Gl 4.4; Ef 1.5-10).
3. O plano térreo do Tabernáculo
(25.9). O plano térreo do Tabernáculo
continha um espaço físico de 100 por
50 côvados aproximadamente, 50 por
25 metros, uma vez que um “côvado”
equivale de 45 a 50 centímetros, pois
a medida do côvado naqueles tempos
era “a distância entre o cotovelo e a
ponta do dedo médio de um homem”.
a) O Pátio. Esse espaço do Tabernáculo era chamado “Átrio” (ou Pátio)
e era fechado por uma cerca feita de
cortinas de “linho fino torcido” e presas por ganchos e pinos em pilares de
madeira de acácia ( Êx 27.18).
b) O Altar dos holocaustos. No
espaço externo dentro do Átrio, desde
a Porta de entrada, havia o “altar de
bronze” (ou cobre), onde eram feitas as
ofertas queimadas e, principalmente,
onde era feito o sacrifício pelos pecados
do povo (Êx 27.1-8; 38.1-6).
c) A Pia de bronze (ou cobre). Havia, também, “uma bacia de bronze
(ou cobre)” para que os sacerdotes
lavassem as mãos e os pés antes de
entrarem no interior do Tabernáculo
(Êx 30.18-21; 38.8).
d) A Tenda do Testemunho. O Tabernáculo, propriamente dito, era a
parte interna e ficava dentro do Pátio,
composto por duas partes: o Lugar
Santo e o Lugar Santíssimo (ou Santo
dos Santos).
e) O Lugar Santo. No Lugar Santo
havia três elementos: o Candeeiro
(Candelabro, ou Castiçal) de Ouro
com suas sete lâmpadas; a mesa feita
de madeira de acácia e coberta de
ouro, era chamada “Mesa dos pães da
proposição”. Por fim, ainda no “Lugar
Santo”, de frente para a entrada de
cortinas bordadas que dava para o
“Lugar Santíssimo”, estava o “Altar de
Incenso” revestido de ouro, no qual se
faziam intercessões pelo povo de Deus
(Êx 30.1-6; 37.25-28).
f) O Lugar Santíssimo (Santo dos
Santos). Por último, e de fato, em primeiro
lugar, estava “O lugar Santíssimo”, onde
se encontrava a única mobília, chamada
de “Arca do Concerto”(Nm 10.33) ou
“Arca do Testemunho” (Êx 25.22), ou
também “Arca da Aliança”, na qual se
guardavam as “Tábuas da Lei” (Êx 31.18).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Deus arquitetou o Tabernáculo, dando o plano térreo da estrutura a Moisés.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-
-PEDAGÓGICO
Reserve para o dia da aula um gráfico
sobre o Tabernáculo que reproduzimos
na página seguinte. Antes de iniciar o
subtópico três, “O plano térreo do Tabernáculo”, faça a seguinte pergunta: “Para
você, como era o Tabernáculo?”. Ouça as
respostas dos alunos, anote algumas na
lousa. Em seguida, apresente o gráfico do
Tabernáculo à medida que você expõe o
conteúdo do subtópico.
O objetivo dessa atividade é dar um
panorama geral acerca da estrutura do
santuário, pois a veremos detalhadamente
ao longo da lição. Por isso, essa imagem
panorâmica ajudará os alunos a compreender as partes específicas da “Tenda da
Congregação”. O Método que usaremos
neste trimestre é simples: partiremos do
todo para o específico.
III – A RELAÇÃO TIPOLÓGICA ENTRE
O TABERNÁCULO E A IGREJA
1. A importância dos aspectos
tipológicos do Tabernáculo. O apóstolo
Paulo deu importância a essa relação
tipológica quando escreveu: “tudo que
dantes foi escrito para nosso ensino
foi escrito, para que, pela paciência e
consolação das Escrituras, tenhamos
esperança” (Rm 15.4). O Tabernáculo de
Moisés, no deserto, deixou profundas
lições para a Igreja. Nessa tipologia,
descobrimos uma relação com a Igreja e
com o Senhor Jesus. Nas lições seguintes, veremos a importância simbólica do
Tabernáculo em seus adereços, utensílios e cultos, seus ministros e ajudantes,
sua ordem e o significado de cada item
na relação espiritual-tipológica com a
Igreja de Cristo.
