Lição 4 – O Que Cristo Fez Por Nós

26 de janeiro 2020



 
TEXTO DO DIA
“Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.”  (1 Pe 2.21)
 
SÍNTESE
Ninguém poderia fazer o que Jesus, por seu amor, fez por nós. Compreender o valor do sacrifício do Calvário é o primeiro passo para vivermos um Cristianismo autêntico e saudável.
 
 
Agenda de leitura
SEGUNDA – Mc 9.12 Um sacrifício consciente
TERÇA – Jo 10.18 Uma doação completa
QUARTA – Tt 2.11 Uma salvação que é oferecida a todos
QUINTA – 2 Co 5.19 A obra da reconciliação
SEXTA – Rm 5.8 O Calvário como prova de amor por nós
SÁBADO – Jo 1.29 O Cordeiro que Deus sacrificou por nós
 
Objetivos
I – ESCLARECER o que significa o caráter vicário da morte de Cristo;
II – DEMONSTRAR que a expiação salvadora de Jesus foi ilimitada;
III – APRESENTAR as características singulares do sacrifício de Jesus.
 
Interação
De quantos professores de Escola Dominical o mundo precisa para acontecer uma revolução espiritual e educacional? Talvez essa seja uma pergunta muito abrangente e distante de ser respondida. Então, diminuamos o universo de influência e pensemos em algo mais próximo da realidade. De quantos professores a Escola Dominical de sua Igreja Local precisa para que os jovens possam ser avivados e edificados através do poder de Deus? Apenas de um, VOCÊ!     
 
Orientação Pedagógica
Uma sugestão para ser aplicada nesta lição é o uso de uma metodologia ativa denominada “Aquário” (em inglês fishbowl). A metodologia desenvolve-se da seguinte maneira: a sala é posta em formato circular e ao centro se coloca cinco cadeiras (sendo que sempre uma deve ficar livre); quatro pessoas são convidadas a sentarem no centro e iniciarem um debate a partir de uma temática sugerida pelo professor. A qualquer momento do debate, alguém da plateia pode sentar-se na cadeira vazia, com isso, necessariamente alguém que estava sentado participando do debate deve retirar-se de modo a sempre existir uma cadeira vazia para quem quiser participar, e não permitir que o debate seja atrapalhado. Um mesmo participante pode sair e retornar quantas vezes quiser, o papel do educador é não permitir que o debate acabe; assim este deve, sempre que possível, sugerir novos temas, formular perguntas, demonstrar falhas na argumentação de algum participante, etc.
 
Texto bíblico
2 Coríntios  5.14-21
14  Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não o conhecemos desse modo.
17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
18 E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
19 Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele fôssemos feitos justiça de Deus.
 
INTRODUÇÃO
Na lição deste domingo, refletiremos sobre as características e os princípios espirituais que estão presentes na obra vicária de Jesus Cristo. Temos vivido um período muito complexo: uma explosão de igrejas e um crescimento considerável da população evangélica, porém, nunca testemunhamos tantas heresias, escândalos e um tipo de espiritualidade tão decadente como esta que envolve muitos cristãos. Apenas uma reflexão detida sobre a obra sacrifical do Mestre pode dar-nos uma visão correta daquilo que é o Cristianismo.
 
