Se o pregador João Batista vivesse hoje, como seria o seu “visual”?
Tudo bem, tudo bem… Eu sei que não vestiria pêlo de camelo. Quanto ao
cinto de couro, creio que esse acessório ele até usaria. E sua alimentação? É
claro que não comeria gafanhotos e mel silvestre. No entanto, tenho certeza
de que ele procuraria coisas compatíveis. Não seria extravagante quanto ao
traje e à alimentação.
Aliás, tenho tido o desprazer de conhecer alguns obreiros que
apreciam, além da carne (churrasco), a obra da carne chamada glutonaria.
Comem, comem, comem… E, parecendo insaciáveis, comem mais, e mais, e
mais, e mais um pouco… Não precisamos comer mel silvestre e gafanhotos,
mas também não temos a necessidade de exagerar, não é mesmo?
Voltando ao artigo, estranhei, finalmente, a afirmação do tal pregador
de que ele é moderno, e não mundano, haja vista ter demonstrado
desconhecer princípios elementares da Palavra de Deus. Afinal, há coisas
que, a despeito de não serem pecados, propriamente, prejudicam a nossa
comunhão com Deus, sendo embaraços na vida do obreiro (Hb 12.1).
fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi