LIÇÃO 10- A ambição do discípulo: Não à “segurança” dos bens materiais

MEDITAÇÃO 

Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. (1 Tm 6.10)  
 
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
 SEGUNDA –1 Timóteo 6.6-12 
 TERÇA – Hebreus 13.5 
 QUARTA – Filipenses 4.10-13 
 QUINTA – 1 Pedro 1.3,4 
 SEXTA – Filipenses 4.6-8 

 SÁBADO –1 Timóteo 6.17-19

TEXTO BÍBLICO BASE

24 – Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. 
25 – Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta? 
26 – Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? 
27 – E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? 
28 – E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. 
29 – E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. 
30 – Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?
31 – Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? 
32 – (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; 
33 – Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. 34 – Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

INTERAGINDO GOM O ALUNO
 
Quem nunca esteve ansioso alguma vez em relação à conquista de algum bem material? Ainda mais nesta era do consumismo, onde até mesmo coisas consideradas supérfluas são tratadas muitas vezes, por muitas pessoas, como se fossem artigos de primeiríssima necessidade. Aproveite, portanto, o conteúdo da lição de hoje para conscientizar os seus alunos a remarem contra a correnteza deste mundo mais uma vez; a não seguirem o espírito materialista, cobiçoso e inquieto deste mundo, mas a aprenderem a priorizar o espiritual, a não se deixarem ser consumidos pelas ambições deste mundo e a trabalharem pelo seu sustento e pela melhoria de suas condições materiais e sociais sem ansiedade doentia e confiando sempre e plenamente em Deus, no seu cuidado diário por nós e na sua provisão amorosa. Estimule os seus alunos também a ajudarem os mais necessitados e abundarem em boas obras, lembrando-os que, inclusive, dessa forma, eles estarão amontoando galardão divino sobre suas vidas na eternidade. Conscientize -os de que investir no Reino de Deus, nas coisas espirituais, é o maior e melhor investimento que alguém pode fazer na existência. 
 
OBJETIVOS 
Na lição de hoje, sua aula deve alcançar os seguintes propósitos; 
1 Conscientizar seus alunos de que os bens materiais são passageiros e nunca devem ser o centro de nossas vidas;
2 Enfatizar que devemos priorizar as “riquezas espirituais” em nossa vida; 
3 Conscientizar seus alunos a não estarem ansiosos pelas coisas dessa vida, mas aprenderem a quietude cristã. 
 
PROPOSTA PEDAGÓGICA 

Em suma, esta lição de hoje enfatiza duas verdades espirituais que estão entrelaçadas, que são dois lados de uma mesma moeda: de um lado, o fato de que não devemos valorizar os bens materiais mais do que Deus e o seu Reino em nossas vidas; e de outro, o fato de que quando fazemos isso, Deus cuida de nós, suprindo as nossas necessidades materiais. Ou seja, há uma mensagem de repreensão e de consolo ao mesmo tempo no texto bíblico que serve de base para a lição de hoje, e você deve saber explorar bem isso ao ministrar o conteúdo dela aos seus alunos na aula de hoje. Enfatize que o problema não são as coisas materiais, mas onde colocamos o nosso coração, isto é, quais são as nossas prioridades; e que quando priorizamos as coisas certas, as demais coisas também são acrescentadas pela graça divina (Mt 6.33).

 INTRODUÇÃO 

Na lição de hoje, estudaremos o ensino de Jesus contra o materialismo, que sempre foi um dos principais males para a vida espiritual. Trata-se do apego e da obsessão pelas coisas materiais, pelos bens terrenos. Jesus não condenou os bens terrenos, mas, sim, o apego a eles. Há pessoas que, infelizmente, vivem mais para amontoar bens na terra do que para qualquer outra coisa. A finalidade da vida dessas pessoas é o material; as coisas espirituais ficam em segundo plano, quando não em terceiro, no seu dia a dia. Entretanto, Jesus nos ensina a priorizarmos o espiritual. Não é negar ou condenar o material. Ele é importante, só não é o mais importante nem deve ser o centro da nossa vida. O centro da nossa vida deve ser Deus. Aliás, Ele é a razão do nosso viver, o sentido das nossas vidas. Fomos feitos por Ele e para Ele. Glórias, pois, a Ele! 
 
