Sabemos que o Diabo já está julgado (Jo 16.11). Mas ele só será
esmagado debaixo de nossos pés no futuro (Rm 16.20; Ap 20.1-3,10). Por
isso, a nossa postura deve ser de resistência, com as armas que recebemos de
Deus (2 Co 10.4,5; Ef 6.10-18), e não de ofensa ao príncipe das trevas (1 Pe
5.8,9). E essa oposição deve ocorrer por meio de sujeição a Deus (Tg 4.7), e
não mediante xingamentos ao Adversário.
Cantores-ídolos e animadores de auditório gostam de frases de efeito
como: “O Diabo está debaixo dos meus pés. Se quiserem vê-lo, olhem para a
sola do meu sapato”. Dizem que amarram Satanás e o esmagam, e propagam
a idéia de que devemos achincalhá-lo, referindo-se a ele como um ser fraco,
incapaz, que nada pode fazer contra os servos de Deus.
Entretanto, precisamos ser realistas e equilibrados. Não podemos
ignorar que o Inimigo tem permissão para investir contra a vida dos salvos:
“Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados…”
(Ap 2.10). Em 2 Coríntios 2.11, está escrito:”… não ignoramos os seus
ardis”. Além disso, o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo,
asseverou: “Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo
menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu” (1 Ts 2.18).
Devemos andar como Jesus andou (1 Jo 2.6). E Ele, ao ser tentado
pelo Inimigo, valeu-se apenas da Palavra de Deus, sem ofendê-lo ou chamá-
lo para a briga. Tão somente disse “Está escrito” e citou a Palavra (Mt 4.1-
11). Da mesma forma, o arcanjo Miguel, que talvez seja mais poderoso do
que o próprio Satanás, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele (Jd
v.9). Quem somos nós para fazer isso?
O grande problema dessa ilusória canção é que ela leva até crentes
com a vida em pecado a se sentirem vitoriosos sobre o Inimigo! Contudo, se
não se arrependerem, passando a andar segundo a vontade de Deus, estarão
perdendo tempo!
Seus gritos não serão melhores do que os de torcedores de futebol! E o
Adversário continuará rindo deles! Lembra-se de Sansão? Pensou que
venceria os inimigos como dantes, ignorando os seus pecados contra Deus…
Que decepção!

 

fonte: Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar – Ciro Sanches Zibordi

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