É natural que algumas atitudes de seu filho deixem
você contrariado ou mesmo causem revolta. Contudo, não é
sábio tachá-lo de indecoroso, sem-vergonha ou mau-caráter. É
preciso separar a atitude do momento, o ato descontinuado,
do caráter permanente da criança.
Essa frase transmite a ideia de que seu filho é lascivo,
indecente, obsceno e de personalidade duvidosa. Dá a
entender um comportamento que infringe as regras do bom
senso. Declara ainda insensatez premeditada, principalmente
quando a afirmação vem realçada pelo tom de voz raivoso.

Consequências
Um sentimento de vingança contra os pais começa a
germinar e tende a se tornar cada vez mais forte. A indecência
é a falha moral pela qual ninguém deseja ser conhecido.
Essa frase decreta o perfil de alguém que está em
desenvolvimento. A criança passa a acreditar que não tem
pudor, e isso pode abrir uma porta para a relativização das
coisas, uma vez que a criança introjeta a ideia de que
realmente é perversa. Os promíscuos, em geral, são pessoas
que ouviram assertivas semelhantes em profusão, as quais
determinaram seu caráter e forjaram sua mente. Não há nessa
censura interdito, regra ou norma que regule os atos da
criança. O único efeito é que a crítica acaba pavimentando a
estrada para a irresponsabilidade.

O que dizer?
Diante de falhas morais, equívocos éticos, simulações,
mentiras, omissões, indecências e situações constrangedoras,
chame seu filho para uma conversa séria. Lembre-o de que
existem limites, reedite as regras, porém, jamais, prediga o
mal.

FONTE: 50 Coisas que os pais nunca
devem dizer aos filhos

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