2. A Igreja de Cristo é o Tabernáculo de Deus na Terra. O Tabernáculo
e o Templo de Salomão simbolizam a Igreja de Cristo edificada para “morada
de Deus em Espírito” (Ef 2.22). Alguns
textos do Novo Testamento fazem da
tipologia o modo de comparação entre
o Tabernáculo e a Igreja. Paulo tipificou
a Igreja como edifício de Deus para falar
de crescimento coerente e organizado
da comunidade cristã (1 Co 3.9). Neste
edifício, os crentes em Cristo são identificados como “pedras vivas”, as quais
são edificadas umas sobre as outras.
Portanto, a Igreja é o edifício espiritual construído para morada de Deus
como o Tabernáculo no Antigo Testamento. Ela também é tratada como “Templo
de Deus” (1 Co 3.16). A figura do templo,
aqui, tem dupla referência, pois refere-se
à Igreja e, também, ao lugar da presença
de Deus. A Igreja é tipificada como a Casa
de Deus, de caráter familiar, porque a
palavra “casa”, nesse contexto, refere-se
à família que mora na casa (1 Tm 3.15).
O tabernáculo de Moisés era material, e
Deus habitava nele; a Igreja é o tabernáculo espiritual onde o Altíssimo habita
e se manifesta gloriosamente (Ef 2.22).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O Tabernáculo era uma imagem
da Igreja de Cristo no mundo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A obra de Gunar Vingren acerca do
Tabernáculo está dividida em três capítulos: (1) Introdução, (2) O Tabernáculo
e (3) Comparações e contraposições ao
Tabernáculo. No terceiro capítulo, ele faz
uma comparação do Tabernáculo, pelo
qual o chama de “tenda do testemunho”,
com a Igreja de Cristo. Veja:
“Assim como a tenda do testemunho, com todos os seus utensílios,
foi ordenada por Deus, a igreja cristã
recebeu de Deus suas normas e seus
mandamentos. A tenda no Antigo Testamento era o lugar onde Deus se revelava,
enquanto as igrejas cristãs são, hoje, o
lugar da presença de Deus, o lugar onde
se faz a sua vontade. O primeiro era constituído de riquezas e material precioso,
o segundo é constituído também de material precioso, isto é, de almas humanas
redimidas do pecado por meio da graça
de Cristo Jesus. Desta forma, à tenda do
Antigo Testamento se contrapõe a igreja
cristã do Novo Testamento. A bacia com
água ficava em frente da tenda e, na
água, Arão e seus filhos limpavam seus
pés e suas mãos antes de adentrarem o
santuário para que não morressem. Já o
batismo é a maneira pela qual o cristão
ingressa na Igreja de Deus. Aquele que
crê e recebe o batismo será salvo. Após
o batismo, seremos sepultados com
Deus, e assim como Cristo ressuscitou
dos mortos, passaremos a caminhar em
uma nova vida” (VINGREN, Gunnar. O
Tabernáculo e Suas Lições: Monografia de
graduação em Teologia do fundador das
Assembleias de Deus no Brasil, defendida
em 1909 no Seminário Teológico Sueco
de Chicago (EUA). Rio de Janeiro: CPAD,
2011, pp.76-77).
CONCLUSÃO
Esta lição teve por objetivo levar
ao aluno à compreensão da tipologia do
Tabernáculo em relação à Igreja. O Tabernáculo seria mais do que um protótipo
ou modelo futuro da Igreja, no qual Deus
revelaria a sua glória. Esse Tabernáculo
aparece como “um bem futuro” (Cl 2.17),
que aponta para a Pessoa de Jesus Cristo,
que veio a esse mundo mostrar, na prática, o desejo de Deus em habitar com os
homens. Ele fez isso na encarnação de
seu Filho, o tabernáculo divino.