LIÇÃO 7- Sobre a vingança e o amor

MEDITAÇÃO

 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens. (Rm 12.17

 
REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA 
 SEGUNDA – Romanos 12.9-21
 TERÇA – Provérbios 20.22 
 QUARTA – Provérbios 24.29 
 SEXTA – Salmos 112.5 

 SÁBADO – 1 Coríntios 13.1-7

TEXTO BÍBLICO BASE

38 – Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente, 
39 – Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; 
40 – e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, larga-lhe também a capa; 
41 -e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. 
42 – Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes. 
43 – Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. 
44 – Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, 
45 – para que sejas filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. 
46 – Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
47 – E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? 

48 – Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.

INTERAGINDO COM O ALUNO 

Esta lição apresenta princípios do Reino de Deus que chocam-se frontalmente com o senso comum da sociedade de nossa época, assim como aconteceu com a sociedade da época de Jesus. Isso porque Jesus fala aqui de não reagirmos às agressões dos inimigos e ainda amá-los e orarmos em favor deles.                 Explique aos seus alunos que não é fácil mesmo viver esses princípios ensinados por Jesus, mas é, sim, possível. Em primeiro lugar, somente aqueles que um dia passaram pela conversão em Cristo, permitindo a ação do Espírito Santo de Deus em suas vidas, têm a possibilidade de viver esses princípios em sua plenitude, pois foi gerada neles, desde o dia em que entregaram-se a Cristo, uma nova natureza. Só com a natureza antiga, pecaminosa, o ser humano nunca atingiria os ideais do Reino de Deus. Para isso, é preciso uma nova natureza, de ordem espiritual. E em segundo lugar, lembre aos seus alunos também que quando passamos, como cristãos, por dificuldades, podemos buscar forças em Deus, que derramará o seu amor em nossos corações (Rm 5.5) para nos dar condições de cumprir a sua vontade. 

objetivos

Na lição de hoje, sua aula precisa atingir os seguintes alvos: 
1 Enfatizar aos seus alunos que o cristão não deve ser litigioso e deve ser generoso;
2 Explicar que o amor do cristão deve ser como o amor de Deus, estendendo-se também para os seus inimigos; 
3 Conscientizar seus alunos de que o cristão é chamado para viver uma vida de perfeição em Cristo. 
 
PROPOSTA PEDAGÓGICA 
A lição de hoje constitui-se uma excelente oportunidade para você clarificar na mente de seus alunos alguns dos princípios mais elevados do Reino de Deus, e que envolvem o amor aos inimigos, a renúncia, o perdão, a compaixão, a generosidade, a liberalidade e o desprendimento. Para ilustrar esses princípios, reúna resumos de histórias e belas experiências de grandes homens de Deus do passado que encarnaram esses princípios. Essas histórias enriquecerão ainda mais a sua aula e, com certeza, inspirarão os seus alunos a viverem os ideais do Reino de Deus. Lembre-se que, como professor de discipulado, você deve não apenas orientar os seus alunos e esclarecer suas dúvidas, mas também estimulá-los, inspirá-los a viverem os valores do Evangelho no dia a dia de suas vidas.

 INTRODUÇÃO 

Na lição de hoje, Jesus lembra o princípio básico de justiça na lei de Moisés, representado na expressão “Olho por olho e dente por dente” (Êx 21.24; Lv 24.20; Dt 19.21). Ao estabelecer esse princípio no Antigo Testamento, em nenhum momento Deus estava encorajando os homens a saírem por aí retribuindo todas as agressões que sofressem. O objetivo divino era evitar que criminosos recebessem penas maiores que os seus crimes cometidos, controlando os excessos, tão comuns no antigo Oriente Próximo. Tratava-se da defesa do que hoje é conhecido como princípio penal da proporcionalidade da pena em relação ao crime. É um princípio correto e justo. Porém, Jesus, não condenando o princípio legal, apresenta, por sua vez, uma alternativa mais elevada para os seus discípulos: a não retaliação. E em seguida, enfatiza o amor como algo a ser estendido não só a quem nos ama, mas também aos nossos inimigos (Mt 5.43-48).