I – A MORTE VICÁRIA
   1. Antes de morrer ele sofreu por mim. Quem nos amaria como Jesus nos amou? Quem, além do nosso bondoso Salvador, seria capaz de enfrentar todo um conjunto de dores e angústia para garantir-nos a salvação? A resposta é única e simples: NINGUÉM! Deve-se, todavia, lembrar de que a morte de Jesus não foi um ato isolado e tomado por uma violenta paixão, isto é, um acontecimento ao acaso e praticado de modo impensado. O Senhor sabia o que estava fazendo (Mt 16.21; Mc 9.12,31).
   Na verdade uma de suas preocupações era conscientizar seus amigos para que os mesmos – no momento de sua morte – não perdessem a fé (Mc 14.27-31). Antes da crucificação houve todo um “calvário” de torturas (Jo 19.1-4), violações de direitos (Mt 26.66,67) e traições (Mt 26.14-16). Em vários momentos Jesus é instigado a evitar o sacrifício sob a alegação de que um Deus jamais permitiria que isso acontecesse consigo (Mt 27.40). Na verdade, o que o Diabo tentou a todo custo foi impedir o sacrifício da cruz pois, naquele momento da história, ele já podia deduzir que a crucificação não seria o fracasso de Jesus, antes, lá seria o começo de nossa vitória.
  2. Ele entregou-se completamente. Uma das heresias mais antigas que o Cristianismo precisou enfrentar foi a afirmação de que Jesus não sentia nada enquanto estava no processo de crucificação. Esta era uma tese do gnosticismo; para os adeptos dessa corrente herética, especialmente no evento do Calvário, Jesus não experimentou sofrimento algum, isto é, não sentiu dor física. Ora, se não havia corpo material, não existia sofrimento e sem dor os momentos da crucificação passaram-se sem qualquer incômodo para o Salvador. João é uma forte voz de denúncia contra a heresia gnóstica (1 Jo 4.2,3; 2 Jo 7).
   Outra vertente do gnosticismo defendia que a ressurreição de Jesus teria sido apenas espiritual e não corpórea, uma vez que, para esse grupo herético, o corpo era a sede de todos os males e deficiências da humanidade. Essas duas heresias procuram atacar a importância do sacrifício vicário de Jesus, pois, se não houvesse plena identificação de Jesus conosco, nossa salvação não seria possível (Hb 2.18; 1 Pe 2.24; 3.18). Por outro lado, como bem já afirmou Paulo, se a ressurreição não fosse uma realidade, não haveria qualquer sentido na fé cristã (1 Co 15.13-21).
   3. Assim como Ele fez, façamos nós também.
Em 1 Pedro 2.19-25 encontramos uma das mais contundentes afirmações do Novo Testamento sobre o imperativo de nossa identificação com Jesus e sua opção por sofrer pela justiça. Há em nossa sociedade contemporânea – de modo especial na brasileira – um anseio coletivo por justiça; esperamos que as instituições cumpram seu papel social, que os governos empenhem-se no serviço da população, e que as leis e julgamentos espelhem o desejo de um mundo melhor. Infelizmente, não é isso que constatamos. A visão que opera neste tempo está morta e enterrada em uma estrutura maligna (1 Jo 5.19). Por causa disso, muitos justos e santos padecem em virtude de procedimentos imorais, mas respaldados pela lei. Diante desse quadro desanimador, o que fazer? Render-se à lógica do mundo e revidar injustiças? Não, jamais! Devemos encarar nossa chamada martírica, isto é, nossa simultânea vocação de testemunhas e mártires, e desta forma manifestar Cristo o tempo todo nesse mundo, e se necessário, sacrificarmo-nos – assim como Jesus – pela justiça, verdade e bondade. O sacrifício de Jesus é único e insuperável, e nossa doação deve ser contínua e resignada.
 
II – A EXPIAÇÃO
   1. A expiação e a salvação. O ato expiatório define-se como a atitude realizada com a finalidade de “tirar de sobre alguém ou de si” a culpa que lhe é atribuída. Segundo a lógica social do povo de Israel, não bastava a alguém que cometeu um delito a restituição e/ou restauração proporcional do dano causado ao seu próximo (Êx 22.1-15); era necessário também um sacrifício expiatório diante do Senhor para retira-lhe o peso de condenação que havia em virtude de seu pecado (Lv 6.1-7). Essa característica da sociedade judaica demonstra-nos com clareza que, em última instância, toda injustiça contra o próximo também é um pecado contra o próprio Deus (Sl 140.8-13).
  Cerimonialmente, o Antigo Testamento é repleto de referências a esse tipo de ato, inclusive com a instituição de uma festividade específica na qual se celebrava a “desculpabilização” de todo o povo – o Dia da Expiação (Lv 23.26-32). Como bem anunciou João Batista (Jo 1.29), o sacrifício de Jesus é um ato expiatório em nosso favor, isto é, na cruz – que era nossa – o Salvador substitui-nos e assim retirou toda a condenação que havia contra nós. Em Cristo Jesus, somos salvos da condenação eterna. A expiação é o ato de materialização da graça de Deus em nosso favor.
   2. Um amor que não tem limites ou sobre a expiação ilimitada. Um dos pontos centrais de nossa soteriologia é a defesa de que o sacrifício expiatório de Jesus tem amplitude universal; dito de outra forma, a defesa da expiação ilimitada implica a crença de que, através da morte de Jesus na cruz do Calvário, a humanidade inteira ganhou a oportunidade de reconciliar-se com Deus (2 Co 5.19). Cristo não se sacrificou apenas por alguns, mas por toda a humanidade (1 Tm 2.4). Um dos títulos pelos quais Jesus é chamado na Escritura é de “Salvador do mundo” (Jo 4.42). Aquilo que era impossível de ser recebido por qualquer indivíduo (Mc 10.23-27), uma vez que estávamos afastados de Deus em virtude de nossas transgressões e ofensas (Cl 2.13), é graciosamente oferecido a nós por Jesus Cristo. O que o Mestre realizou é tão inacreditável que chega a nos constranger, impulsiona-nos a tomar uma atitude, tamanho é o seu amor por nós (2 Co 5.14,15). Por esta ação do Salvador torna-se mais evidente ainda a culpabilidade daqueles que rejeitam o valor da expiação (Hb 5.9; Mc 16.16), não restando a esses nada a mais que uma terrível expectativa de condenação e morte (Hb 10.26,27).
  3. Os efeitos práticos da expiação. A compreensão plena da expiação de Jesus em nosso favor concede-nos a capacidade de autoavaliarmo-nos melhor. Não há em nós mérito algum com relação a obra da salvação, tudo vem do amor e benevolência de Cristo (Ef 2.8). Por isso, todas as vezes que nosso inconformado coração quiser murmurar diante de Deus por não ter alguma coisa que muito tenha desejado, devemos lembrar que aquilo que era necessário para nossa felicidade já temos recebido de Cristo, a salvação (Lc 10.20), o resto é efêmero, transitório e passageiro (Mc 4.19). Toda a humanidade havia se extraviado em virtude do pecado (Rm 3.23), porém, a expiação de Jesus é exatamente para toda a humanidade pecadora (1 Tm 1.15). Na perspectiva da salvação, somos todos iguais, pois sendo universalmente não merecedores, o Mestre sacrificou-se pelo mundo inteiro.
 


III – O VALOR DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
  1. Uma dívida que ninguém mais poderia pagar. Nossa condição de Queda era algo impossível de ser superado por nós mesmos. Dito de outra forma, não havia – nem há – nada que pudéssemos fazer para alterar nosso estado de filhos da ira (Ef 2.3). O rumo natural de nossa existência, contaminada pelos efeitos da Queda, nos conduziria a uma eternidade de condenação (Jo 3.18).
   A possibilidade de algum tipo de sacrifício substitutivo estava bem distante da realidade, uma vez que todos estávamos encerrados debaixo da prática contumaz do pecado (Sl 51.5) e, por consequência, destinados à condenação (Rm 3.23). Com a chegada de Jesus, a prática de sacrifício de animais em substituição ao pecado das pessoas (Lv 16), encontrada no Antigo Testamento, foi substituída (Mt 9.13). E que dívida era essa que tínhamos para com Deus? Devemos nossa existência ao Criador, e depois da Queda da humanidade, tornamo-nos merecedores da punição eterna imediatamente, mas, por muito ter compaixão de nós, o Eterno concedeu-nos permissão para continuarmos vivendo, mas consciente da manutenção de uma dívida que precisava ser paga. Cristo Jesus é o perfeito sacrifício que quita o preço de nossa condenação e apresenta-nos a possibilidade real de vivermos salvos (Mt 18.23-35).
  2. Sobre uma visão do apocalipse. Um dos momentos bíblicos que melhor expressão essa nossa situação espiritual desesperada e necessitada de salvação é descrito através da epifania de João, logo em uma das cenas iniciais do Apocalipse. Em Apocalipse 5.1-5, o arrebatado João chora muito diante do doloroso fato de não haver ninguém, nenhum ser, que pudesse abrir o livro selado. E por que não se podia abrir o livro? Porque não havia dignidade suficiente em nenhum ser em todo o cosmos que lhe conferisse a autoridade para desatar os selos. É neste paradoxal momento que o Cordeiro de Deus, ressuscitado como Leão da Tribo de Judá, manifesta-se se revelando digno e capaz de abrir o livro. Essa narrativa demonstra-se muito rica de significados quando percebemos que – de uma só vez – ela reporta-se ao futuro e ao passado. Essa é, na verdade, uma das possíveis chaves-de-leitura para todo o Apocalipse: Só pode vislumbrar o futuro quem tem clareza sobre o passado. Somente seremos capazes de compreender a magnitude do ato vicário de Jesus se formos igualmente competentes em nossa percepção da fragilidade humana, na autoavaliação de nossa condição pecadora (Rm 7.24).
  3. Aquela cruz era minha. O caráter vicário, isto é, substitutivo do sacrifício de Jesus, é algo incomparável. Como bem argumenta Paulo em Romanos 5.7,8, oferecer-se para salvar a vida de pessoas boas, que amamos e que nos amam, é algo compreensível e dentro de uma lógica relacional. O que Jesus fez, no entanto, foi muito mais radical que isso; Ele demonstrou seu amor por nós sem exigir nada em troca, sem esperar retribuição alguma, por uma simples questão: o que nós poderíamos dar como retribuição à altura do sacrifício de  Cristo? De fato nada (Mt 18.25)! E isto por dois motivos básicos: primeiro por que nenhum ato que possamos realizar, coisa alguma que exista em nós mesmos, são capazes de servir como “moeda de retribuição” pelo que o Senhor fez por nós. E em segundo lugar, por que o ato de Jesus foi todo construído a partir do amor, e esse amor do Salvador é um amor sacrificial (Jo 10.15-17). Na cruz, Cristo destruiu toda autoridade do maligno sobre nós (Cl 2.14); estávamos mortos e fomos vivificados (Ef 2.5). A nossa cruz Ele carregou, a nossa dor Ele sofreu, a nossa vitória eterna Ele alcançou (Is 53.1-11).
 