1. A RIQUEZA DA TERRA EA RIQUEZA DO CÉU 
       1.1. A loucura de amontoar riquezas na terra. Jesus chamou a atenção dos seus discípulos para a loucura que é uma pessoa viver apenas amontoando riquezas na terra. Ele não está aqui condenando o ser rico, mas, sim, a obsessão em enriquecer mais e mais, de maneira a apenas amontoar riquezas em vez de usá-las de forma sábia. Jesus cita como exemplos realidades de sua época: quem ajuntava muitas roupas acabava perdendo muitas delas para as traças, que faziam a festa; quem amontoava metais, fazia com que boa parte deles, por não estarem em circulação, fossem acometidos pela ferrugem; e quem guardava seus bens mais preciosos nas paredes de suas casas, que geralmente eram feitas de barro, muitas vezes eram alvos de ladrões, que “minavam” as paredes das casas, cavavam-nas, para roubar as riquezas dos outros (Mt 6.19). Claro que muita coisa mudou de lá para cá na questão dos métodos de preservação das coisas, mas a principal lição de Jesus aqui, para as nossas vidas, permanece. O que Jesus quis dizer nessa passagem é que os bens materiais são passageiros, razão pela qual não devemos ficar presos a eles, não devemos permitir que eles nos dominem, mas devemos ser bons mordomos, administradores sábios e liberais dos bens que recebemos. 
     1.2. Riqueza do céu. A única riqueza que pode ser amontoada sem prejuízo para a pessoa, enfatiza Jesus, é a riqueza de ordem espiritual (Mt 6.20), isto é, tudo aquilo que fazemos para Deus aqui na terra e que resultará em galardão para nós na eternidade. Acumulemos boas obras, dedicação sincera à obra de Deus, e seremos grandemente galardoados nos céus. 
    1.3. “Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”. Essa frase lapidar de Cristo quer dizer que se consideramos mais os bens terrenos do que as riquezas espirituais, então nosso coração está preso às coisas terrenas; e se valorizamos mais as coisas celestiais do que os bens materiais, então claramente nosso coração está voltado para o céu. O que desejamos: ser escravos do que perece ou servos de um Reino incorruptível? O que é melhor: servir a Deus ou às riquezas? 
 
 AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
 ‘“ Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?’ (Mt 6.25). Sim, sem dúvida. Jesus diz que há motivos para entendermos o verdadeiro valor das coisas presentes, porque Ele as fez, Ele as sustenta, e nos sustenta através delas; e esta situação fala por si só. Perceba que a nossa vida é uma bênção maior do que a nossa subsistência. É verdade que a vida não pode subsistir sem o sustento, mas o mantimento e a vestimenta, que são aqui apresentados como inferiores à vida e ao corpo, são como o ornamento e o prazer, e temos a tendência de ser solícitos em relação a estas coisas. O mantimento e a vestimenta são úteis para a vida, e o seu fim é mais nobre e excelente do que os meios. A comida mais saborosa e a melhor roupa são da terra, mas a vida é o sopro de Deus. A vida é a luz dos homens, o mantimento é apenas o azeite que alimenta a luz, de forma que a diferença entre o rico e o pobre é muito insignificante, visto que, nas maiores coisas, eles ficam no mesmo nível, e diferem apenas em algo que tem dimensões menores” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.75). 
 
2. NÃO PODEMOS SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO 
     2.1. Olhos maus, corpo em trevas; olhos bons, corpo iluminado. Nos versículos 22 a 24, Jesus fala sobre a necessidade de haver no cristão uma unidade correta de propósitos. Para isso, Ele usa mais uma figura de linguagem. Nesse caso, os olhos e o corpo. Diz Jesus que se os olhos forem bons, o corpo terá luz; e se foram mais , o corpo estará em trevas. Olhos falam de foco, de visão. Ou seja, Jesus está afirmando que se nosso foco e visão forem equivocados, toda a nossa vida estará imersa em trevas; mas se nossos foco e visão forem acertados, estaremos na luz. Não pode haver sobre nós luz — que simboliza aqui a presença de Deus —, se não há um foco acertado, uma unidade de propósito, uma pureza de intenção em tudo o que fazemos. Devemos priorizar a Deus. Não podemos dividir o nosso foco, dividir a nossa lealdade. Deus tem que reinar sem rival no trono do nosso coração. Ele é o nosso foco.
2.2. “Mamom”: o amor ao dinheiro. A palavra “Mamom” é a forma aramaica para dinheiro ou riquezas usada nos dias de Jesus. Logo, “servir a Mamom” significa “servir às riquezas”, colocá-las como prioridade em nossas vidas. A Bíblia classifica como algo ruim o amor às riquezas, o confiar nelas. Isso está claro também em várias outras passagens das Escrituras. A Bíblia nos diz, por exemplo, que passamos a ser ímpios em relação às riquezas quando:
1 passamos a amar as riquezas (1 Tm 6.10);
2 as riquezas passam a ser senhor em nossas vidas e não um servo (Mt 6.24);
3 tornamo-nos avarentos (Lc 12.15a);
4 passamos a medir a qualidade da nossa vida pela abundância do que possuímos (Lc 12.15b);
5 pomos o coração nas riquezas (Mt 6.19-21), colocamos nossa esperança nelas (1 Tm 6.17b);
6 tornamo-nos altivos, soberbos, arrogantes, por causa das riquezas (1 Tm 6.17a);
7 cobiçamos as riquezas (1 Tm 6.10), tornamo-las a obsessão da nossa vida (1 Tm 6.9). Como já disse alguém com grande acerto, “as riquezas são um excelente servo, mas um péssimo senhor”. Que as riquezas nos sirvam, e não nós a elas. Afinal, nós não servimos ao que perece. Servimos a Deus. 
     2.3. Ser pobre ou rico materialmente não tem, necessariamente, nada a ver com condição espiritual. Há casos na Bíblia de servos de Deus ricos e pobres, de servos de Deus ricos que empobreceram e de servos de Deus pobres que enriqueceram. Por exemplo: Abraão foi rico; Isaque foi rico; Jacó nasceu em uma família rica, depois foi ganhar a vida como empregado de seu tio Labão até que Deus o fez enriquecer sem precisar da ajuda de seus pais; o rico Jó era um homem justo e reto diante de Deus, mas se tornou miserável e voltou a ser rico; o profeta Jeremias era pobre, permaneceu assim e morreu assim; os profetas Sofonias e Isaías foram aristocratas palacianos, mas o profeta Amós foi um simples camponês; o pobre Lázaro da história contada por Jesus em Lucas 16, e que morreu pobre e na miséria, era um homem justo; a Bíblia diz que um profeta que realmente “temia ao Senhor” e auxiliava no ministério do profeta Eliseu morreu pobre e endividado (2 Rs 4.1), mas sua esposa acabou prosperando após um milagre de Deus (2 Rs 4.7) etc. Deus abençoa, sim, materialmente os seus filhos, mas bens materiais não podem ser necessariamente sinal da bênção de Deus, se não o que dizer de ímpios que são prósperos financeiramente, mas infelizes por não terem Jesus em suas vidas? 
    As riquezas não são o mais importante na vida de um crente. Muito longe disso, podem se tornar ainda um mal, quando se tornam um deus na vida da pessoa. Deus nos livre disso! 
 
 AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
 “O Novo Testamento nos adverte sobre o perigo da inversão de valores. […] [Ele] narra o encontro que Jesus Cristo teve com certo homem (Lc 12.2-5). Nessa passagem, encontramos alguém que está mais preocupado em ‘ter’ do que em ‘ser’. Ele queria ‘ter’, isto é, possuir muitos bens materiais, mas mostrou total descaso em ‘ser’ alguém zeloso com as coisas espirituais (Lc 12.21). ‘Ter’ está relacionado com aquilo que possuímos, enquanto ‘ser’ tem a ver com aquilo que somos. De fato, o relato sagrado diz que quando Deus pediu conta da alma daquele homem, ele nada tinha preparado (Lc 12.20). Possuir bens e ter dinheiro é bom, e a riqueza em si não é má. O que fazemos com ela pode, sim, transformar-se em algo danoso (SI 62.10). De fato, a Bíblia condena o amor ao dinheiro (1Tm 6.10) e não a aquisição dele. O Novo Testamento cita cristãos que possuíam bens e não os condena por isso, como, por exemplo, José de Arimateia (Mt 27.57), Zaqueu (Lc 19.2) e Dorcas (At 9.36). Mas quando se trata de riquezas, parece que há um desequilíbrio crônico entre ‘ser’ e ‘ter’. Parece que para muitos ter posses é melhor do que ser amigo de Deus (Lc 18.24). […] Esse desejo exacerbado por trás das posses está intimamente relacionado ao exercício do poder. Queremos ‘ter’, isto é, possuir, para mostrar quem somos. Alguém já disse que existe muita gente comprando o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para mostrar o que não é” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.72-73). 
 
3. VIVENDO A QUIETUDE DO REINO DE DEUS 
     3.1. “Não andeis cuidadosos”. Ainda dentro do tema materialismo ou foco ou obsessão nas coisas terrenas, Jesus fala, na sequência, nos versículos 25 a 34, sobre a ansiedade em relação às coisas materiais. E Ele não está falando mais de amontoar riquezas, mas de necessidades básicas. Jesus diz a seus discípulos que eles devem aprender a confiar na providência divina, crer que Deus haverá de prover todas as nossas necessidades básicas: da alimentação ao vestuário. Ou seja, o cristão deve fazer a sua parte, que é trabalhar (1 Ts 4.11,12) – assim como os pássaros são diligentes e as plantas se esforçam normalmente para crescer e confiar que Deus cuidará dEle (SI 127.1,2). Afinai, como lembra Jesus, Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo, que valem menos do que nós; então como Ele não cuidaria de nós, que somos os seus filhos amados? 
    Confiemos no Senhor! Não permitamos que as ansiedades pelas coisas naturais dessa vida nos levem a um estado desnecessário e doentio de preocupação. Não devemos ficar ansiosos pelo que haveremos de comer, beber ou vestir (v.31), porque nosso Pai Celestial sabe muito bem do que precisamos (v.32). Apenas façamos a nossa parte e confiemos em sua provisão amorosa. 
     3.2. O contentamento cristão – Em Tiago 1.9-11, Tiago fala que da mesma forma que o cristão pobre deve alegrar-se em sua melhora de vida (v,9), o cristão rico também deve alegrar-se nas circunstâncias difíceis (v.10a), porque as riquezas terrenas são passageiras, transitórias, logo não devemos nos apegar a elas (vv.10b-11). Ou seja, o cristão deve aceitar as ordens da providência divina com gratidão.
O cristão transforma a sua provação em grande alegria quando ele reconhece na provação uma oportunidade para amadurecer e fortalecer-se na fé (Tg 1.2-4); quando ele se aproxima de Deus em oração, pedindo-lhe sabedoria (Tg 1.5-8); e quando ele aceita com gratidão a soberania e a providência divinas em todas as circunstâncias de sua vida (Tg 1.9-11), sabendo que Deus está no controle de tudo e Ele sabe o que faz e o que é melhor para a sua vida (Rm 8.28; 12.2). 
    O apóstolo Paulo declara: “[…] já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter em abundância; em toda maneira, e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.11-13). Em 1 Timóteo 6.8, ele ainda diz: “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. 0 que Tiago e Paulo estão dizendo é que, rico ou pobre, o cristão deve ser humilde e temperante. O cristão deve aprender a ser contente e satisfeito em todas as situações da vida. 
 
 AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
 “‘Não andeis cuidadosos’ (Mt 6.25). Jesus não está dizendo que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais (2 Co 12.14; 1 Tm 5.8). O que Ele realmente reprova aqui é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus (Ez 34.12; 1 Pe 5.7)” (STAMPS, Donald (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 1397). 
 
CONCLUSÃO

 A vida cristã não despreza as coisas materiais, muito menos as nossas necessidades materiais, mas tem como foco o espiritual, e isso não quer dizer que o material deve ser anulado pelo espiritual, mas, sim, que deve estar subordinado ao espiritual. Deus deseja que sejamos bons mordomos de tudo o que temos recebido de sua parte, inclusive, as bênçãos materiais. Quando aprendemos isso, usufruímos melhor do que temos, somos mais sábios na administração de nossos recursos, não ficamos presos às ansiedades consumistas

VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO 

1 . Ao falar contra o amontoar riquezas na terra, que mensagem Jesus estava querendo enfatizar aos seus discípulos de ontem e de hoje? 
Os bens materiais são passageiros, razão pela qual não devemos ficar presos a eles, não devemos permitir que eles nos dominem, mas devemos ser bons mordomos, administradores sábios e liberais dos bens que recebemos pela graça de Deus.

2 . Quais as únicas riquezas que podem ser amontoadas sem prejuízo para a pessoa que as têm? 
 As riquezas espirituais. 
 
3 . 0 que significa a metáfora usada por Jesus dos “olhos bons, corpo iluminado; olhos maus, corpo em trevas”? 
 Se nossos foco e visão forem equivocados, toda a nossa vida estará imersa em trevas; mas se nossos foco e visão forem acertados, estaremos na luz. Não pode haver sobre nós luz, que simboliza aqui a presença de Deus, se não há um foco acertado, uma unidade de propósito, uma pureza de intenção em tudo o que fazemos. 
 
4. O que significa “Mamom”? 
 É a palavra aramaica usada nos dias de Jesus para designar o dinheiro e a riqueza. 
 
5 . 0 que é o contentamento cristão ensinado na Bíblia? 
 O cristão deve aprender a ser contente e satisfeito em todas as situações da vida.

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