JESUS PROVOU A MORTE ESPIRITUAL?

Terceiro motivo. Eis outra afirmação do senhor K.H.: “O Senhor é um
Deus de fé. Tudo o que tinha a fazer, fê-lo pela Sua Palavra” (Zoe: A Própria
Vida de Deus, Graça Editorial, p.51).
Que Deus comunica-nos a fé não há dúvidas (Rm 10.17; At 16.14).
Mas Ele não precisa de fé. Fé em quem? Fé para quê, se é o Todo-Poderoso?
Deus criou todas as coisas pelo poder da sua Palavra (Hb 11.3), mas o
senhor H. tenta convencer os seus leitores de que a Palavra do Senhor, na
verdade, foi uma confissão positiva, uma palavra rhema. Daí os seus
seguidores costumarem citar, equivocadamente, esse versículo de modo
errado: “Pela fé, os mundos foram criados pela palavra de Deus”, ao invés
de: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram
criados”. A fé, nesse caso, é nossa, para entender, e não do Todo-Poderoso!
Quarto motivo. O papai H. declarou: “Jesus se tornou como nós
éramos: separado de Deus. Porque provou a morte espiritual por todos os
homens. Seu espírito, seu homem interior, foi para o inferno em nosso
lugar… A morte física não removeria os nossos pecados. Provou a morte por
todo homem — a morte espiritual” (O Nome de Jesus, Graça Editorial,
p.25).
De onde alguém pode ter tirado tamanha inverdade! Teria Jesus se
separado de Deus em razão de possuir uma vida pecaminosa? Ora, morte
espiritual implica afastar-se do Senhor em decorrência do pecado (Is 59.2;
Rm 3.23), e Jesus nunca pecou. Ele foi feito pecado por nós (2 Co 5.21), e
não pecador, e levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro (1 Pe
2.24), recebendo em sua carne a punição que a nós convinha (Is 53.4,5). Isso
jamais pode ser equiparado à morte espiritual, haja vista o Senhor nunca ter
pecado (Hb 4.15).
Jesus não se tornou como nós éramos, pois isso implicaria reconhecer
que Ele se fez pecador, e não pecado. Quando estudamos, sem preconceito,
com calma e em oração, os textos de 2 Coríntios 5 e Filipenses 2.6-8,
desaparecem as dúvidas quanto ao fato de o Senhor ter-se feito pecado,
levando sobre si todos os nossos pecados, e não pecador, morrendo
espiritualmente. Mas essa afirmação falaciosa de K.H. não foi por acaso; ele
tinha em mente outras heresias ainda maiores.

 

fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi

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