SUBSÍDIO 1
“Quatro palavras para a salvação. Há quatro grandes palavras doutrinárias empregadas na Bíblia para nos revelar a extensão do valor da morte de Jesus, isto é, do seu sangue remidor, para tirar os nossos pecados. Tão vasto e infinito é o alcance da obra efetuada por Jesus que um só vocábulo das Escrituras não pode resumi-la.
  A palavra ‘expiação’ aplica-se em relação ao pecado em se tratando da salvação quanto ao seu alcance, que é infinito (Sl 103.12; Is 53.10). Já ‘redenção’ diz respeito à salvação em relação ao pecador e seu pecado. Outro termo, ‘propiciação’, aplica-se à salvação quanto à transgressão; isto é, a salvação considerando o ser humano como o transgressor. E a quarta palavra é ‘imputação’, que se relaciona com a salvação quanto ao seu ‘creditamento’. Ou seja, a justiça de Deus ‘lançada em nossa conta’, pela fé no próprio Deus (cf. Fp 4.17; Mt 6.12; Fm v.18; Rm 4.3).
Portanto, a salvação é tão grande e tão rica que uma só palavra não abarca o seu significado! Glória a Deus!
  Tecnicamente, a palavra ‘expiar’ – hb. kapar – significa ‘encobrir’, ‘cobrir’, ‘ocultar’, ‘tirar da vista’. A primeira menção dessa palavra nas Escrituras está em Gênesis 6.14 (hb. kapar, ‘betumarás’, ARC; ‘calafetarás’, ARA) e ilustra muito bem o seu emprego através da própria Bíblia, como a Palavra de Deus” (GILBERTO, Antonio. et al. Teologia Sistemática Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p. 353).
 
SUBSÍDIO 2
“Avaliação Resumida da Salvação Universal dos Infantes independentemente da sua Fé
Um mérito desta posição é que ela tanto satisfaz a justiça de Deus, quanto presta honra à sua onibenevolência. Além disso, ela apresenta uma base bíblica concebível. Todavia, os oponentes têm levantado diversas críticas a ela. Primeiro, os críticos argumentam que, de acordo com esta posição, os infantes são salvos sem precisar de fé, ao passo que a Bíblia parece ensinar que a fé é condição necessária para se receber o dom da vida eterna (por exemplo: Jo 3.36; At 16.31; Hb 11.6).
   Em resposta, como já mencionamos, algumas pessoas colocam que a fé é um requisito padrão, mas não absoluto para a salvação. Ou, que ela pode ser absolutamente necessária nesta vida para aqueles que puderem exercer a faculdade de crer, mas não para aqueles (como os infantes) que não puderem fazer uso dela. Para aqueles que morrerem antes da idade da responsabilidade, a escolha poderia ser adiada para a vida futura; isto em nada menospreza as exortações enfáticas da Bíblia àqueles que podem exercer a faculdade de crer: eles precisarão crer antes de morrer (cf. Jo 3.18, 36; 5.24; Hb 9.27)”(GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. 1.ed. Vol 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. p. 357).
 


CONCLUSÃO
Somente a manipulação das trevas no coração da humanidade pode fazer as pessoas não reconhecerem que não apenas o sacrifício do calvário é único, assim como o próprio Cristo Jesus é inigualável. Viva a salvação!
 
HORA DA REVISÃO
1. Porque em vários momentos do processo de crucificação, Jesus é instigado a “salvar a si mesmo” evitando assim a crucificação?
Porque se o Mestre desistisse do sacrifício do calvário nossa salvação estava perdida.
 
2. Como se pode definir, de modo sintético, o que é a expiação?
A expiação é o ato de materialização da graça de Deus em nosso favor.
 
3. Que textos da Escritura podem ser utilizados para fundamentar a doutrina da expiação ilimitada?
Tito 2.11; 1 Timóteo 2.4; 2 Coríntios 5.19; João 4.42.
 
4. Apresente três efeitos práticos derivados da obra da expiação.
Concede-nos a capacidade de autoavaliarmo-nos melhor, demonstra o quanto somos universalmente iguais e denuncia que todo tipo de arrogância e presunção é fútil.
 
5. Porque não somos capazes de oferecer nada a Jesus em troca de seu sacrifício vicário?
Primeiro em virtude de nossa condição pecaminosa, e em segundo lugar porque tudo o que Jesus fez foi por amor, sem exigir nada em troca.

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