1. A VINGANÇA NÃO É DE CRISTO 

    1.1. A outra face, a capa, a segunda milha e o emprestar. Quando Jesus usa a figura do “dar a outra face”, do “dar a capa” e do “andar a segunda milha”, Ele não está sendo literalista, mas está usando essas figuras fortes para enfatizar um princípio: o cristão não deve ser litigioso. Ele não deve ser retaliador, não deve retribuir o mal com o mal, mas deve ser perdoador, pacificador, não beligerante, e sim superior em suas ações. Ele não deve se igualar ao agressor, descendo ao seu nível, contra-atacando com outra agressão, mas deve buscar a paz, a conciliação. Da mesma forma, quando Jesus fala de “dar a quem pedir” e “não se desviar daquele que quer que lhe empreste” (Mt 5.42), Ele não está dizendo que o cristão deve sair por aí dando dinheiro a qualquer um que lhe pedir, mas, sim, que deve ser generoso; que estando em condições de dar e emprestar, e a causa sendo justa, o cristão deve, sim, dar e emprestar. Mas tal não pode ser um amor burro, tolo, imprudente, leviano, mas um amor sábio. O amor é prudente (1 Co 13.4-6). 
     1.2. A “vingança” na Bíblia. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos, encontramos muitas passagens que falam de vingança como algo positivo, notadamente as passagens que se referem à vingança divina – fato que, às vezes, causa uma certa estranheza ao leitor hodierno da Bíblia. Isso porque o termo vingança traz à nossa mente a ideia de algo que não tem um valor ético louvável. Como, então, entender essa discrepância?
A questão é que o termo vingança, em si mesmo, em seu sentido original e não com a conotação popular que ganhou com o passar do tempo, nada mais é do que castigar ou punir alguém de quem recebemos uma lesão real, seja ela uma lesão em palavras ou atos. É nesse sentido que o termo aparece muitas vezes na Bíblia. Nesses casos, vingar significa literalmente defender, indenizar, compensar, desafrontar, isto é, responder justa e proporcionalmente a uma lesão genuína. Resumindo, vingar, nesses casos, significa fazer justiça. É como quando afirmamos nos dias de hoje que quando um criminoso é condenado na justiça pelo seu crime, a pessoa que foi lesada por ele e a sociedade são vingadas.                 Vingança, portanto, em seu sentido original usado na Bíblia, só aparece como um mal quando é 
(1) fruto de um senso distorcido de justiça, 
(2) aplicada desproporcionalmente e 
(3) aplicada pelos meios e pelas pessoas erradas. 
Vingança nessas condições é o que chamamos de vingança no sentido popular usado hoje em dia: é fazer justiça pelas próprias mãos, sem um julgamento justo e sem regras que respeitem os direitos do acusado. Ora, a Bíblia condena esse tipo de coisa. Aliás, a sociedade ocidental condena essa vingança porque seu sistema jurídico foi erigido sobre os princípios judaico-cristãos. Portanto, o termo “vingança” na Bíblia nem sempre significa mero revanchismo, resposta ilegal ou desproporcional a um ataque que sofremos ou retribuir uma maldade com outra maldade. Depende muito do contexto onde ela se encontre no texto sagrado. Na maioria das vezes em que o termo aparece na Bíblia, o sentido é apenas de fazer justiça, como no caso de Apocalipse 6.10, onde a vingança é executada pelo Justo Juiz: Deus. 
     1.3. Cristo e o perdão. A Bíblia, de forma geral, desestimula os servos de Deus a buscarem vingança (no sentido original bíblico) aqui na Terra. Em lugar disso, estimula os servos de Deus a exercerem o poder do perdão – e isso não só no Novo Testamento, mas no Antigo Testamento também (Lv 19.18), de maneira que quando Jesus estava orientando seus discípulos a não retribuírem o mal com o mal, mas perdoarem e serem bondosos com os que os maltratavam, Ele não estava, na verdade, falando de nada que fosse completamente estranho à lei mosaica. Sim, a lei mosaica legitimava o “olho por olho”; ela não o condenava. Porém, ela também apresentava o perdão como uma alternativa (Lv 19.18). Jesus, por outro lado, colocou o perdão em primeiro plano. E mais: seguindo o princípio da justiça mais elevada, de que falamos na Lição 3 desta revista, Ele foi além, condenando de forma geral o retribuir o mal com o mal. Ou seja, a vingança não é de Cristo. 
      1.4. Cristo não desautorizou de forma geral a reparação legal. Quando Jesus diz para seus filhos preferirem sofrer o dano em vez de procurar repará-lo, não está desautorizando de forma geral a reparação legal, muito menos a reparação via justiça secular em casos graves. Ele mesmo citou como bom exemplo o caso de uma viúva que importunava um juiz iníquo para que este julgasse com correção a sua causa, e seu dano fosse finalmente reparado legalmente (Lc 18.1-8). O que Jesus estava querendo dizer é que nunca devemos fazer justiça com as nossas próprias mãos e que devemos relevar as injustiças e maus tratamentos do cotidiano, que sofremos eventualmente no dia a dia. E mais: que devemos também confiar que o Senhor, que é o Justo Juiz, e que também foi ofendido por aquela ofensa ou ataque a seus filhos, irá vingar (julgar, compensar, reparar, punir, castigar) o mal feito contra seus filhos. Há também o fato, frisado nas Sagradas Escrituras, de que, independente de a punição secular ser dada ou não ao ofensor, o cristão ofendido deve sempre perdoar o ofensor e não retribuir o crime com outro crime, a maldade com outra maldade, o erro com outro erro. Não retribuir o mal com o mal não quer dizer que, cometido um crime contra mim, minha família ou próximos, não devamos denunciar o crime para que o criminoso seja preso e condenado pelos seus crimes. Não retribuir o mal com o mal quer dizer: “Não haja com ele da mesma forma que ele agiu com você. Não retribua a maldade com maldade, injustiça com injustiça. E, apesar de tudo, não guarde mágoa ou rancor, mas perdoe e siga em frente”. 
    1.5. 0 poder do perdão. O perdão exerce um poder transformador tanto sobre a vida de quem é o ofendido quanto de quem é o ofensor. Sobre o ofendido, tem o poder de curar a ferida aberta; e em relação ao ofensor, tem o poder de fazer com que reflita sobre seus atos, caia em si, arrependa-se e mude seu comportamento. O amor constrange.’ O amor transforma. Mas, para isso, deve ser um perdão, um amor, não só em palavras, mas também em obras (Rm 12.20), o que só é possível pela ação do Espírito Santo em nossas vidas (Rm 5.5). 
 
 AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
 ‘“Sede vós perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos céus’ (Mt 5.48). Este parece ser um conselho desesperador, mas a interpretação correta é que, na esfera humana, devemos ser perfeitos, assim como Deus é perfeito na esfera divina. Este é o alvo e o objetivo da vida cristã. O contexto imediato [dessa passagem] sugere que ‘perfeito’ deva ser interpretado como perfeição em amor. Isto pode ser experimentado na vida aqui e agora (1Jo 2.5; 4.12,17,18). […] A perfeição transcendente do amor de Deus é vista em (1) sua universalidade, pois todos os homens estão incluídos; (2) em sua compaixão, pois Ele a estende aos ímpios e indignos, incluindo aqueles que não o amam em retribuição; (3) em sua praticidade, pois busca ativamente o bem-estar deles enviando a chuva e o sol – e, acima de tudo, enviando o seu Filho. Somente quando o nosso amor é assim perfeito é que eie pode ser considerado sobrenatural e verdadeiramente cristão. Tal amor não é só o nosso dever atual, mas o nosso privilégio atual, através do poder do Espírito. Sem ele, o que fazemos mais do que os outros? Deus graciosamente concede a todos aqueles que o buscam um amor perfeito por Ele e por sua vontade. Depois disso, o cristão busca uma manifestação ainda mais perfeita desse amor em sua vida e conduta. Por ser mos finitos, essa perfeita manifestação nunca será completamente alcançada neste mundo, mas cada seguidor consagrado de Cristo deve constantemente se esforçar para alcançá-la (Fp 3.12-14)” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 10. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.62). 
 
2. AMAR O PRÓXIMO É AMAR A DEUS 
    2.1. Amai a vossos inimigos. Jesus tratou antes do tema da vingança justamente porque Ele queria, na sequência, falar sobre amar os nossos inimigos. O interessante é que Jesus, ao citar o mandamento “Amarás o teu próximo” (Mt 5.43a), que se encontra no Antigo Testamento justamente naquela passagem que também condenava a vingança (Lv 19.18), acrescentou em seguida “…e aborrecerás o teu inimigo” (Mt 5.43b), o que não está escrito em parte alguma do Antigo Testamento. A razão para isso é que Jesus estava chamando a atenção dos seus discípulos para um acréscimo que os mestres judeus de seus dias haviam feito e que consideravam uma fiel interpretação do texto sagrado. Segundo eles, o próximo que eles deveriam amar e do qual nunca deveriam se vingar era o seu próprio povo, os da sua religião, e não as pessoas de forma geral. É verdade que há passagens do Antigo Testamento que dá margens para essa interpretação, mas também é fato que não há nenhuma ordem explícita de odiar os inimigos no Antigo Testamento. Jesus, por sua vez, condena explicitamente esse acréscimo, afirmando que devemos, sim, amar os nossos inimigos, aqueles que nos maltratam e perseguem, sejam ou não do nosso povo, família, grupo ou fé. 
     2.2. Deus é compassivo com todos: devemos ser como Ele. O próprio Deus, conforme frisa Jesus, mesmo condenando a impiedade, pela sua graça e misericórdia, concede sol e chuva para justos e injustos igualmente (Mt 5.45b). Ora, se somos filhos de Deus, se o amamos mesmo como nosso Pai e Senhor, devemos agir como Ele (Mt 5.45a). Ou seja, amar o próximo é amar a Deus. 
 
 AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
 ‘“ Não resistais ao mal’ (Mt 5.39). Jesus não está falando contra a administração da correta justiça aos malfeitores (Rm 13.1-4). Os versículos que se seguem (w.43-48) indicam que Ele se refere ao caso de amarmos os nossos inimigos (v.44; Lc 6.27). Não devemos reagir com espírito de ódio contra o mal praticado contra nós, mas de maneira que demonstre que possuímos valores centrados em Cristo e no seu Reino. Nosso tratamento para com aqueles que nos fazem mal deve ser de tal modo que os leve a aceitar Cristo como ,seu Salvador. Como exemplos desse espírito, compare Gênesis 13.1-13 com Gênesis 14.14, e Gênesis 50.19-21 com Gênesis 37.18-28. Veja também 1 Samuel 24.26, Lucas 23.34 e Atos 7.60” (STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1395). 
 
3. BUSCANDO A PERFEIÇÃO DE CRISTO 
    3.1. A nossa justiça não deve se igualar a dos publicanos. Os publicanos eram os cobradores de impostos para o Império Romano. Exatamente por sua função, mas não apenas por ela, pois costumavam ter também uma vida de devassidão, os publicanos eram considerados desprezíveis pela maioria dos judeus de sua época. Eles eram tidos “como estando no patamar mais baixo da escala da iniquidade” pelos judeus dos tempos de Jesus (Comentário Bíblico Beacon, vol.6. CPAD, p. 61). Logo, Jesus afirma que se os escribas e os fariseus defendiam que deveríamos odiar os nossos inimigos, eles estavam, na prática, defendendo uma ética que em nada se distanciava da ética dos publicanos (Mt 5.46,47). Ou seja, a justiça dos escribas e fariseus era tão baixa quanto à dos publicanos, a quem desprezavam. A nossa justiça, como filhos do Reino, deve exceder a de ambos. Devemos seguir o padrão do nosso Pai (Mt 5.48), que é o padrão de Cristo. 
    3.2. Chamados para sermos perfeitos. Não somos perfeitos, mas somos chamados para sermos perfeitos (Mt 5.48). A vida cristã, essencialmente, nada mais é do que isso: um processo constante de aperfeiçoamento operado por Deus em nossas vidas pela ação do seu Santo Espírito; um processo diário de santificação. E o nosso modelo nesse processo, o nosso alvo, o nosso padrão, é Cristo (Rm 8.28,29; Ef 4.12-16). Busquemos, pois, a perfeição de Cristo! 
 
 AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
 “A marca do verdadeiro filho ‘do Pai que está no céu’ (Mt 5.45) é ter o coração do Pai. Repare na acusação do irmão mais velho da Parábola do Filho Pródigo, em Lucas, o motivo de ele recusar amar seu irmão errante (Lc 15.25-31). Assim também Jesus exige amor incondicional. O perdão amoroso recebido de Deus requer que o perdão amoroso seja dado aos outros (Mt 6.12; 18.21-35)” (Stanley Horton (Ed.). Teologia Sistemática. Uma Perspectiva Pentecostal. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.48). 
 
CONCLUSÃO 

O padrão ético do cristão está bem acima do padrão ético do mundo. Simplesmente, esse padrão é o padrão de Deus. Logo, devemos honrar a Deus e nos tornar cada vez mais humildes pelo fato de termos o compromisso de pregarmos e vivermos os valores divinos neste mundo tão corrompido. Cristo é o nosso modelo. Sigamos, pois, o seu exemplo

VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO 

1 . O que Jesus estava ensinando ao usar as figuras da “outra face”, do “dar a capa” e do “andar a segunda milha”? 
 Ele está usando essas figuras fortes para enfatizar um princípio: o cristão não deve ser litigioso. Ele não deve ser retaliador, não deve retribuir o mal com o mal, mas deve ser perdoador, pacificador, não beligerante, superior em suas ações. Ele não deve se igualar ao agressor, descendo ao seu nível, contra-atacando com outra agressão, mas deve buscar a paz, a conciliação.

2. Quando é que o termo “vingança”, em seu sentido original na Bíblia, aparece em um sentido totalmente negativo, que é o usado hoje? 
Quando é fruto de um senso distorcido de justiça, aplicada desproporcionalmente e pelos meios e pessoas errados. 
 
3 . Jesus desautorizou de forma geral a busca por reparação legal? 
 Não. Ele mesmo citou como bom exemplo o caso de uma viúva que importunava um juiz iníquo para que este julgasse com correção a sua causa, e seu dano fosse finalmente reparado legalmente (Lc 18.1-8). 
 
4. Há algum texto do Antigo Testamento condenando a vingança? Se sim, qual? 
 Sim, há: Levítico 19.18. 
 
5. No que consiste, essencialmente, a vida cristã? 
 Ela é um processo constante de aperfeiçoamento operado por Deus em nossas vidas pela ação do seu Santo Espírito; um processo diário de santificação. 

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